Loudspeaker – Marty Friedman
NOTA: 3/10
Três anos se passaram e foi lançado mais um álbum do Marty Friedman, o Loudspeaker. Após o Music for Speeding, o guitarrista mostrava sua transição do Thrash Metal para uma sonoridade mais experimental, misturando elementos do Rock, J-pop e música tradicional japonesa com sua técnica de guitarra virtuosa. A produção foi conduzida por ele junto com Allen Isaacs, resultando em uma sonoridade cristalina, com destaque para as guitarras, como era de se esperar, né? As baterias são nítidas, com timbres secos que se encaixam bem ao estilo instrumental moderno. O baixo tem presença, mas geralmente fica a serviço das guitarras e da base rítmica. Apesar disso, tudo isso acaba tornando as canções repetitivas, com arranjos arrastados e poucos momentos vibrantes. O repertório é fraco, e as faixas são, em sua maioria, desanimadoras, com raros destaques positivos. Enfim, é um disco péssimo e sem coesão.
Melhores Faixas: Elixir, 雑音の雨 (Static Rain), Glycerine Flesh
Piores Faixas: Paradise Express, Devil Take Tomorrow, Black Orchid, Coloreas Mi Vida
Future Addict – Marty Friedman
NOTA: 2/10
Dois anos se passam e o ex-guitarrista do Megadeth retorna lançando Future Addict. Após o Loudspeaker, ele decidiu que, em vez de fazer um álbum instrumental ou se aprofundar no Metal, Marty Friedman propôs um exercício ousado: reinterpretar músicas antigas de sua carreira com arranjos novos, muitas vezes distantes de suas versões originais, e com vocalização de um picareta chamado Jeremy Colson, que na verdade é baterista. A produção foi praticamente a mesma, totalmente polida, com uma abordagem sonora que mistura elementos de Rock alternativo, J-rock e até pop, refletindo a diversidade de influências que Marty cultivou desde sua mudança para o Japão. Só que tudo é muito mal mixado e todos os arranjos são vazios, fora essas linhas vocais do Jeremy, que parecem de um vocalista choroso de uma banda Emo. O repertório é horrível, a maioria dos covers é ruim e poucas faixas se salvam. Enfim, é um trabalho péssimo e totalmente esquecível.
Melhores Faixas: Tornado Of Souls, Tears Of An Angel
Piores Faixas: The Pit And The Pendulum, Static Rain, Breadline, Burn The Ground
Tokyo Jukebox – Marty Friedman
NOTA: 8,8/10
Melhores Faixas: Story, Yuki No Hana
Vale a Pena Ouvir: Tsunami, Sekai Ni Hitotsu Dake No Hana, Tsume Tsume Tsume
Bad D.N.A. – Marty Friedman
NOTA: 8/10
Indo para 2010, Marty Friedman lança outro disco, o Bad D.N.A., que traz algumas mudanças. Após o sucesso do Tokyo Jukebox, o guitarrista decidiu fazer um trabalho que marca uma espécie de fusão de todas as suas fases anteriores, com grande foco em técnica, peso e experimentação, mas carregado da estética Pop japonesa e dos elementos eletrônicos que ele vinha absorvendo desde que se mudou para o Japão. A produção é aquela mesma de sempre, fazendo uso generoso de programação, efeitos e sintetizadores. A sonoridade é densa, moderna, às vezes caótica, mas sempre altamente trabalhada. Os timbres de guitarra vão de limpos e líricos até saturados e distorcidos ao extremo. O uso de efeitos digitais e eletrônicos é abundante, mas tudo bem conectado. O repertório é bem legal, com canções totalmente vibrantes e técnicas. No geral, é um ótimo disco e bem mais diverso.
Melhores Faixas: Picture, Exorcism Parade
Vale a Pena Ouvir: Random Star, Hatejoke, Specimen
Tokyo Jukebox 2 – Marty Friedman
NOTA: 5,9/10
No ano seguinte, foi lançado Tokyo Jukebox 2, trazendo mais um material com novos covers. Após o Bad D.N.A., Marty Friedman percebeu o enorme sucesso que foi o primeiro Tokyo Jukebox e decidiu fazer uma expansão dessa ideia, com mais ousadia nos arranjos e ainda mais refinamento técnico. A produção foi conduzida, como sempre, por ele mesmo, deixando tudo muito mais polido. Os timbres são cristalinos, e a guitarra solo brilha com uma presença quase vocal. Os arranjos são mais ambiciosos, com introduções e interlúdios inéditos, variações harmônicas e uma maior exploração de dinâmicas. Só que, muitas vezes, essas camadas acabam ficando bem tediosas, com solos que soam repetitivos e sem o encadeamento técnico do seu antecessor. O repertório até começa bem, mas depois se torna extremamente irregular, com algumas faixas sem graça. No fim, é um disco mediano e com muitos erros.
Melhores Faixas: Yeah! Meccha Holiday, Butterfly, Ame No Bojo ~ Funa Uta
Piores Faixas: Toire No Kamisama, Beautiful Days, I Love You
Inferno – Marty Friedman
NOTA: 2,6/10
Melhores Faixas: Lycanthrope, Meat Hook
Piores Faixas: I Can’t Relax, Wicked Panacea, Horrors
Wall Of Sound – Marty Friedman
NOTA: 8,1/10
Melhores Faixas: Streetlight, Whiteworm
Vale a Pena Ouvir: Pussy Ghost, Something To Fight, Miracle
Tokyo Jukebox 3 – Marty Friedman
NOTA: 3/10
Melhores Faixas: Sebonzakura, U.S.A., Gurenge
Piores Faixas: Sazanka, Kaze Ga Fuiteiru, Echo, Ikuze! Kaitou-Shoujo
Drama – Marty Friedman
NOTA: 7,1/10
Melhores Faixas: Triumph (Official Version), Dead Of Winter (boa participação da banda Like A Storm) Tearful Confession, Thrill City
Piores Faixas: Deep End, Song For An Eternal Child, 2 Rebeldes (Spanish Vocal)
Bom então é isso e flw!!!