Return To Metalopolis – Chris Poland
NOTA: 8/10
Em 1990, Chris Poland decidiu lançar seu 1º álbum solo, o Return to Metalopolis. Após sua saída do Megadeth, ele já demonstrava uma musicalidade muito mais voltada para o Jazz Fusion, improvisação e texturas do que para o Thrash Metal puro. Então ele decidiu fazer um trabalho inteiramente instrumental que mistura Metal progressivo e Speed Metal, sendo sua verdadeira carta de apresentação como artista solo. A produção, conduzida por ele mesmo, deixou tudo simples e direto. Não há luxos nem camadas excessivas, é guitarra, baixo e bateria, com o foco todo no instrumento principal. A mixagem privilegia a guitarra, mas dá espaço para a dinâmica do trio brilhar. Mesmo com os recursos da época, o som é claro, expressivo e envolvente, refletindo em um repertório muito bom, que contém canções imersivas e até energéticas. Enfim, é um disco bem interessante e muito competente.
Melhores Faixas: Return To Metalopolis, Apparition Station
Vale a Pena Ouvir: Theatre Of The Damned, The Fall Of Babylon, Club Ded
Chasing The Sun – Chris Poland
NOTA: 2/10
Melhores Faixas: Cosmois Thumb, Chasing The Sun
Vale a Pena Ouvir: Straight Jacket, Robo Stomp, Lu Luis Dream, Mercy
Resistance – Chris Poland
NOTA: 2/10
Então se passou bastante tempo, até que em 2019 Chris Poland lançou seu último álbum até o momento, intitulado Resistance. Após o fraquíssimo Chasing the Sun, o guitarrista decidiu sair daquele lado mais viajante e voltar ao chão firme, fazendo um Jazz Fusion focado em grooves, peso e intensidade, ainda que com a mesma linguagem instrumental sofisticada. A produção foi feita por ele junto com Jim Gifford, e ambos colocaram uma pegada mais viva e espontânea. O álbum foi gravado com mínimos overdubs, capturando uma energia mais natural. Tudo aqui quis ser mais encadeado, porém fica aquela mesma chatice de sempre, com arranjos soando como se estivessem sendo reciclados de cada faixa e sem apresentar uma coesão harmônica. O repertório é muito ruim, e as canções são completamente sem graça, com pouquíssimas se salvando. No final de tudo, é um disco péssimo e totalmente inexpressivo.
Melhores Faixas: Next One, Maiden Voyage
Vale a Pena Ouvir: Den, The Kid, Song for Brad (For Brad Zandstra), Django
Então é isso, um abraço e flw!!!