Fires At Midnight – Blackmore’s Night
NOTA: 2/10
Em 2001, o Blackmore’s Night voltou lançando seu 3º álbum, o Fires at Midnight. Após o Under a Violet Moon, marca uma transição mais madura na sonoridade da banda, reforçando ainda mais os arranjos acústicos e o clima místico medieval, e tudo isso tentando manter aquela linhagem o mais rockeira possível. Com produção do Ritchie Blackmore e Pat Regan, o álbum ficou mais refinado e rico em camadas acústicas, flautas, alaúdes, percussões renascentistas e cordas tradicionais. Os vocais suaves do Candice Night são o centro das atenções, e percebe-se que ela tenta integrar vocais mais expressivos. Blackmore, por sua vez, brilha nas passagens instrumentais, alternando entre instrumentos de época e solos de guitarra elétrica que surgem pontualmente. Só que tudo é muito chato e sem qualquer tipo de imersão. O repertório é horroroso, com apenas uma canção se salvando, pois o resto é um lixo. No fim, é um trabalho terrível e esquecível.
Melhores Faixas: Benzai-Ten
Piores Faixas: Fires At Midnight, Praetorius (Courante), Crowning Of The King, Waiting Just For You, Home Again
Ghost Of a Rose – Blackmore’s Night
NOTA: 2,4/10
Melhores Faixas: Rainbow Blues, Cartouche
Piores Faixas: Nur Eine Minute, Loreley, Ghost Of A Rose, Diamonds And Rust, Dandelion Wine
The Village Lantern – Blackmore’s Night
NOTA: 1/10
Mais três anos se passaram, e eles voltam a lançar outro disco tenebroso: The Village Lantern. Após o Ghost of a Rose, eles decidiram fazer algumas mudanças. Embora mantenha a identidade medieval, o álbum também abre mais espaço para elementos do Rock, principalmente com o retorno mais frequente da guitarra elétrica, e ainda tentaram ir para algo mais animado. A produção, feita totalmente por Pat Regan, trouxe arranjos ainda mais ambiciosos, com uma sonoridade tridimensional e minuciosa. Os instrumentos renascentistas e acústicos permanecem centrais, mas a presença da guitarra elétrica é mais constante e evidente do que em álbuns anteriores. Só que aqui tudo é muito arrastado, preso em um loop superrepetitivo que faz você sentir vontade até mesmo de dormir. O repertório é pavoroso, as canções são chatíssimas e ainda há um monte de balada que faz o Poison soar como o Slayer. No fim, é um trabalho péssimo e totalmente tedioso.
Melhores Faixas (.......zzzzzzzzzzzz......)
Piores Faixas: Street Of Dreams, Just Call My Name (I'll Be There), World Of Stone, Village Lanterne, Streets Of London
Winter Carols – Blackmore’s Night
NOTA: 1/10
Dois meses antes do Natal daquele ano, o Blackmore’s Night nos presenteia com o horripilante Winter Carols. Após o The Village Lantern, o casal Ritchie Blackmore e Candice Night decidiu explorar o universo mágico e simbólico do inverno europeu e do espírito natalino tradicional. Só que, em vez de versões comerciais e modernas de clássicos do Natal, o duo mergulha nas raízes medievais, celtas e renascentistas das canções de inverno, celebrando a espiritualidade dessa estação. A produção, feita pelo mesmo produtor de sempre, deu ênfase a instrumentos de época, arranjos corais sutis e a um uso de reverb natural. Candice Night mostra aqui uma interpretação vocal ainda mais espiritual e emotiva. Já Blackmore brilha ao inserir algumas nuances instrumentais, mas tudo é tão chato, pois a sonoridade é enjoativa. O repertório é interessante, mas as canções ficaram pavorosas. No fim, é um disco terrível e um dos piores álbuns natalinos de todos os tempos.
Melhores Faixas: (.........oh pelada arregaçante........)
Piores Faixas: Good King Wenceslas, Ding Dong Merrily On High, Emmanuel, Ma-O-Tzur
Secret Voyage – Blackmore’s Night
NOTA: 2,6/10
Mais um tempinho se passou, e o nosso casalzinho retorna lançando Secret Voyage. Após o Winter Carols, eles decidiram que o próximo trabalho seria uma espécie de viagem, tanto musical quanto espiritual, atravessando paisagens medievais e reflexões sobre a vida e o tempo. Esse disco marca também uma das maiores integrações entre os dois mundos que definem o grupo: o Folk renascentista e o Rock sinfônico. A produção foi conduzida pelo mesmo produtor de sempre, que manteve a estética acústica e medieval característica da banda, mas com um cuidado maior na orquestração e na variedade tímbrica. Vai desde momentos intimistas até paisagens sonoras cinematográficas, mas continua sendo a mesma chatice de sempre. O repertório é muito ruim, com poucas canções interessantes e o resto sendo a mesma porcaria de sempre. Enfim, é mais um disco ruim e totalmente exaustivo.
Melhores Faixas: Can't Help Falling In Love, Far Far Away
Piores Faixas: The Circle, Empty Words, Locked Within The Crystal Ball (um tutorial de como perder 8 minutos de sua vida), Peasants Promise
Então um abraço e flw!!!