domingo, 20 de julho de 2025

Analisando Discografias - Eighteen Visions: Parte 1

                   

Yesterday Is Time Killed – Eighteen Visions





















NOTA: 8,1/10


Em 1999, foi lançado o álbum de estreia da banda Eighteen Visions, o Yesterday Is Time Killed. Formada quatro anos antes, em Orange County, Califórnia, pelo vocalista James Hart e pelo baterista Ken Floyd, a banda inicialmente tinha o nome de Macabre. No entanto, as coisas só se ajeitaram após o lançamento de um EP em 1997, o grupo se consolidou com as entradas dos guitarristas Steve Parilla e Brandan Schieppati, além do baixista Javier Van Huss. Eles chamaram atenção por sua estética agressiva. Com produção feita por Jeff Forrest, o álbum carrega uma sonoridade crua, suja e claustrofóbica. A mixagem é abrasiva: os vocais estão mais altos do que o ideal, as guitarras soam abafadas e a bateria é o que mais se destaca, aumentando a sensação de peso e urgência. Mostrando uma base do Metalcore, com lampejos do que viria a ser o Deathcore. O repertório é muito bom, e as canções são esmagadoras. No fim, é um ótimo e arrasador disco de estreia. 

Melhores Faixas: Raping. Laughing. Tasting. Temptation, Whore For The Sacred 
Vale a Pena Ouvir: Overdose, Five O Six A.M. Three / Fifteen, Dead Rose

Until The Ink Runs Out – Eighteen Visions





















NOTA: 9/10


No início do novo século, a banda lançava seu 2º álbum, o Until the Ink Runs Out. Após o Yesterday Is Time Killed, ocorreu a entrada do guitarrista Keith Barney, que substituiu o descompromissado Steve Parilla, e assim o Eighteen Visions buscou evoluir um pouco mais, incorporando mais técnica, melodia e experimentalismo, tentando alcançar um equilíbrio maior entre agressividade e estrutura dentro daquele cenário Straight Edge (que, para quem não sabe, é uma filosofia de vida que prega a abstinência do uso de álcool, tabaco e outras drogas recreativas). A produção foi novamente conduzida por Jeff Forrest, que deixou tudo cru e pesado, mas mais polido do que seu predecessor. A mixagem traz maior clareza entre os instrumentos, a bateria ganha impacto e os riffs de guitarra são mais nítidos. Ainda assim, mantém-se a atmosfera visceral e densa típica do Metalcore primitivo. O repertório é incrível, e as canções são ainda mais pesadas. Em suma, é um baita disco e bem variado. 

Melhores Faixas: Who The Fuck Killed John Lennon? / Elevator Music, She Looks Good In Velvet, That Ain't Elvis Playing Piano, That Ain't Elvis Playing Piano 
Vale a Pena Ouvir: Prelude To An Epic / Flowers For Ingrid, Wine 'Em, Dine 'Em, Sixty-Nine 'Em

                Então é isso e flw!!!              

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