quinta-feira, 31 de julho de 2025

Analisando Discografias - Rise Against: Parte 1

                 

The Unraveling – Rise Against





















NOTA: 1,3/10


No ano de 2001 foi lançado o álbum de estreia do Rise Against intitulado The Unraveling. Formada no ano de 1999 na cidade de Chicago, a banda inicialmente se chamava Transistor Revolt, contando com uma formação composta por Tim McIlrath (vocais), Joe Principe (baixo), Dan Precision (guitarra) e Toni Tintari (bateria). Eles começaram a se apresentar no cenário underground e lançaram um EP que chamou a atenção da gravadora Fat Wreck Chords, selo do Fat Mike (NOFX), que sugeriu que mudassem o nome, ficando com o que conhecemos hoje, e também trocaram de baterista, colocando Brandon Barnes. A produção, feita por Mass Giorgini, aposta em um som direto e não polido, refletindo o espírito do Hardcore Melódico. As guitarras são agressivas, os vocais de Tim ainda soam mais crus do que melódicos e a bateria é seca, só que tudo ficou sem emoção. Com um repertório horrível tendo canções terríveis. No final, é um trabalho simplesmente pavoroso. 

Melhores Faixas: (.............................................) 
Piores Faixas: Reception Fades, 1000 Good Intentions, Everchanging, 401 Kill, Remains Of Summer Memories

Revolutions Per Minute – Rise Against





















NOTA: 1/10


Dois anos se passaram e eles retornaram lançando seu 2º álbum, o Revolutions Per Minute, com poucas mudanças. Após o The Unraveling, o Rise Against já se estabelecia como uma das bandas mais promissoras da nova geração do Hardcore Melódico. Só que aconteceram mudanças com a saída do guitarrista Dan Wleklinski, e entrou, meio que de forma passageira, Todd Mohney. Com tudo isso, impulsionados pelo contexto político global, eles queriam fazer um trabalho mais diferenciado. Produção conduzida por Bill Stevenson e Jason Livermore, foram para um som mais limpo e dinâmico, com guitarras cortantes, os vocais do Tim tentando ser mais expressivos, e a cozinha formada por Joe Principe e Brandon Barnes tem um pouco mais de coesão, porém tudo ficou bem manjado e faltando bastante imersão. Com um repertório terrível e com canções chatíssimas. No geral, é um trabalho horroroso e tedioso. 

Melhores Faixas: (.....................................) 
Piores Faixas: Blood Red, White, & Blue, Amber Changing, Torches, Dead Ringer

Siren Song Of The Counter Culture – Rise Against





















NOTA: 1,2/10


No ano seguinte foi lançado o 3º álbum do Rise Against, o infame Siren Song of the Counter Culture. Após o Revolutions Per Minute, a banda demonstrou uma tentativa de amadurecer o som, chamando atenção além do nicho Punk. Esse crescimento culminou em um contrato com uma grande gravadora, a Geffen Records, o que causou receio entre fãs debiloides deles, mas eles deixaram claro que não abandonariam toda a estética que os definia. Além disso, houve a entrada de um novo guitarrista, Chris Chasse. A produção foi conduzida por Garth Richardson, que deixou tudo mais polido e expansivo. O som continua carregado de agressividade, mas com mais espaço para melodias e texturas, fazendo um Hardcore Melódico totalmente acessível e manjado, sem qualquer tipo de inovação. O repertório é horrível, e as canções são todas muito genéricas. No fim, é um trabalho péssimo e que só é legal para gente revoltada que vive em mansão de luxo. 

Melhores Faixas: (..........................) 
Piores Faixas: Tip The Scales, Swing Life Away, The First Drop, Paper Wings, Give It All

The Sufferer & The Witness – Rise Against





















NOTA: 1/10


Se passaram então dois anos e foi lançado mais um trabalho deles, intitulado The Sufferer & The Witness. Após o Siren Song of the Counter Culture, que impulsionou o Rise Against ao mainstream, a banda começou a ganhar respeito tanto dos fãs antigos quanto do público fora da bolha. Tudo porque eles acharam que as pseudoletras deles traziam aquela tradição política do Punk Rock, mas com capacidade de soar acessível sem abrir mão do conteúdo. A produção voltou a ser conduzida pela dupla Bill Stevenson e Jason Livermore, indo para uma sonoridade mais orgânica e com um som polido, com guitarras que têm peso e clareza, a bateria é seca e os vocais do Tim alternam entre gritos emocionais e trechos melódicos, mas continuam irritantes, além da sonoridade ser completamente manjada e enganar trouxa com ‘‘influências alternativas’’. O repertório, mais uma vez, é horrível, e as canções beiram o insuportável. Em suma, é outro álbum pavoroso e enjoativo. 

