Audioslave – Audioslave
NOTA: 1,5/10
Em 2002, foi lançado o álbum de estreia autointitulado do supergrupo Audioslave. Em 2000, o Rage Against the Machine perdeu seu vocalista, Zack de la Rocha, o que deixou os membros restantes (Tom Morello, Tim Commerford e Brad Wilk) sem um frontman. Simultaneamente, Chris Cornell estava no período pós-Soundgarden, lidando com problemas pessoais, mas ainda tinha muito a oferecer artisticamente. O produtor Rick Rubin, que já havia trabalhado com ambos os lados, sugeriu a união, e, embora parecesse improvável que funcionasse, aconteceu justamente o contrário. Com isso, eles produziram este disco, valorizando tanto os riffs robustos e criativos do Tom Morello quanto os vocais intensos e emotivos do Chris Cornell. A sonoridade mescla Hard Rock com Post-Grunge, porém tudo fica muito arrastado e bastante tedioso. O repertório é ruim, com canções repetitivas e chatas. No final, é um disco péssimo e que não apresenta nada de inovador.
Melhores Faixas: (....................)
Piores Faixas: I Am The Highway, Getaway Car, Shadow On The Sun, Like A Stone, Gasoline
Out Of Exile – Audioslave
NOTA: 1/10
Três anos depois, foi lançado o 2º álbum da banda, intitulado Out of Exile, que seguiu uma linha mais emocional. Apesar do sucesso do disco de estreia, que emplacou vários hits, o Audioslave ainda era visto como um projeto em formação. Para este novo trabalho, a banda buscava mais coesão, maturidade e autenticidade. Além disso, Chris Cornell estava sóbrio após superar problemas com álcool e drogas, o que se refletiu tanto na energia quanto na profundidade lírica de suas composições. A produção foi conduzida novamente por Rick Rubin, em parceria com a banda, que seguiu um som mais melódico e com maior presença de grooves. Os riffs do Tom Morello foram bastante nerfados, e aquele lado experimental foi controlado. Ainda assim, o resultado permaneceu arrastado e tedioso, marcado por uma falta de precisão. O repertório é fraco, com canções repetitivas e bastante cansativas. No fim, é um disco pavoroso, que regrediu em relação à estreia.
Melhores Faixas (..................................)
Piores Faixas: The Curse, Out Of Exile, Man Or Animal, Dandelion, Your Time Has Come, The Worm
Revelations – Audioslave
NOTA: 1/10
No ano seguinte, foi lançado o terceiro e último álbum da banda (graças a Deus!), o Revelations. Após o Out of Exile, o Audioslave alcançava seu auge comercial, além do feito histórico de se tornar a primeira banda americana a tocar em Cuba, com um show gratuito para mais de 70 mil pessoas. No entanto, havia tensão nos bastidores. Enquanto esse projeto estava em desenvolvimento, Chris Cornell já planejava um novo álbum solo, e os demais membros cogitavam um retorno do Rage Against the Machine. Dessa vez, a produção ficou a cargo do Brendan O’Brien, que trouxe um som mais refinado, com maior ênfase nos grooves e texturas, e menos foco no peso bruto. A banda enveredou por uma sonoridade com influências do Funk Rock dentro da sua abordagem alternativa. Porém, tudo acabou ficando bastante repetitivo e totalmente sem graça. O repertório é terrível, e as canções são um verdadeiro tédio. Enfim, este disco sintetiza bem a discografia da banda: péssima.
Melhores Faixas: (.............sinceramente gente eu esperava mais..................)
Piores Faixas: Original Fire, Moth, Wide Awake, One And The Same, Sound Of A Gun