quarta-feira, 27 de agosto de 2025

Analisando Discografias - Bad Company: Parte 1

                 

Bad Co – Bad Company





















NOTA: 9,9/10


Voltando a 1974, o Bad Company lançava seu álbum de estreia autointitulado (também conhecido como Bad Co). A banda, formada também em Londres, na Inglaterra, começou após o fim da banda Free. Com isso, Paul Rodgers (vocal) e Simon Kirke (bateria) estavam em busca de um novo projeto. Além disso, Mick Ralphs (guitarra) saiu de sua banda querendo explorar algo mais cru e, para completar, Boz Burrell, ex-baixista do King Crimson, entrou nesse projeto. O quarteto assinou com a gravadora Swan Song Records, recém-criada por ninguém menos que o Led Zeppelin. A produção, feita pela própria banda, mostrou um som enxuto, mas poderoso: bateria seca de Kirke, guitarras pesadas, porém limpas de Ralphs, baixo sólido de Burrell e, acima de tudo, a voz única de Rodgers, fazendo aquela fusão perfeita de Hard Rock com Blues Rock. O repertório é magnífico, e as canções são, em sua maioria, incríveis. No fim, é um belo disco de estreia e um clássico. 

Melhores Faixas: Bad Company, Ready For Love, Can't Get Enough, Rock Steady 
Vale a Pena Ouvir: Don't Let Me Down, Seagull

Straight Shooter – Bad Company





















NOTA: 10/10


No ano seguinte, foi lançado o maravilhoso 2º álbum deles, intitulado Straight Shooter. Após o Bad Co, eles já começaram fazendo muito sucesso e, com isso, foram para a estrada, abrindo shows inclusive para o Led Zeppelin, que os havia apadrinhado na Swan Song Records, muito por conta do empresário Peter Grant, que deu todo o suporte para a banda. No intervalo entre turnês, o grupo começou a trabalhar em novas composições e voltou para o estúdio. A produção, feita novamente pela própria banda, teve as gravações realizadas em um castelo medieval em Gloucestershire. O ambiente inusitado do castelo deu ao grupo a mesma atmosfera “ao vivo e orgânica” do debut, mas desta vez com mais polimento técnico, preservando aquele som cru, mas com algumas camadas mais sutis, ainda focado na mistura de Blues Rock com Hard Rock. O repertório é fantástico, parecendo uma coletânea, só com canções maravilhosas. No fim, é um baita disco e certamente uma obra-prima. 

Melhores Faixas: Shooting Star, Feel Like Makin' Love, Good Lovin' Gone Bad, Weep No More 
Vale a Pena Ouvir: Wild Fire Woman, Deal With The Preacher

Run With The Pack – Bad Company





















NOTA: 9/10


Mais um ano se passou e eles retornaram lançando mais um disco, o Run With The Pack, que foi mais ambicioso. Após o Straight Shooter, o Bad Company já era considerado um dos grandes nomes do Rock setentista. Em pouco tempo, eles haviam alcançado o topo das paradas dos EUA e do Reino Unido, lotavam arenas e eram vistos como os herdeiros naturais da sonoridade direta e crua do Hard Rock britânico. Para esse próximo projeto, decidiram experimentar coisas novas, como adicionar um pouco mais de sofisticação. A produção, feita como sempre pela própria banda, seguiu por um lado mais elaborado, ainda com a crueza característica, mas acrescentando mais camadas de teclados, arranjos de cordas em algumas faixas e maior lapidação de estúdio. Continuaram no Hard Rock e no Blues Rock, só que acrescentando elementos de Funk. O repertório é muito bom, e as canções são bem melódicas e animadas. Enfim, é um ótimo disco, bastante sólido. 

Melhores Faixas: Silver, Blue & Gold, Run With The Pack, Live For The Music, Sweet Lil' Sister, Young Blood 
Vale a Pena Ouvir: Love Me Somebody, Fade Away

        Então é isso, um abraço e flw!!!              

Analisando Discografias - Interpol

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