Machine Head – Deep Purple
NOTA: 1,7/10
Em 1972, foi lançado o que muitos consideram um grande clássico da banda: Machine Head. Após o Fireball, o Deep Purple queria gravar um álbum ao vivo em um cassino na cidade de Montreux, na Suíça. No entanto, no dia anterior às gravações, o cassino pegou fogo durante um show do Frank Zappa, um evento que inspiraria uma das músicas desse disco. Com a necessidade de encontrar um novo local para gravar, a banda se instalou no Grand Hotel de Montreux, um prédio vazio, onde montaram um estúdio improvisado. A produção foi conduzida por eles mesmos, e a abordagem da gravação foi simples: captar a sonoridade explosiva da banda ao vivo no estúdio, sem muitos retoques ou overdubs. E, apesar de tudo estar realmente bem tocado e com as ótimas linhas vocais de Ian Gillan, tudo aqui continuou sem graça, sendo uma imitação do Led Zeppelin e Black Sabbath. O repertório é bem fraquinho, com canções muito chatas. Apesar de ser ousado, é um álbum ruim e superestimado.
Melhores Faixas: (........sério que tratam isso como clássico?.......)
Piores Faixas: Space Truckin', Maybe I'm A Leo, Pictures Of Home, Smoke On The Water (a música inspirada no incêndio que aconteceu no show do Zappa)
Who Do We Think We Are – Deep Purple
NOTA: 1/10
Mais um ano se passou, e o Deep Purple lançou outro disco, o Who Do We Think We Are. Após o superestimadíssimo Machine Head, eles gravaram um álbum ao vivo intitulado Made in Japan, que também foi um sucesso. Só que o ritmo incessante de shows e gravações criou atritos, especialmente entre Ian Gillan e Ritchie Blackmore, levando a tensões que prejudicaram a coesão do grupo. A pressão da gravadora Universal para lançar um novo disco rapidamente contribuiu para o estresse. A produção foi aquela mesma de sempre, mantendo a pegada do Hard Rock, mas com um toque mais bluesy e menos agressivo que seu antecessor. Só que o problema foram essas gravações fragmentadas e a falta de unidade criativa entre os membros. Mesmo com cada um se esforçando, tudo parece uma colcha de retalhos esquisita. O repertório é bem ruim, com canções completamente patéticas. No fim, é outro disco fraco e bem desgastante.
Melhores Faixas: (..............)
Piores Faixas: Rat Bat Blue, Our Lady, Super Trouper
Burn – Deep Purple
NOTA: 1/10
Melhores Faixas: (.....................)
Piores Faixas: What's Goin' On Here, You Fool No One, Burn, "A" 200
Stormbringer – Deep Purple
NOTA: 1/10
Alguns meses depois, ainda em 1974, o Deep Purple lançou seu 9º álbum, o Stormbringer. Após o Burn, eles decidiram aprofundar-se ainda mais nas influências de Funk, Soul music e R&B. Só que havia uma insatisfação de Blackmore com a direção musical da banda, já que ele queria continuar explorando um Hard Rock neoclássico, e isso fazia com que a formação do Mark III tivesse seus dias contados. A produção foi feita pela banda junto com o agora experiente Martin Birch, que deixou a sonoridade mais refinada e acessível do que a de seus antecessores, com uma ênfase maior em arranjos melódicos e harmonias vocais. O contraste entre o timbre rouco e poderoso de Coverdale e as harmonias altas e cheias de groove de Hughes tornou tudo muito maçante, chegando a ser irritante. O repertório é fraquíssimo e cheio de canções terríveis. No fim, é um disco tão ruim que dá para entender por que alguns fãs não gostam.
Melhores Faixas (......zzzzzzz.....)
Piores Faixas: You Can't Do It Right (With The One You Love), Lady Double Dealer, Love Don't Mean A Thing, Soldier Of Fortune
Come Taste The Band – Deep Purple
NOTA: 1/10
No ano seguinte, foi lançado mais um disco, o Come Taste the Band (o capa esquisita). Após o Stormbringer, Ritchie Blackmore, que estava cada vez mais frustrado com os rumos musicais do Deep Purple, decidiu sair da banda, formando, pouco tempo depois, o Rainbow. Sem Blackmore, muitos acreditavam que o Deep Purple chegaria ao fim. Só que eles continuaram e chamaram Tommy Bolin, um jovem guitarrista americano com passagens pelo Zephyr, James Gang e com trabalhos solo elogiados. A produção foi praticamente a mesma, deixando tudo ainda mais refinado e polido, com um foco maior em grooves e melodias sofisticadas. Eles tentaram fazer uma junção de Hard Rock com Blues e Funk Rock, só que as harmonias são muito desequilibradas e os arranjos fracos. Resultando em um repertório muito ruim, com canções péssimas e enjoativas. Em suma, é um trabalho ridículo e que levaria ao fim temporário da banda.
Melhores Faixas: (.............)
Piores Faixas: This Time Around / Owed To 'G', Gettin' Tighter, I Need Love, You Keep On Moving
Perfect Strangers – Deep Purple
NOTA: 1/10
Melhores Faixas: (.......era bom não ter voltado.......)
Piores Faixas: Under The Gun, Hungry Daze, Perfect Strangers, Knocking At Your Back Door
The House Of Blue Light – Deep Purple
NOTA: 1/10
Melhores Faixas: (.......zzzzzzz.......)
Piores Faixas: Black & White, Bad Attitude, Dead Or Alive, The Spanish Archer, The Unwritten Law