quarta-feira, 16 de julho de 2025

Analisando Discografias - Yellowcard: Parte 1

                 

Midget Tossing – Yellowcard





















NOTA: 1/10


No ano de 1997, foi lançado o terrível álbum de estreia do Yellowcard, o Midget Tossing. Formada em Jacksonville, na Flórida, a banda contava com uma formação composta por Ben Dobson nos vocais (antes da entrada de Ryan Key), Ben Harper e Todd Clary nas guitarras, Warren Cooke no baixo, Longineu W. Parsons III na bateria e o violinista Sean Mackin. Com produção conduzida por eles mesmos, o trabalho é cru e direto, com uma sonoridade caseira típica das bandas Punk da época, em que a energia e a urgência da performance são mais importantes que o acabamento técnico. O violino do Sean Mackin aparece muito pouco, mas já demonstra o embrião da identidade sonora única que a banda viria a desenvolver. O problema é que tudo é mal gravado, tocado de forma bagunçada e com uma mixagem porca. O repertório é terrível, e as canções soam como pastiches de NOFX com Pennywise. Enfim, é um disco péssimo, que costuma ser até ignorado. 

Melhores Faixas: (................................) 
Piores Faixas: Someday, Possessions, Sue, Goodbye, Me First

Where We Stand – Yellowcard





















NOTA: 1,3/10


Dois anos depois, a banda retornou lançando seu 2º album, o igualmente terrível Where We Stand. Após o tenebroso Midget Tossing, eles queriam continuar com aquela crueza, urgente e muito ligada à cena Punk underground, só que eles queriam ir para um lado mais coeso, estruturado e emocionalmente mais profundo, ainda que mantendo a agressividade dos primeiros dias. Produção conduzida por Sean Dewey e lançado sob o próprio selo deles o Takeover, e novamente seguiram uma abordagem crua só que dá para perceber que os arranjos estão mais trabalhados, as composições são mais maduras e o violino começa a ganhar maior destaque como elemento melódico, só que novamente a mixagem não ficou boa e mesmo que por conta das limitações dava para caprichar mais. O repertório novamente é horroroso, e as canções continuam sendo pastiches de outras bandas da cena. Mas, enfim, é outro disco pavoroso e sem identidade. 

Melhores Faixas: (...................................) 
Piores Faixas: Anywhere But Here, Sorry Try Again, April 20th, Sue (pra que regravaram isso?)

 

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