sábado, 21 de junho de 2025

Analisando Discografias - Six Feet Under: Parte 1

                 

Haunted – Six Feet Under





















NOTA: 8,3/10


Em 1995, foi lançado o 1º album do Six Feet Under, o Haunted, que trazia uma coisa bem diferente. Após sua saída do Cannibal Corpse, Chris Barnes uniu forças com Allen West (guitarrista do Obituary), Terry Butler (ex-baixista do Death) e Greg Gall (bateria) para criar algo que fugisse do ultraviolento e Techinical Death Metal que dominava a cena na época. A proposta era mais groovada e cadenciada, com letras mais voltadas para o horror tradicional do cinema B e menos focadas em gore extremo. Produção foi conduzida pelo Scott Burns e Brian Slagel, foi para um lado mais abafado e cru, com guitarras de afinação baixa e sem muita clareza, um baixo que preenche a parte grave com peso, bateria simplificada e os vocais guturais e cavernosos do Barnes, muito mais lentos e cadenciados e tudo isso foi uma base para a popularização do Death ‘N’ Roll. O repertório é bem legal, e as canções são todas arrasadoras. No fim, é um ótimo disco de estreia para uma banda muito odiada. 

Melhores Faixas: Human Target, Lycanthropy 
Vale a Pena Ouvir: Silent Violence, The Enemy Inside, Torn To The Bone

Warpath – Six Feet Under





















NOTA: 8/10


Dois anos se passaram, e eles lançaram seu 2º disco, o Warpath, seguindo a mesma linha. Após o Haunted, o Six Feet Under rapidamente se consolidou como um dos nomes mais populares da vertente mais groovada e acessível do Death Metal. O vocalista Chris Barnes vinha com prestígio e reconhecimento por seu estilo vocal cavernoso e suas letras sangrentas, mas já demonstrava preferência por uma abordagem mais arrastada e rítmica. Com produção feita inteiramente por Brian Slagel, o som ficou mais abafado, com guitarras do Allen West sujas, com um fuzz que beira o som de garagem, enquanto o baixo de Terry Butler praticamente se funde aos riffs. A bateria do Greg Gall é bem básica. E os vocais do Chris Barnes continuam inconfundíveis, mas aqui ele arrisca mais, colocando partes mais faladas. O repertório é muito bom, e as canções são mais agressivas e sombrias. Em suma, é um disco legal e que pisou mais na brutalidade. 

Melhores Faixas: Animal Instinct, Revenge Of The Zombie 
Vale a Pena Ouvir: Manipulation, Nonexistence, Night Visions

Maximum Violence – Six Feet Under





















NOTA: 8/10


Mais dois anos se passaram até eles lançarem mais um álbum, o Maximum Violence. Após o Warpath, o Six Feet Under já estava solidamente estabelecido como o maior expoente do Death 'n' Roll. Houve uma mudança com a saída do Allen West e a entrada do Steve Swanson, que trouxe uma pegada mais técnica e sólida, injetando nova energia na banda, o que foi positivo para rebater as críticas, muitas vezes injustas, de que eles eram simplistas demais. A produção, feita como sempre por Brian Slagel, deixou tudo muito mais nítido e moderno. As guitarras do Swanson são mais limpas e brutais, com riffs afiados e maior precisão rítmica. O baixo do Terry Butler preenche bem o espectro sonoro, e a bateria do Greg Gall está bem mais definida. Já os vocais do Chris Barnes têm muito mais variação e agressividade. O repertório é bem legal, e as canções ficaram mais dinâmicas. Enfim, é um disco interessante e bastante afiado. 

Melhores Faixas: Feasting On The Blood Of The Insane, Brainwashed 
Vale a Pena Ouvir: Mass Murder Rampage, Torture Killer, No Warning Shot


       Então é isso, flw!!!  

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