Shades of Deep Purple – Deep Purple
NOTA: 1/10
Em 1968, surgia outra banda inglesa que, de certo modo, é importantíssima: o Deep Purple, que lançava seu álbum de estreia, o Shades of Deep Purple. A banda foi formada pelo guitarrista Ritchie Blackmore, pelo tecladista Jon Lord, pelo baterista Ian Paice, pelo baixista Nick Simper e pelo vocalista Rod Evans. Nessa fase inicial, seu som misturava Rock psicodélico, o nascente Hard Rock e elementos do barroco e da música clássica, muito influenciado pelo órgão Hammond de Jon Lord. Além disso, eles assinaram contrato com a gravadora Tetragrammaton. A produção foi conduzida por Derek Lawrence, com as gravações ocorrendo no Pye Studios, em Londres, em um curto período. O resultado foi um som cru, ainda sem a identidade definitiva do Hard Rock que desenvolveriam posteriormente. No entanto, a mixagem é porca, tornando a sonoridade uma verdadeira bagunça. O repertório é horroroso, cheio de canções tediosas. Enfim, é um disco ruim e chatíssimo, e era só o começo.
Melhores Faixas: (...........)
Piores Faixas: Hush, One More Rainy Day, Mandrake Root, Hey Joe
The Book Of Taliesyn – Deep Purple
NOTA: 1/10
Melhores Faixas: (............)
Piores Faixas: Kentucky Woman, Listen, Learn, Read On, River Deep, Mountain High
Deep Purple – Deep Purple
NOTA: 1,4/10
No ano seguinte, a banda lança seu 3º álbum de estúdio autointitulado, que trouxe algumas novidades. Após o The Book of Taliesyn, o Deep Purple decidiu mostrar uma abordagem mais ousada e complexa, distanciando-se do Rock psicodélico e aprofundando sua exploração do progressivo e da música clássica, mostrando a direção que a banda tomaria na formação seguinte, já que começaram a ir para o lado que futuramente chamariam de Hard Rock. A produção foi feita pela última vez por Derek Lawrence, apresentando um som mais elaborado do que os anteriores, refletindo a crescente confiança da banda em suas habilidades de composição e execução. Além disso, deram uma maior ênfase à instrumentação sofisticada, especialmente nos teclados do Jon Lord, só que ainda continuaram fazendo uma sonoridade muito chata e com falta de imersão. O repertório, novamente, é fraquíssimo, e as canções são enjoativas. Enfim, é outro trabalho ruim, mas que teve uma diversificação.
Melhores Faixas: (.....zzzzzzzz....)
Piores Faixas: Fault Line, Bird Has Flown, Lalena, Why Didn't Rosemary?
Deep Purple In Rock – Deep Purple
NOTA: 1/10
Outro ano se passou, e o Deep Purple iniciava uma nova fase com seu 4º álbum, o Deep Purple in Rock. Após seu álbum autointitulado, o vocalista Rod Evans e o baixista Nick Simper foram substituídos por Ian Gillan e Roger Glover, respectivamente, encerrando o ciclo do Mark I e iniciando o Mark II, depois de se testarem no projeto Concerto for Group and Orchestra, uma fusão de Rock e música erudita composta por Jon Lord. O grupo abandonou as influências psicodélicas e barrocas dos primeiros álbuns para abraçar uma sonoridade mais crua e agressiva, caracterizada por riffs pesados e vocais explosivos. A produção foi feita por eles mesmos, com uma abordagem mais agressiva e voltada para capturar a energia bruta da banda, mas, apesar de terem sido essenciais para o Hard Rock e o Heavy Metal, ainda continuou sendo tedioso. O repertório, apesar de ter canções mais energéticas, é bem chatinho. Em suma, é um disco exaustivo e muito ruim.
Melhores Faixas: (.............)
Piores Faixas: Speed King, Hard Lovin' Man, Child In Time (uma cassetada de solos sonolentos)
Fireball – Deep Purple
NOTA: 1/10
No ano seguinte, foi lançado seu 5º álbum, o Fireball, com a banda um pouco mais formatada. Após o Deep Purple in Rock, a pressão da gravadora Harvest, que também lançou o álbum anterior, era grande, além de as turnês terem os deixado bastante cansados. Foi nesse momento que começaram os conflitos internos entre Ritchie Blackmore e Ian Gillan. Só que, mesmo com tudo isso (infelizmente), eles conseguiram terminar a gravação desse disco. A produção foi novamente conduzida por eles mesmos e contou com Martin Birch como engenheiro de som. Aqui, a banda testou novas abordagens rítmicas, efeitos sonoros e até elementos de boogie e country. Um dos avanços técnicos mais significativos foi o uso de um pedal de fuzz no baixo de Roger Glover, o que deu um peso extra às composições, só que, apesar disso, tudo é bem chato, com eles imitando o Black Sabbath. O repertório é fraquíssimo e recheado de canções sem graça. No final de tudo, é outro álbum péssimo e dispensável.
Melhores Faixas (........oh chatice........)
Piores Faixas: The Mule, Fireball, Demon's Eye
Então um abraço e flw!!!