Tip – Finger Eleven
NOTA: 8,6/10
No ano de 1997, foi lançado o álbum de estreia do Finger Eleven, intitulado Tip, que mostrava uma renovação. Formada em 1990, em Burlington, Ontário, no Canadá, a banda era composta pelo vocalista Scott Anderson, pelos guitarristas James Black e Rick Jackett, pelo baixista Sean Anderson e pelo baterista Rob Gommerman. Inicialmente, a banda se chamava Rainbow Butt Monkeys e chegou a lançar um álbum em 1995, pela gravadora Mercury, mas que era bem descartável. Depois, mudaram o nome para o que conhecemos hoje, graças à demo de uma das músicas deste álbum. A produção foi feita por Arnold Lanni e marca uma transição para um Rock alternativo com Post-Grunge bem introspectivo. Os arranjos são polidos, sem perder a densidade e os climas sufocantes, o que deixa a sonoridade carregada, com guitarras sobrepostas e texturas dissonantes. O repertório é muito bom, com canções pesadas e intensas. Enfim, é um ótimo disco de estreia e bem profundo.
Melhores Faixas: Thin Spirits, Costume For A Gutterball, Above
Vale a Pena Ouvir: Consolation Day, Glimpse
The Greyest Of Blue Skies – Finger Eleven
NOTA: 9/10
Três anos se passaram e foi lançado o 2º álbum do Finger Eleven, o The Greyest of Blue Skies. Após o Tip, eles acabaram encerrando o vínculo com a gravadora Mercury e fecharam com a Wind-Up. A banda começou a chamar atenção com sua sonoridade atmosférica, pesada e emocionalmente carregada, que fugia do padrão mais radiofônico do Post-Grunge da época. Além disso, o baterista Rob Gommerman acabou saindo, e em seu lugar entrou Rich Beddoe. A produção, feita novamente por Arnold Lanni, mantém a mesma densidade emocional, mas agora com um resultado mais refinado e assertivo. Os riffs estão mais secos, e os vocais do Scott alternam entre contenção melancólica e explosões emocionais. O som navega por terrenos do Metal alternativo, Post-Grunge e até do Nu Metal, mas sempre mantendo um foco emocional direto. O repertório ficou muito bom, e as canções são bem densas. Em suma, é um ótimo trabalho, bem coeso e expressivo.
Melhores Faixas: Sick Of It All, Drag You Down, Bones + Joints, Stay And Drown
Vale a Pena Ouvir: Broken Words, Famous
Finger Eleven – Finger Eleven
NOTA: 5,7/10
Melhores Faixas: Other Light, One Thing, Stay In Shadow
Piores Faixas: Good Times, Panic Attack, Thousand Mile Wish
Them Vs. You Vs. Me – Finger Eleven
NOTA: 8/10
Em 2007, foi lançado mais um trabalho dos canadenses, o Them vs. You vs. Me. Após o último álbum da banda, que conseguiu uma certa relevância e abriu portas para novos públicos, o Finger Eleven se consolidou como uma força no Rock alternativo daquele período. Ao invés de repetir a fórmula direta do álbum anterior, eles resolveram se reinventar mais uma vez. A produção foi conduzida novamente por Johnny K, e a banda continuou com uma sonoridade limpa e poderosa, mas agora flertando com batidas dançantes, riffs funkeados, sintetizadores sutis e grooves que remetem a bandas como Incubus e até Red Hot Chili Peppers, basicamente juntando influências alternativas com Funk Rock, Hard Rock e, claro, Pop Rock. O repertório ficou bem legal, com canções mais melódicas e introspectivas, mas concisas. No final de tudo, é um ótimo trabalho, que seguiu por um caminho mais complexo.
Melhores Faixas: Paralyzer, Sense Of A Spark
Vale a Pena Ouvir: Window Song, Gather & Give, Falling On
Life Turns Electric – Finger Eleven
NOTA: 2,7/10
Três anos se passaram e foi lançado mais um trabalho do Finger Eleven, o Life Turns Electric. Após o Them vs. You vs. Me, que conseguiu bastante destaque graças ao hit Paralyzer, eles resolveram continuar apostando em acessibilidade, mas desta vez com um foco maior na melodia direta, arranjos mais enxutos e músicas voltadas à performance ao vivo. A ideia era capturar um espírito mais espontâneo e vibrante, sem se perder em experimentações excessivas. A produção, conduzida por James Black e Rick Jackett, trouxe uma abordagem mais orgânica e centrada na visão interna deles. Ou seja, a sonoridade foi um pouco mais crua, focando em riffs marcantes, vocais limpos e refrães de impacto rápido. Porém, tudo ficou bastante previsível e faltando imersão nos arranjos, deixando o álbum arrastado. O repertório é bem medíocre, com canções chatíssimas e poucas interessantes. No geral, é um álbum muito ruim e sem consistência.
Melhores Faixas: Stone Soul, Famous Last Words
Piores Faixas: Living In A Dream, Pieces Fit, Good Intentions, Don't Look Down
Five Crooked Lines – Finger Eleven
NOTA: 3/10
Melhores Faixas: Not Going To Be Afraid, Lost For Words, Save Your Breath
Piores Faixas: Five Crooked Lines, Come On, Oblivion
Por hoje é só, então flw!!!