terça-feira, 5 de agosto de 2025

Analisando Discografias - Burning Brides

                 

Fall Of The Plastic Empire – Burning Brides





















NOTA: 1,2/10


No ano de 2001, foi lançado o álbum de estreia da banda Burning Brides, intitulado Fall of the Plastic Empire. Formada dois anos antes na cidade de Filadélfia, Pensilvânia, por Dimitri Coats (vocal e guitarra), Melanie Coats (baixo) e Mike Ambs (bateria), o Burning Brides surgiu num momento de ressurgimento do Rock de garagem. Mas o som deles era até interessante: mais pesado, mais ríspido e mais próximo do Hard Rock dos anos 70, misturado com influências do Rock alternativo, do Stoner Rock e com algumas bases do Grunge. A produção, conduzida pelo próprio Dimitri Coats junto com Brian McTear, apresenta uma sonoridade propositalmente suja, com guitarra pesada, baixo distorcido, bateria seca e agressiva, além dos vocais gritados e distorcidos. Porém, tudo se torna bastante repetitivo, deixando o álbum completamente cansativo. O repertório é terrível, e as canções são todas bem medíocres e sem graça. No geral, é um trabalho simplesmente pavoroso. 

Melhores Faixas: (.....................................) 
Piores Faixas: Elevator, If I'm A Man, Arctic Snow, Blood On The Highway

Leave No Ashes – Burning Brides





















NOTA: 1/10


Então se passaram três anos, e eles lançaram seu 2º álbum, intitulado Leave No Ashes. Após o Fall of the Plastic Empire, o Burning Brides acabou passando por uma mudança de baterista, com a entrada de Jason Kourkounis. Como eles conseguiram uma certa atenção por juntar influências do Hard Rock, Rock alternativo e Stoner rock com uma pegada direta, estavam querendo ampliar horizontes. A banda passou a abrir para grandes nomes como Audioslave e Queens of the Stone Age, o que sinalizava que estavam mirando em palcos maiores. A produção, conduzida por George Drakoulias com alguns pitacos de Dimitri Coats, levou a banda a um som mais limpo, mas ainda feroz. Aqui, o grupo parece mirar não só nos fãs do Rock alternativo, mas também no público mais mainstream. Porém, tudo é bastante arrastado e falta muita dinâmica. O repertório é péssimo, e as canções são todas bem chatinhas. No geral, é um trabalho horrível e sem imersão. 

Melhores Faixas: (........................) 
Piores Faixas: Century Song, Heart Full Of Black, To Kill A Swan, Vampire Waltz

Hang Love – Burning Brides





















NOTA: 1/10


Pulando para 2007, foi lançado mais um trabalho deles, intitulado Hang Love, que foi um pouco mais cadenciado. Após o Leave No Ashes, eles conquistaram algum reconhecimento, inclusive com destaque em jogos e trilhas de filmes, mas ainda seguiam à margem do mainstream. No intervalo entre os dois discos, a banda passou por mudanças: Jason Kourkounis deixou a bateria, sendo substituído por Pete Beeman. Mais importante, a banda se tornou mais autossuficiente e independente, saindo da pressão da gravadora V2. A produção, conduzida como sempre pelo próprio vocalista, trouxe uma sonoridade crua, mas mais espacial, permitindo respiros e atmosferas densas ao lado das faixas pesadas. A guitarra do Coats continua a ser o eixo principal, mas agora ele aposta mais em camadas e ambiências, só que fazendo um Hard Rock bem chatinho. Com isso, mais uma vez o repertório é pavoroso, e as canções são tediosas. Enfim, mais um trabalho simplesmente terrível. 

Melhores Faixas: (.......zzzzz.......) 
Piores Faixas: And I'm Free, Hang Love, Waring Street, San Diego

Anhedonia – Burning Brides





















NOTA: 1,2/10


No ano seguinte, foi lançado o que é praticamente o último álbum de estúdio deles, intitulado Anhedonia. Após o Hang Love, Dimitri Coats também estava expandindo sua carreira para além da banda, atuando como ator no filme Suck (2009) e colaborando com outros artistas. Isso mostra que esse trabalho era, de certo modo, uma despedida em meio a transições criativas, e soa como o capítulo final da banda, já que eles não conseguiam vingar. A produção foi aquela mesma de sempre, carregando um tom confessional, mas com grande atenção aos detalhes de ambiente e textura sonora. A mixagem é mais fechada, abafada em certos momentos, parecendo que estão tocando dentro de um frigobar, apenas para seguir a estética Stoner. Mas nem tudo funciona: o disco é bem repetitivo e parece seguir sempre a mesma estrutura rítmica. O repertório, como sempre, é terrível, e as canções são todas horríveis. No final, é mais um trabalho ruim que encerrou a péssima discografia da banda. 

Melhores Faixas: (...............................) 
Piores Faixas: Fire Escape, Anhedonia, Heavy Rocks, Summer Leaves, This Is A Wave
  

              Então é isso e flw!!!      

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