sexta-feira, 4 de abril de 2025

Analisando Discografias - Blackmore's Night: Parte 1

                 

Shadow Of The Moon – Blackmore’s Night





















NOTA: 1,3/10


Em 1997, o Blackmore’s Night lançava seu álbum de estreia, intitulado Shadow of the Moon. Eu sei que esse Blackmore é familiar, então deixa eu explicar: Ritchie Blackmore sempre teve interesse por música renascentista e Folk medieval, um gênero muito distante do Hard Rock que o consagrou. Essa paixão começou a se manifestar já nos últimos álbuns do Rainbow. Aí, no início daquela década, ele conheceu Candice Night, que se tornaria sua parceira musical e esposa. Candice, fascinada por música renascentista e literatura medieval, compartilhou desse interesse, o que levou à criação desse projeto. A produção foi feita por Pat Reagan e pelo próprio Ritchie Blackmore, onde exploraram arranjos instrumentais acústicos com uso de violões, flautas, teclados e percussões sutis, além de tentarem fazer algo cristalino, só que é tudo muito sem graça e sem emoção. O repertório é horrendo, com canções que são terríveis. Enfim, para um disco de estreia, é bem tenebroso. 

Melhores Faixas (.....................) 
Piores Faixas: Memmingen, Be Mine Tonight, No Second Chance, Minstrel Hall, Ocean Gypsy

Under A Violet Moon – Blackmore’s Night





















NOTA: 2,7/10


Dois anos se passaram, e o Blackmore’s Night lançava seu 2º álbum, o nada maravilhoso Under a Violet Moon. Após o Shadow of the Moon, vendo o espanto de seus fãs mais antigos com seu afastamento, Ritchie Blackmore decidiu se inspirar em feiras renascentistas e nas tradições musicais da Europa medieval. O disco manteve a atmosfera mágica e etérea, mas com um tom mais vibrante e dançante em comparação ao seu antecessor. A produção, feita novamente pelo guitarrista com algumas ajudas de Jeff Glixman e Roy McDonald, trouxe uma sonoridade mais melódica e com ênfase no instrumental. Os arranjos trazem flautas, percussões e teclados que recriam a sensação de festivais medievais, além do uso de harmonias vocais tentando deixar tudo profundo, só que nada funciona e tudo acaba sendo chato. O repertório é horroroso, tendo até algumas canções boas, só que a maioria é péssima. No fim, é um disco ruim e que não funcionou em seu conceito. 

Melhores Faixas: Wind In The Willows (boa participação desse tal de John Ford), Now And Then 
Piores Faixas: Catherine Howard's Fate, Gone With The Wind, Avalon, Morning Star, Spanish Nights (I Remember It Well)

            Então um abraço e flw!!!             

O Legado de Ozzy: Dois Meses de Saudade e Eternidade

Mesmo após sua partida, a influência do Ozzy permanece viva no rock e na cultura.  Foto: Ross Halfin Pois é, meus amigos, hoje faz 2 meses q...