Roberto Carlos (1991) – Roberto Carlos
NOTA: 1,2/10
Indo para o ano seguinte, mais um álbum foi lançado, basicamente trazendo as mesmas coisas de sempre. Após mais um disco ridículo, esse novo trabalho segue a tradição de trazer baladas românticas e mensagens positivas, com um monte dessas frases de autoajuda que você consegue encontrar num parachoque de caminhão. O álbum foi produzido majoritariamente por Mauro Motta e com uma pequena ajuda do Roberto Livi. A sonoridade foi a mesma de sempre, com arranjos refinados e aquela pasteurização que vinha desde a década anterior, ou seja, tudo continuou bastante comercial, só para tentar ter relevância. O repertório é o mais do mesmo, com um monte de canções românticas ou religiosas que são chatíssimas e que não são nem um pouco encantadoras. No fim, é outro trabalho terrível e que já não parecia ser novidade.
Melhores Faixas: (...)
Piores Faixas: Diga-me Coisas Bonitas, Todas As Manhãs, Pergunte Pro Meu Coração, Oh, Oh, Oh, Oh,
Roberto Carlos (1992) – Roberto Carlos
NOTA: 1/10
Mais um ano se passou, e, lógico, mais um disco do Roberto Carlos foi lançado, sendo este a continuação do seu antecessor. Após o álbum de 1991, o Rei queria tentar pelo menos inovar, mantendo a essência romântica que caracterizava sua música, incorporando novas influências e colaborando com renomados compositores e produtores, tudo isso devido ao destaque que teve ao gravar seu nome na Calçada da Fama em Miami, nos Estados Unidos (não é a de Hollywood). A produção, feita em grande parte por Mauro Motta, foi gravada em estúdios de ponta no Brasil e nos Estados Unidos para garantir uma sonoridade refinada e todas aquelas mesmas coisas de sempre. Não inovou em basicamente nada, tudo sendo mais do mesmo. Igualmente ao seu repertório, que novamente é horrível, com canções totalmente sem carisma. Em suma, é mais um disco horroroso e que, mais uma vez, não teve capricho.
Melhores Faixas: (.............)
Piores Faixas: Você Mexeu Com A Minha Vida, Mulher Pequena, De Coração, Dito e Feito, Dizem Que Um Homem Não Deve Chorar
Roberto Carlos (1993) – Roberto Carlos
NOTA: 3/10
Em 1993, o Rei lança mais um disco (que novidade), que dessa vez tentou equilibrar um pouco mais para não ficar só no romantismo. Após seus últimos trabalhos terem sido verdadeiros desastres, ele continuou com as temáticas românticas e espirituais, mas também trouxe algumas inovações, como uma releitura de sucessos do passado e colaborações com compositores e produtores renomados. A produção, feita por Mauro Motta, contém uma equipe técnica de peso, incluindo Edu de Oliveira na engenharia de som e Rod Fuller na masterização. A produção foi cuidadosamente elaborada para manter o alto padrão sonoro característico do cantor, com arranjos que transitam entre o Pop romântico e o Soft Rock, integrando elementos de música brasileira e latina. O repertório continuou a mesma coisa, bem ruim, só que, pelo menos, tem algumas faixas interessantes. Apesar de ser um disco ruim, ele, pelo menos, foi o que mais tentou ter algo melhor que seus antecessores.
Melhores Faixas: Nossa Senhora, Coisa Bonita
Piores Faixas: Hoje é Domingo (verdade Roberto), Obsessão, Mis Amores
Roberto Carlos (1994) – Roberto Carlos
NOTA: 1/10
No ano seguinte, Roberto Carlos lança mais um trabalho novo, que tentou ser ainda mais dinâmico. Após o seu antecessor, o Rei ganhou alguns prêmios, além de ter superado o número de vendagens de discos dos Beatles na América Latina, tudo isso com ele seguindo essa abordagem romântica e introspectiva, combinando temas de amor, espiritualidade e reflexões pessoais. A produção, feita pelo mesmo produtor de sempre, que continuou a trabalhar com a mesma equipe, conseguiu manter a qualidade sonora refinada. Aqui, a sonoridade ficou mais orquestrada e deixou de lado os momentos mais envolventes que aconteciam nos trabalhos anteriores, mas a falta de ritmo continua. O repertório é meio que igual ao anterior, com músicas românticas e religiosas, só que dessa vez todas bem ruins. Sério, tem música pra TAXISTA que é ridícula. Mas, enfim, é mais um álbum horroroso e que fez o Rei se aprofundar no fundo do poço.
Melhores Faixas: (.............)
Piores Faixas: Alô, Quero Lhe Falar Do Meu Amor, Quando A Gente Ama, O Taxista
Roberto Carlos (1995) – Roberto Carlos
NOTA: 2,7/10
Mais um ano se passou, e Roberto Carlos lança mais um disco que novamente trazia um material que poderia ser descartado. Após lançar mais um disco horroroso, que misturava romantismo com espiritualidade, Roberto aprofunda essas temáticas com novos arranjos e composições introspectivas, para não dizer que ele não tentou fazer algo diferente. A produção foi aquela mesma de sempre, com uma sonoridade totalmente cadenciada para destacar tanto as cordas quanto os arranjos modernos de teclados e sintetizadores, só que, claro, tudo não deixou de ser orquestrado, ficando aquela confusão de som modernoso com som orquestrado contemporâneo. O repertório novamente é fraquíssimo, contendo um monte de canções ridículas, principalmente uma que foi feita para mulheres que usam óculos (sério, não tinha a menor necessidade), mas ainda tem umas faixas boas. No final de tudo, é outro trabalho ruim e completamente sem ânimo.
Melhores Faixas: Quando Eu Quero Falar Com Deus, Quase Fui Lhe Procurar
Piores Faixas: Amigo Não Chore Por Ela, Nunca Te Esqueci, O Charme Dos Seus Óculos
Então é isso e flw!!!