segunda-feira, 19 de maio de 2025

Analisando Discografias - Eric Clapton: Parte 1

                 

Blues Breakers – John Mayall With Eric Clapton





















NOTA: 9,7/10


Voltando para o ano de 1966, John Mayall, junto com Eric Clapton, lançava seu 1º álbum, o Blues Breakers, nome também do grupo. John Mayall, nascido em 1933, já era um veterano. Apaixonado por Blues desde a juventude, ele fundou os Blues Breakers no início dos anos 60 para recriar e homenagear o Blues de Chicago e do Delta. Já Clapton, após sair dos Yardbirds por discordar da guinada Pop da banda, uniu-se a Mayall em 1965. Sua obsessão por Freddie King, B.B. King e Buddy Guy encontrou no projeto de Mayall o ambiente ideal para florescer. A produção foi conduzida por Mike Vernon, que buscou uma sonoridade crua e direta, capturando Clapton com uma Gibson Les Paul Standard 1960 ligada a um Marshall JTM45 em volume absurdamente alto. A saturação natural do amplificador, captada pelos microfones, criou um timbre revolucionário. O repertório é perfeito, e as canções são bem diversificadas. No fim, é um baita disco e, certamente, um clássico. 

Melhores Faixas: All Your Love, Double Crossing Time, Hideaway, Steppin' Out 
Vale a Pena Ouvir: Key To Love, Little Girl, Ramblin' On My Mind

Eric Clapton – Eric Clapton





















NOTA: 9,5/10


Foi só em 1970 que Eric Clapton lançava seu 1º trabalho solo, que foi a base de tudo. Após o período com John Mayall, e depois de uma fase de intensa criatividade e sucesso com o Cream e o Blind Faith, Clapton estava cansado da grandiosidade e do estrelato. Ele estava mais atraído pela Soul music e pelo R&B tradicional. Após acompanhar como guitarrista de apoio a banda Delaney & Bonnie and Friends em turnê, passou a admirar o formato mais colaborativo e coletivo, muito diferente da egolatria das superbandas, e então decidiu sair da toca. A produção foi feita por Delaney Bramlett, que convenceu Clapton a cantar e o ajudou a encontrar uma voz suave, relaxada e vulnerável, contrastando com os vocais rasgados de seus tempos anteriores. Além disso, encontrou uma sonoridade que transita entre o Soul, R&B, Country e o Blues. O repertório é bem legal, com canções melódicas e envolventes. Em suma, é um belo disco de estreia e que era apenas o começo. 

Melhores Faixas: Let It Rain, After Midnight, Blues Power, Bad Boy 
Vale a Pena Ouvir: Don't Know Why, Easy Now, Lovin' You Lovin' Me

         Então é isso, um abraço e flw!!!             

Review: The Same Old Wasted Wonderful World do Motion City Soundtrack

                   The Same Old Wasted Wonderful World – Motion City Soundtrack NOTA: 8,2/10 Dias atrás, o Motion City Soundtrack retornou, ...