sábado, 5 de abril de 2025

Analisando Discografias - Blackmore's Night: Parte 2

                 

Fires At Midnight – Blackmore’s Night





















NOTA: 2/10


Em 2001, o Blackmore’s Night voltou lançando seu 3º álbum, o Fires at Midnight. Após o Under a Violet Moon, marca uma transição mais madura na sonoridade da banda, reforçando ainda mais os arranjos acústicos e o clima místico medieval, e tudo isso tentando manter aquela linhagem o mais rockeira possível. Com produção do Ritchie Blackmore e Pat Regan, o álbum ficou mais refinado e rico em camadas acústicas, flautas, alaúdes, percussões renascentistas e cordas tradicionais. Os vocais suaves do Candice Night são o centro das atenções, e percebe-se que ela tenta integrar vocais mais expressivos. Blackmore, por sua vez, brilha nas passagens instrumentais, alternando entre instrumentos de época e solos de guitarra elétrica que surgem pontualmente. Só que tudo é muito chato e sem qualquer tipo de imersão. O repertório é horroroso, com apenas uma canção se salvando, pois o resto é um lixo. No fim, é um trabalho terrível e esquecível. 

Melhores Faixas: Benzai-Ten 
Piores Faixas: Fires At Midnight, Praetorius (Courante), Crowning Of The King, Waiting Just For You, Home Again

Ghost Of a Rose – Blackmore’s Night





















NOTA: 2,4/10


Dois anos depois, eles retornam lançando outro álbum, o nada consistente Ghost of a Rose. Após o Fires at Midnight, Ritchie Blackmore e Candice Night assumiram a missão de mergulhar ainda mais fundo no universo medieval e romântico, mas agora com uma produção ainda mais refinada, letras mais simbólicas e um repertório com maior variação estilística e emocional. A produção foi praticamente a mesma, só que indo para um lado mais cristalino, com atenção obsessiva aos detalhes, com cada alaúde, flauta e violino sendo posicionado com precisão no panorama sonoro. Eles tentam fazer de tudo para que essa instrumentação medieval ficasse um pouco mais imersiva, trazendo meio que uma sensação de viver aquela época, mas o que eles conseguiram foi fazer alguém sentir nojo de vivenciar essa fase. O repertório é tenebroso, e as canções são muito vazias, e poucas são legais. Enfim, é um disco muito ruim e completamente tedioso. 

Melhores Faixas: Rainbow Blues, Cartouche 
Piores Faixas: Nur Eine Minute, Loreley, Ghost Of A Rose, Diamonds And Rust, Dandelion Wine

The Village Lantern – Blackmore’s Night





















NOTA: 1/10


Mais três anos se passaram, e eles voltam a lançar outro disco tenebroso: The Village Lantern. Após o Ghost of a Rose, eles decidiram fazer algumas mudanças. Embora mantenha a identidade medieval, o álbum também abre mais espaço para elementos do Rock, principalmente com o retorno mais frequente da guitarra elétrica, e ainda tentaram ir para algo mais animado. A produção, feita totalmente por Pat Regan, trouxe arranjos ainda mais ambiciosos, com uma sonoridade tridimensional e minuciosa. Os instrumentos renascentistas e acústicos permanecem centrais, mas a presença da guitarra elétrica é mais constante e evidente do que em álbuns anteriores. Só que aqui tudo é muito arrastado, preso em um loop superrepetitivo que faz você sentir vontade até mesmo de dormir. O repertório é pavoroso, as canções são chatíssimas e ainda há um monte de balada que faz o Poison soar como o Slayer. No fim, é um trabalho péssimo e totalmente tedioso. 

Melhores Faixas (.......zzzzzzzzzzzz......) 
Piores Faixas: Street Of Dreams, Just Call My Name (I'll Be There), World Of Stone, Village Lanterne, Streets Of London

Winter Carols – Blackmore’s Night





















NOTA: 1/10


Dois meses antes do Natal daquele ano, o Blackmore’s Night nos presenteia com o horripilante Winter Carols. Após o The Village Lantern, o casal Ritchie Blackmore e Candice Night decidiu explorar o universo mágico e simbólico do inverno europeu e do espírito natalino tradicional. Só que, em vez de versões comerciais e modernas de clássicos do Natal, o duo mergulha nas raízes medievais, celtas e renascentistas das canções de inverno, celebrando a espiritualidade dessa estação. A produção, feita pelo mesmo produtor de sempre, deu ênfase a instrumentos de época, arranjos corais sutis e a um uso de reverb natural. Candice Night mostra aqui uma interpretação vocal ainda mais espiritual e emotiva. Já Blackmore brilha ao inserir algumas nuances instrumentais, mas tudo é tão chato, pois a sonoridade é enjoativa. O repertório é interessante, mas as canções ficaram pavorosas. No fim, é um disco terrível e um dos piores álbuns natalinos de todos os tempos. 

Melhores Faixas: (.........oh pelada arregaçante........) 
Piores Faixas: Good King Wenceslas, Ding Dong Merrily On High, Emmanuel, Ma-O-Tzur

Secret Voyage – Blackmore’s Night





















NOTA: 2,6/10


Mais um tempinho se passou, e o nosso casalzinho retorna lançando Secret Voyage. Após o Winter Carols, eles decidiram que o próximo trabalho seria uma espécie de viagem, tanto musical quanto espiritual, atravessando paisagens medievais e reflexões sobre a vida e o tempo. Esse disco marca também uma das maiores integrações entre os dois mundos que definem o grupo: o Folk renascentista e o Rock sinfônico. A produção foi conduzida pelo mesmo produtor de sempre, que manteve a estética acústica e medieval característica da banda, mas com um cuidado maior na orquestração e na variedade tímbrica. Vai desde momentos intimistas até paisagens sonoras cinematográficas, mas continua sendo a mesma chatice de sempre. O repertório é muito ruim, com poucas canções interessantes e o resto sendo a mesma porcaria de sempre. Enfim, é mais um disco ruim e totalmente exaustivo. 

Melhores Faixas: Can't Help Falling In Love, Far Far Away 
Piores Faixas: The Circle, Empty Words, Locked Within The Crystal Ball (um tutorial de como perder 8 minutos de sua vida), Peasants Promise
  

    Então um abraço e flw!!!            

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