sexta-feira, 25 de julho de 2025

Analisando Discografias - Reggie And The Full Effect

                 

Greatest Hits '84 - '87 – Reggie And The Full Effect





















NOTA: 1/10


Em 1999, foi lançado o álbum de estreia do projeto Reggie and the Full Effect, intitulado Greatest Hits '84 - '87. Formado pelo tecladista de outra banda insuportável que é o The Get Up Kids, o nosso querido James Dewees chamou alguns amigos, o guitarrista Matt Pryor e o baixista Rob Pope, para fazer parte dessa banda. Apesar do título, o álbum é completamente autoral e inédito, sendo um exercício satírico e experimental que mistura Emo, Pop Punk, música eletrônica e skits humorísticos com um ar propositalmente absurdo. Com produção conduzida por Ed Rose, foi gravado de forma caseira, mas intencionalmente excêntrica. Os arranjos são bem simples, com teclado e explosões de guitarras Lo-fi, além de momentos em que a mixagem parece sabotada de propósito para reforçar o tom de paródia, só que eu nem preciso dizer que tudo ficou uma porcaria. O repertório é terrível, e as canções parecem todas ser a mesma. No fim, é um disco simplesmente pavoroso. 

Melhores Faixas: (..................................................) 
Piores Faixas: Better For You, Where's Your Heart?, Your Boyfriend Hates Me, Your Girlfriends Hate Me, Everything's Okay

Promotional Copy – Reggie And The Full Effect





















NOTA: 1/10


Entramos na década de 2000, e foi lançado o 2º album deles, o Promotional Copy. Após o Greatest Hits '84 - '87, James Dewees decidiu retornar com um trabalho que mantém o espírito satírico e multigênero, mas com produção mais polida e uma abordagem ainda mais ousada na mistura de estilos, personagens e absurdos. Fora que a gravadora Vagrant decidiu assinar com a banda (ou seja, eles meio que assumiram esse peso nas costas). Produção novamente feita por Ed Bruce ainda é propositalmente tosca em alguns momentos para manter o charme Lo-fi, tendo um equilíbrio melhor entre os momentos sérios e os humorísticos. A mixagem é mais limpa, e as transições ficaram mais naturais, porem tudo continua simplesmente sem graça e tudo sendo muito repetitivo. O repertório novamente é péssimo, e as canções são uma mais ridícula que a outra. Em suma, é outro album patético e muito chato. 

Melhores Faixas: (.................................) 
Piores Faixas: Dwarf Invasion, Gloves, From Me 2 U, Relive The Magic...Bring The Magic Home, Fought And Won One

Under The Tray... – Reggie And The Full Effect





















NOTA: 1,5/10


Pulamos para mais uns três anos e foi lançado o Under the Tray..., que ainda seguia a mesma abordagem. Após o Promotional Copy, eles conseguiram ter uma base de fãs (certamente debiloides), e aqui eles foram para um lado mais estruturado e acessível, ainda que sem perder o tom caótico e satírico. O título do disco gerou confusão logo no lançamento: alguns compradores acharam que o CD veio sem encarte, quando na verdade o disco estava escondido debaixo da bandeja da embalagem. A produção, conduzida mais uma vez pelo Ed Rose, mostrou James Dewees assumindo boa parte dos instrumentos, mas agora com um suporte mais técnico. E aqui eles pulam em tudo, desde Pop Punk, Emo, Synth-pop, Death Metal e música eletrônica, mas tudo isso fica confuso e bagunçado. Com um repertório que não teve tantas vinhetas, mas com muita música ridícula. Em suma, é outro trabalho horrível e enjoativo. 

Melhores Faixas: (...................................) 
Piores Faixas: Getting By With It's, Linkin Verbz, F.O.O.D. AKA Aren't You Hungary?, Apocolypse Wow!, Congratulations Smack + Katy

Songs Not To Get Married To – Reggie And The Full Effect





















NOTA: 1,8/10


Dois anos depois, foi lançado o 4º álbum da banda, intitulado Songs Not to Get Married To. Após o Under the Tray..., esse novo trabalho foi profundamente influenciado pelo divórcio real de James Dewees, o que moldou sua atmosfera emocional. A piada continua presente em alguns momentos, mas agora envolta em sarcasmo ácido, mágoa e desilusão. E aqui ele não ficou sendo um multi-instrumentista, já que houve trocas, tendo uma formação com os guitarristas Cory White e Stephen Looker, o baterista Ryan Pope, mantendo apenas o baixista Rob Pope (tendo a união dos irmãos). A produção, feita mais uma vez pelo coitado do Ed Rose, apresenta uma sonoridade mais densa, pesada e emocionalmente carregada. A produção é polida, com arranjos mais sombrios, guitarras distorcidas e transitando entre Synth-pop e Rock alternativo, só que tudo ficando mal timbrado. O repertório ficou sem vinhetas, mas com canções chatíssimas. No geral, é um trabalho péssimo e com uma emoção de araque. 

