sexta-feira, 25 de abril de 2025

Analisando Discografias - Viper: Parte 1

                 

Soldiers Of Sunrise – Viper





















NOTA: 8,7/10


Voltando lá para 1987, o Viper lançava seu álbum de estreia, intitulado Soldiers of Sunrise. Formada em 1985 pelos adolescentes André Matos (vocais), os irmãos Pit Passarell (baixo) e Yves Passarell (guitarra), Felipe Machado (guitarra) e Marcos Kleine (bateria), que saiu pouco tempo depois, dando lugar a Cássio Audi. Após a gravação de uma demo que fez barulho na cena underground, eles assinaram com a gravadora Rock Brigade e partiram para a gravação. A produção foi conduzida por André Cagni, que, apesar das limitações técnicas e da inexperiência da equipe, conseguiu capturar a essência e a energia da banda, mesmo que a mixagem seja abafada. O álbum traz toda aquela sonoridade do Power Metal europeu, com uma pegada rápida e neoclássica. O repertório é muito legal, e as canções são agressivas e bem melódicas. No fim, é um ótimo disco de estreia e totalmente consistente. 

Melhores Faixas: Nightmares, Law Of The Sword 
Vale a Pena Ouvir: Signs Of The Night, Knights Of Destruction, Wings Of The Evil

Theatre Of Feat – Viper





















NOTA: 9/10


Dois anos depois, o Viper retorna lançando seu 2º álbum de estúdio, o Theatre of Fate. Após o Soldiers of Sunrise, aconteceram as entradas do tecladista Arnaldo Andrade e do baterista Guilherme Martin, que apareceu nas fotos promocionais, mas quem realmente toca bateria aqui é Sérgio Facci. Todos estavam com idades entre 17 e 20 anos, e os membros decidiram explorar novas sonoridades, incorporando elementos da música erudita e estruturas mais complexas em suas composições. A produção, feita por Roy M. Rowland, é totalmente refinada e permitiu uma sonoridade mais limpa e equilibrada, destacando os vocais do André Matos, as guitarras do Yves Passarell e Felipe Machado, e o baixo do Pit Passarell. A inclusão de teclados e arranjos orquestrais também contribuiu para a atmosfera épica desse trabalho. O repertório é muito bom, e as canções são vibrantes e poderosíssimas. No final de tudo, é um disco sensacional e um clássico do Metal nacional. 

Melhores Faixas: Living For The Night, To Live Again, Moonlight 
Vale a Pena Ouvir: At Least A Chance, Theatre Of Fate

              Então um abraço e flw!!!              

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