sábado, 29 de março de 2025

Analisando Discografias - Deep Purple: Parte 1

                 

Shades of Deep Purple – Deep Purple





















NOTA: 1/10


Em 1968, surgia outra banda inglesa que, de certo modo, é importantíssima: o Deep Purple, que lançava seu álbum de estreia, o Shades of Deep Purple. A banda foi formada pelo guitarrista Ritchie Blackmore, pelo tecladista Jon Lord, pelo baterista Ian Paice, pelo baixista Nick Simper e pelo vocalista Rod Evans. Nessa fase inicial, seu som misturava Rock psicodélico, o nascente Hard Rock e elementos do barroco e da música clássica, muito influenciado pelo órgão Hammond de Jon Lord. Além disso, eles assinaram contrato com a gravadora Tetragrammaton. A produção foi conduzida por Derek Lawrence, com as gravações ocorrendo no Pye Studios, em Londres, em um curto período. O resultado foi um som cru, ainda sem a identidade definitiva do Hard Rock que desenvolveriam posteriormente. No entanto, a mixagem é porca, tornando a sonoridade uma verdadeira bagunça. O repertório é horroroso, cheio de canções tediosas. Enfim, é um disco ruim e chatíssimo, e era só o começo. 

Melhores Faixas: (...........) 
Piores Faixas: Hush, One More Rainy Day, Mandrake Root, Hey Joe

The Book Of Taliesyn – Deep Purple





















NOTA: 1/10


Alguns meses depois, o Deep Purple retorna lançando mais um disco, o The Book of Taliesyn. Após o Shades of Deep Purple e graças ao sucesso do single Hush, eles firmaram seu contrato com a gravadora, então decidiram fazer algo mais progressivo. O título do álbum faz referência a The Book of Taliesin, uma coleção de poesias galesas medievais atribuídas ao bardo Taliesin. A produção foi feita novamente por Derek Lawrence e mantém a sonoridade psicodélica e progressiva do álbum anterior, mas apresenta uma maior sofisticação nos arranjos e na instrumentação. Jon Lord, cada vez mais influenciado pela música clássica, incorpora passagens barrocas no órgão Hammond, criando um contraste interessante com os riffs mais diretos do Ritchie Blackmore. Só que tudo continuou bem chato, parecendo uma espécie de demo descartável do The Moody Blues. O repertório é horroroso, com canções cansativas. Em suma, é outro trabalho bem sem graça. 

Melhores Faixas: (............) 
Piores Faixas: Kentucky Woman, Listen, Learn, Read On, River Deep, Mountain High

Deep Purple – Deep Purple





















NOTA: 1,4/10


No ano seguinte, a banda lança seu 3º álbum de estúdio autointitulado, que trouxe algumas novidades. Após o The Book of Taliesyn, o Deep Purple decidiu mostrar uma abordagem mais ousada e complexa, distanciando-se do Rock psicodélico e aprofundando sua exploração do progressivo e da música clássica, mostrando a direção que a banda tomaria na formação seguinte, já que começaram a ir para o lado que futuramente chamariam de Hard Rock. A produção foi feita pela última vez por Derek Lawrence, apresentando um som mais elaborado do que os anteriores, refletindo a crescente confiança da banda em suas habilidades de composição e execução. Além disso, deram uma maior ênfase à instrumentação sofisticada, especialmente nos teclados do Jon Lord, só que ainda continuaram fazendo uma sonoridade muito chata e com falta de imersão. O repertório, novamente, é fraquíssimo, e as canções são enjoativas. Enfim, é outro trabalho ruim, mas que teve uma diversificação. 

Melhores Faixas: (.....zzzzzzzz....) 
Piores Faixas: Fault Line, Bird Has Flown, Lalena, Why Didn't Rosemary?

Deep Purple In Rock – Deep Purple





















NOTA: 1/10


Outro ano se passou, e o Deep Purple iniciava uma nova fase com seu 4º álbum, o Deep Purple in Rock. Após seu álbum autointitulado, o vocalista Rod Evans e o baixista Nick Simper foram substituídos por Ian Gillan e Roger Glover, respectivamente, encerrando o ciclo do Mark I e iniciando o Mark II, depois de se testarem no projeto Concerto for Group and Orchestra, uma fusão de Rock e música erudita composta por Jon Lord. O grupo abandonou as influências psicodélicas e barrocas dos primeiros álbuns para abraçar uma sonoridade mais crua e agressiva, caracterizada por riffs pesados e vocais explosivos. A produção foi feita por eles mesmos, com uma abordagem mais agressiva e voltada para capturar a energia bruta da banda, mas, apesar de terem sido essenciais para o Hard Rock e o Heavy Metal, ainda continuou sendo tedioso. O repertório, apesar de ter canções mais energéticas, é bem chatinho. Em suma, é um disco exaustivo e muito ruim. 

Melhores Faixas: (.............) 
Piores Faixas: Speed King, Hard Lovin' Man, Child In Time (uma cassetada de solos sonolentos)

Fireball – Deep Purple





















NOTA: 1/10


No ano seguinte, foi lançado seu 5º álbum, o Fireball, com a banda um pouco mais formatada. Após o Deep Purple in Rock, a pressão da gravadora Harvest, que também lançou o álbum anterior, era grande, além de as turnês terem os deixado bastante cansados. Foi nesse momento que começaram os conflitos internos entre Ritchie Blackmore e Ian Gillan. Só que, mesmo com tudo isso (infelizmente), eles conseguiram terminar a gravação desse disco. A produção foi novamente conduzida por eles mesmos e contou com Martin Birch como engenheiro de som. Aqui, a banda testou novas abordagens rítmicas, efeitos sonoros e até elementos de boogie e country. Um dos avanços técnicos mais significativos foi o uso de um pedal de fuzz no baixo de Roger Glover, o que deu um peso extra às composições, só que, apesar disso, tudo é bem chato, com eles imitando o Black Sabbath. O repertório é fraquíssimo e recheado de canções sem graça. No final de tudo, é outro álbum péssimo e dispensável. 

Melhores Faixas (........oh chatice........) 
Piores Faixas: The Mule, Fireball, Demon's Eye
  

    Então um abraço e flw!!!            

Analisando Discografias - ††† (Croses)

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