terça-feira, 15 de julho de 2025

Analisando Discografias - Autopilot Off

                   

Autopilot Off – Autopilot Off




















NOTA: 2/10


Lá por volta de 2002, o Autopilot Off lançava um EP autointitulado, que serviu como um teste para o álbum de estreia da banda. Formada em 1996 no condado de Orange County, em Nova York, a formação contava com o vocalista e guitarrista Chris Johnson, o guitarrista Chris Hughes, o baixista Rob Kucharek e o baterista Phil Robinson. Inicialmente, a banda se chamava Cooter, chegou a lançar um álbum que foi terrível e, por motivos legais, teve que trocar de nome. Junto disso, mudaram sua estética e, com algumas divulgações, assinaram com a Island Records. A produção, conduzida por Greig Nori, trouxe um som refinado, radiofônico, mas que carregava a energia bruta deles. Com riffs limpos, vocais bem posicionados na mixagem e uma bateria que consegue ser agressiva, mas muita coisa acaba ficando repetitiva e faltando mais moldagem. O repertório contém apenas 5 faixas, algumas boas e outras fracas. Enfim, esse trabalho funcionou mais como uma apresentação. 

Melhores Faixas: Nothing Frequency, Long Way To Fall 
Piores Faixas: Exit Signs, Indebted, Wide Awake

Make A Sound – Autopilot Off





















NOTA: 8,9/10


Então, dois anos depois, foi lançado o único álbum de estúdio do Autopilot Off, o Make a Sound. Após o lançamento daquele EP, a expectativa era alta por um disco completo que marcasse de vez sua presença na cena do Pop-Punk americano em ascensão, dominada por bandas como Sum 41, Yellowcard e Blink-182. A banda decidiu fazer algo mais preciso, reunindo suas influências desde o início da carreira. A produção, conduzida por Greig Nori, Chris Johnson e John Naclerio, trouxe uma abordagem limpa, mas mantendo a agressividade crua deles, sem comprometer a acessibilidade melódica. O resultado foi notavelmente balanceado: vocais nítidos, guitarras bem definidas e uma bateria com presença, mas sem sobrecarregar. A sonoridade faz uma fusão de Skate Punk, Hardcore Melódico e Rock alternativo. O repertório é muito bom, e as canções vão para um lado melódico e energético. No final, é um disco incrível e uma pena que, após isso, a banda acabou. 

Melhores Faixas: Make A Sound, What I Want, Clockwork, Chromatic Fades, Voice In The Dark 
Vale a Pena Ouvir: I Know You're Waiting, Blessed By A Nightmare, Divine Intervention

Review: The Same Old Wasted Wonderful World do Motion City Soundtrack

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