Wolves – Rise Against
NOTA: 1,2/10
Três anos se passaram e foi lançado mais um álbum deles, intitulado Wolves (não tem nada a ver com a Selena Gomez). Após o The Black Market, o Rise Against se viu diante de uma mudança no clima social e político nos Estados Unidos, marcada sobretudo pela ascensão de Donald Trump à presidência. O tom do país mudou drasticamente, e, com ele, também mudou o foco lírico da banda. Com isso, esse trabalho é uma resposta direta à polarização social, à intolerância e aos retrocessos políticos. A produção, feita por Nick Raskulinecz, trouxe uma abordagem mais polida, sem abrir mão do peso e da intensidade que caracterizam a banda. Continuaram as misturas do Hardcore Melódico tradicional com influências modernas do Rock alternativo, além de manterem uma cozinha rítmica mais acessível, embora ainda bem manjada. O repertório ficou, novamente, terrível, com canções completamente chatas. No geral, é mais um trabalho péssimo da banda.
Melhores Faixas: (............................................)
Piores Faixas: How Many Walls, Politics Of Love, Far From Perfect, House On Fire
The Ghost Note Symphonies, Vol. 1 – Rise Against
NOTA: 1/10
No ano seguinte, foi lançado um álbum compilado, mas ao mesmo tempo repaginado, intitulado The Ghost Note Symphonies, Vol. 1. Após o Wolves, a banda decidiu fazer uma pausa na abordagem combativa e apostar em algo mais introspectivo, emocional e, sobretudo, experimental em termos sonoros. O projeto tem como premissa revisitar canções antigas com um lado mais calmo, melódico e até melancólico, ou seja, com arranjos acústicos, orquestrações suaves, violinos e pianos. A produção, feita pelo quarteto Bill Stevenson, Jason Livermore, Chris Beeble e Andrew Berlin, desconstruiu a estética sonora original para reconstruir as canções de forma mais orgânica, priorizando cordas acústicas, arranjos minimalistas e uma produção limpa e atmosférica. Só que tudo ficou muito arrastado e completamente tedioso. Com um repertório que já não era bom, ficou ainda mais péssimo. Enfim, se de forma energética não deu certo, acústico é que não seria.
Melhores Faixas: (......................zzzzzzzzzzzzzzz...........................)
Piores Faixas: Far From Perfect, The Violence, Wait For Me, Savior
Nowhere Generation – Rise Against
NOTA: 1/10
Então chegamos ao último álbum do Rise Against até o momento, lançado em 2021: Nowhere Generation. Após o The Ghost Note Symphonies, Vol. 1, a banda se preparava para um retorno mais direto ao seu território tradicional, o protesto em forma de hardcore melódico. No entanto, o contexto histórico da época, com a pandemia da COVID-19, o agravamento da desigualdade social, a ascensão do populismo e o descontentamento generalizado das novas gerações, moldou profundamente a abordagem do novo trabalho. A produção foi feita por aquele mesmo quarteto, apostando na mesma fórmula já consolidada: riffs pesados, porém melódicos, bateria acelerada, refrões grudentos e letras combativas. A sonoridade, no entanto, é bem repetitiva e completamente chata. O repertório, como sempre, é péssimo, e as canções são todas insuportáveis. Em suma, é um trabalho horrível, e ainda mandaram até sobras.
Melhores Faixas: (........................................)
Piores Faixas: Middle Of A Dream, Broken Dreams, Inc., The Numbers, Forfeit
Nowhere Generation II – Rise Against
NOTA: 1/10
Aí, no ano seguinte, foi lançado o último trabalho relevante deles, um EP intitulado Nowhere Generation II. Após o Nowhere Generation original, durante as sessões de gravação do disco principal, o Rise Against produziu mais material do que caberia em um álbum convencional e decidiu dividir esse conteúdo em duas partes: a primeira, mais centrada nos singles e na proposta conceitual ampla; a segunda, mais introspectiva, porém igualmente combativa. A produção foi praticamente a mesma, só que com um clima mais introspectivo e soturno em algumas faixas, refletindo temas como alienação, desespero e esgotamento emocional. A banda aqui não reinventa sua sonoridade, mas explora nuances menos evidentes do seu estilo, só que tudo é muito fraco. O resultado é um repertório com 5 faixas, todas bem descartáveis. No geral, é mais um trabalho que evidencia a discografia chatíssima da banda.
Melhores Faixas: (................................)
Piores Faixas: Pain Mgmt, Holding Patterns, The Answer, This Time It’s Personal, Last Man Standing