quarta-feira, 9 de julho de 2025

Analisando Discografias - The Ordinary Boys: Parte 1

                   

Over The Counter Culture – The Ordinary Boys





















NOTA: 8/10


Voltando para 2004, foi lançado o álbum de estreia da banda The Ordinary Boys, o Over the Counter Culture. Formada dois anos antes na cidade de Worthing, na Inglaterra, eles surgiram como parte de uma nova onda de bandas Indie britânicas que misturavam influências do Punk, Ska, Britpop e do Mod revival. Liderados pelo vocalista Samuel Preston, que junto com William Brown (guitarra), James Gregory (baixo) e Simon Goldring (bateria) rapidamente ganharam notoriedade no circuito underground, ganhando destaque em revistas como a NME. A produção, feita por Stephen Street, trouxe um acabamento que equilibrava energia bruta com um certo refinamento melódico. Onde capturaram a urgência de uma banda jovem, mantendo uma estética direta, com arranjos enxutos, guitarras angulares e vocais carregados de sotaque britânico. O repertório é bem legal, e as canções são divertidas e energéticas. Enfim, é um ótimo disco de estreia e muito bem captado. 

Melhores Faixas: Over The Counter Culture, Maybe Someday 
Vale a Pena Ouvir: Talk Talk Talk, Just A Song, In Awe Of The Awful, Settle Down

Brassbound – The Ordinary Boys





















NOTA: 5/10


No ano seguinte, eles retornam lançando o 2º trabalho deles, o Brassbound, que seguiu a mesma fórmula. Após o Over the Counter Culture, que atraiu atenção da crítica britânica e do público alternativo, a banda ainda firmava seu espaço numa cena dominada por nomes como Franz Ferdinand e Kaiser Chiefs. Com isso, eles buscaram se destacar pela fusão entre o Indie Rock e elementos do Punk, Mod revival e Ska. A produção, feita novamente por Stephen Street, é mais limpa e ambiciosa, refletindo a tentativa de expandir a sonoridade. Aqui, percebe-se um acréscimo de elementos de Ska e Dance-Punk, especialmente nas linhas de metais e nos arranjos rítmicos, mas tudo soa como uma tentativa de: “Vamos copiar o The Clash e o Gang of Four”, entrando numa espécie de síndrome de Strokes (vulgo monotonia). O repertório é irregular, com algumas canções legais e outras bem fracas. No fim, é um disco mediano e sem autenticidade. 

Melhores Faixas: Brassbound, Skull & Bones, Thanks To The Girl 
Piores Faixas: A Few Home Truths, On An Island, Don't Live Too Fast
  

                                                         Então é isso e flw!!!     

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