Melhores Faixas: (.................................) 
Piores Faixas: Survive, Injection, Roadside, Prayer Of The Refugee, Under The Knife

Appeal To Reason – Rise Against





















NOTA: 1/10


Em 2008 foi lançado mais um álbum do Rise Against, intitulado Appeal to Reason. Após o The Sufferer & The Witness, a banda chegou ao topo, mas com a crescente fama surgiram novos desafios: manter a integridade artística frente ao público mainstream e decidir se continuariam trilhando o caminho da experimentação política ou se buscariam um som ainda mais acessível. Fora que, de novo, teve mais uma troca de guitarrista, com Chris Chasse sendo substituído por Zach Blair. A produção, feita novamente por Bill Stevenson e Jason Livermore, manteve aquela sonoridade padrão, só que agora com refrões limpos e arranjos mais abertos. A voz do Tim está mais polida, o baixo do Joe ficou mais contido e a guitarra do Zach introduz variações técnicas. A bateria do Brandon Barnes continua precisa, mas menos frenética, só que tudo ficando arrastado. O repertório é horrível, e as canções são bem insuportáveis e genéricas. Enfim, mais um álbum simplesmente pavoroso. 

Melhores Faixas: (.....................que tortura........................) 
Piores Faixas: The Strength To Go On, The Dirt Whispered, Re-Education (Through Labor), Savior, Hero Of War

Endgame – Rise Against





















NOTA: 1/10


Três anos se passaram e foi lançado outro álbum deles, intitulado Endgame, que até parece o último trabalho deles (oh, sonho). Após o Appeal to Reason, mesmo tendo conseguido continuar no sucesso, os fãs mais antigos criticaram a suavização do som e os arranjos mais acessíveis (com aquele velho papo de que se venderam). Ainda assim, o Rise Against deixou claro que não pretendia abandonar sua identidade. Lançado num período de caos da crise econômica global de 2008 e de tensões políticas, o álbum foi só mais uma válvula de ideias para a banda. A produção contou com aquela mesma dupla de sempre, que deixou tudo limpo, com arranjos bem construídos e ganchos melódicos fortes. A performance do Tim está mais controlada, com uma cozinha muito mais estabilizada e com um lado mais contido, continuando naquela onda totalmente arrastada. O repertório é horrível, e as canções são todas bem chatas. Enfim, é um álbum péssimo e bem descartável. 

Melhores Faixas: (.................................................) 
Piores Faixas: This Is Letting Go, Wait For Me, Architects, Broken Mirrors, Satellite

The Black Market – Rise Against





















NOTA: 1/10


Pulando para 2014, foi lançado o 7º álbum de estúdio do Rise Against, intitulado The Black Market. Após o Endgame, durante a turnê, Tim McIlrath passou por um processo de introspecção, e esse movimento se refletiria diretamente no conceito do novo álbum. Pela primeira vez, a banda escolheria olhar mais para dentro do que para fora. O foco se voltaria para dilemas pessoais, identidade, fragilidade emocional, autoconhecimento, uma espécie de “mercado negro emocional” (daí que veio esse título). A produção foi aquela de sempre, com os instrumentos tendo peso, mas moldados para encaixe radiofônico. Com refrões cantáveis, arranjos climáticos, guitarras em camadas e uma bateria que guia com precisão, sem excentricidades, e aquelas linhas vocais irritantes do Tim, o som continuou completamente chato. O repertório é terrível, e as canções beiram o completo ridículo. No geral, é um álbum pavoroso e com uma profundidade superficial. 

Melhores Faixas: (.........................................) 
Piores Faixas: I Don't Want To Be Here Anymore, Sudden Life, The Black Market, Awake Too Long, People Live Here


                Então é isso, um abraço e flw!!!                

Analisando Discografias - ††† (Croses)

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