Melhores Faixas: (.................chato..................) 
Piores Faixas: What The Hell Is Stipulation, Playing Dead, Take Me Home, Please, Get Well Soon

Last Stop: Crappy Town – Reggie And The Full Effect





















NOTA: 1,3/10


Mais um intervalo de três anos se passa e foi lançado mais um álbum do Reggie and the Full Effect, o Last Stop: Crappy Town. Após o Songs Not to Get Married To, James mergulhou em um período ainda mais sombrio, desta vez lidando com sua luta pessoal contra o vício em drogas. O que antes era um projeto humorístico e estilisticamente imprevisível agora se tornava um diário sonoro de desintoxicação, inspirado em sua experiência em clínicas de reabilitação e no sistema de metrô do Brooklyn, que ele usava diariamente durante o tratamento. A produção, feita por Sean Beavan, seguiu uma abordagem mais agressiva, substituindo os elementos de Synth-pop e piadas por guitarras sujas e uma estética quase industrial. A sonoridade agora se aproxima mais do Post-Hardcore e Screamo, só que tudo é muito repetitivo. O repertório é terrível, e as canções são bem insuportáveis. No final, esse trabalho que tinha tudo para ser reflexivo acabou sendo outro descartável. 

Melhores Faixas: (...........zzzzzzzzzzzzzzzzzz...........) 
Piores Faixas: 36th St., J, L, G, R (faltou alfabeto inteiro)

No Country For Old Musicians – Reggie And The Full Effect





















NOTA: 1/10


Pulando para 2013, foi lançado o 6º álbum de estúdio do Reggie and the Full Effect, o No Country for Old Musicians. Após o Last Stop: Crappy Town, o projeto acabou entrando num hiato, com James Dewees enfrentando novos desafios: o fim temporário do The Get Up Kids, seu envolvimento com bandas como My Chemical Romance (como tecladista de turnê) e uma nova fase de sua vida artística e pessoal. Além disso, ele reformulou a formação com Ray Toro e Cory White nas guitarras, Frank Iero no baixo e Daniel Johnson na bateria. A produção, feita novamente por Ed Rose e lançada sob o selo da Pure Noise, trouxe uma sonoridade limpa e dinâmica, mas mantém a estética do “caos calculado” típica deles, com um monte de pulo no Pop Punk, Synth-pop e Rock alternativo, e obviamente tudo ficando bem chato. O repertório é péssimo, e as canções são todas ridículas e com alto nível de constrangimento. Em suma, é um disco pavoroso e completamente enfadonho. 

Melhores Faixas: (..................) 
Piores Faixas: To The Fruit Wizards Of Donnington, Disregard, Fowlin’ Around, A Funny Thing Happened On The Way To Ralph's, Guerrera, Sundae, Booty Sundae

41 – Reggie And The Full Effect





















NOTA: 1,3/10


Então, em 2018, foi lançado o último álbum até o momento da banda, intitulado 41 (e a capa é uma referência clara à Adele). Após o No Country for Old Musicians, James mergulhou novamente em conflitos pessoais, incluindo o agravamento de problemas com saúde mental e um divórcio. O título faz referência direta à idade dele na época da composição e gravação. Trata-se de um álbum introspectivo e por vezes honesto, mas que ainda preserva lampejos do humor peculiar, e novamente teve mais trocas na formação. A produção foi conduzida por ele junto com Ray Toro e Doug McKean, e seguiu para uma sonoridade bastante densa, com destaque para os contrastes entre peso e melodia, luz e sombra, e o uso atmosférico de sintetizadores. Mas tudo continua bastante arrastado, com um monte de arranjo repetitivo e sem imersão. O repertório é horrível, e as canções são chatas e tediosas. No fim, é mais um trabalho péssimo e que, graças a Deus, não teve mais nada. 

Melhores Faixas: (.......eu, se fosse a Adele, processava por conta da capa, por não ter servido de base para que as músicas ficassem boas.......) 
Piores Faixas: The Horrible Year, Alone Again, Off Delaware, Il Pesce Avedese, Trap(ing) Music


        Então é isso, um abraço e flw!!!            

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