B.B. King Wails – B.B. King And His Orchestra
NOTA: 8/10
No ano seguinte foi lançado seu 2º álbum de estúdio, o B.B. King Wails, que se mostrou mais variado. Após o The Blues, a grande novidade foi a presença de sua orquestra, um conjunto de sopros e metais que reforçava sua aproximação com o Rhythm & Blues e antecipava o que seria seu som característico nos anos 60. Assim, o álbum marca um passo importante na evolução do artista: de cantor e guitarrista de Blues cru para intérprete do gênero com arranjos sofisticados e maior abertura para o mercado popular. A produção, conduzida por Joe Bihari, trouxe uma orquestra de metais, piano, bateria e baixo, todos em arranjos pensados para valorizar a dramaticidade da voz dele e o diálogo de sua guitarra Lucille. A mixagem, ainda rudimentar para os padrões posteriores, concentra a guitarra e o vocal em primeiro plano, mas permite ouvir com clareza o papel dos sopros. O repertório é bem interessante, com canções mais melódicas. No geral, é um disco bacana e descontraído.
Melhores Faixas: Tomorrow Is Another Day, Treat Me Right Vale a Pena Ouvir: The Fool, Time To Say Goodbye, Sweet Thing
B.B. King Wails – B.B. King And His Orchestra
NOTA: 8/10
No ano seguinte foi lançado seu 2º álbum de estúdio, o B.B. King Wails, que se mostrou mais variado. Após o The Blues, a grande novidade foi a presença de sua orquestra, um conjunto de sopros e metais que reforçava sua aproximação com o Rhythm & Blues e antecipava o que seria seu som característico nos anos 60. Assim, o álbum marca um passo importante na evolução do artista: de cantor e guitarrista de Blues cru para intérprete do gênero com arranjos sofisticados e maior abertura para o mercado popular. A produção, conduzida por Joe Bihari, trouxe uma orquestra de metais, piano, bateria e baixo, todos em arranjos pensados para valorizar a dramaticidade da voz dele e o diálogo de sua guitarra Lucille. A mixagem, ainda rudimentar para os padrões posteriores, concentra a guitarra e o vocal em primeiro plano, mas permite ouvir com clareza o papel dos sopros. O repertório é bem interessante, com canções mais melódicas. No geral, é um disco bacana e descontraído.
Melhores Faixas: Tomorrow Is Another Day, Treat Me Right Vale a Pena Ouvir: The Fool, Time To Say Goodbye, Sweet Thing
No ano seguinte foi lançado seu 2º álbum de estúdio, o B.B. King Wails, que se mostrou mais variado. Após o The Blues, a grande novidade foi a presença de sua orquestra, um conjunto de sopros e metais que reforçava sua aproximação com o Rhythm & Blues e antecipava o que seria seu som característico nos anos 60. Assim, o álbum marca um passo importante na evolução do artista: de cantor e guitarrista de Blues cru para intérprete do gênero com arranjos sofisticados e maior abertura para o mercado popular. A produção, conduzida por Joe Bihari, trouxe uma orquestra de metais, piano, bateria e baixo, todos em arranjos pensados para valorizar a dramaticidade da voz dele e o diálogo de sua guitarra Lucille. A mixagem, ainda rudimentar para os padrões posteriores, concentra a guitarra e o vocal em primeiro plano, mas permite ouvir com clareza o papel dos sopros. O repertório é bem interessante, com canções mais melódicas. No geral, é um disco bacana e descontraído.
Melhores Faixas: Tomorrow Is Another Day, Treat Me Right
Vale a Pena Ouvir: The Fool, Time To Say Goodbye, Sweet Thing
B. B. King Sings Spirituals – B. B. King
NOTA: 8,9/10
Meses depois, foi lançado mais um álbum de B.B. King, intitulado B.B. King Sings Spirituals. Após o B.B. King Wails, o artista tinha raízes profundamente ligadas ao Gospel e ao canto religioso, pois cresceu em igrejas do sul dos Estados Unidos, onde teve seu primeiro contato com a música. Esse álbum, portanto, não é apenas um desvio de sua carreira, mas também uma espécie de retorno às origens, em que ele revisita canções espirituais tradicionais e dá a elas sua marca pessoal de interpretação vocal e guitarrística. A produção contou com arranjos mais elaborados, incluindo backing vocals em estilo coral, recriando a atmosfera de igreja. Piano, baixo e bateria formam a base, enquanto os metais aparecem pontualmente. O elemento central, porém, continua sendo a voz emotiva do B.B. King, que aqui assume uma expressividade diferente: menos sofrimento terreno e mais devoção. O repertório é muito bom, com canções bem interpretadas e cheias de profundidade. No final, é um belo disco, bastante consistente.
Melhores Faixas: Precious Lord, Jesus Gave Me Water, Servant's Prayer, I'm Working On The Building, Army Of The Lord
Vale a Pena Ouvir: Ole Time Religion, I Never Heard A Man
King Of The Blues – B.B. King
NOTA: 8,2/10
Indo para os anos 60, foi lançado mais um álbum de B.B. King, intitulado King of the Blues. Após o B.B. King Sings Spirituals, o cantor já havia começado a se consolidar como um verdadeiro “Rei” do Blues moderno. Naquele período, porém, sua gravadora Crown só reunia gravações de estúdio feitas entre meados dos anos 50 e início dos 60, algumas já lançadas em single, mas agora apresentadas em formato de LP. A produção foi, como sempre, bem simples, com uma instrumentação típica do Blues elétrico da época: guitarra líder de B.B. King (Lucille), baixo acústico ou elétrico, bateria simples, piano marcante e, em várias faixas, o acréscimo de metais (trompete e saxofone), que conferem um toque de Rhythm & Blues e de big band compacta. O repertório é bem interessante, com canções profundas e mais cadenciadas. Enfim, é outro trabalho muito bom e mais sofisticado.
Melhores Faixas: I'll Survive, Partin’ Time
Vale a Pena Ouvir: I've Got A Right To Love My Baby, If I Lost You, I’m King
The Great B. B. King – B.B. King
NOTA: 7,9/10
Melhores Faixas: I Had A Woman, Days Of Old
Vale a Pena Ouvir: Whole Lot Of Lovin', I'm Gonna Quit My Baby, Someday Baby
My Kind Of Blues – B.B. King
NOTA: 8,7/10
Passa-se um ano, e B.B. King retorna lançando mais um disco, o My Kind of Blues. Após o The Great B.B. King, esse novo trabalho, ao contrário de algumas “compilações” anteriores, apresenta maior coesão e foco. O título é sugestivo: trata-se do Blues “à maneira de B.B. King”, mostrando como ele entendia e interpretava o gênero. A produção foi simples, mas eficaz: dá espaço para a voz dele, que aqui soa mais segura e poderosa do que nunca, e para Lucille, que dialoga constantemente com as letras. O piano é um elemento de destaque, funcionando como base harmônica forte e criando um clima que ora aproxima o álbum do Jazz, ora o mantém no terreno do Blues elétrico. Tudo isso foi registrado em gravações de 1958 e 1960, feitas em poucos takes. O repertório é muito bom, com canções envolventes e dispostas em uma ordem que se encaixa muito bem. Enfim, é um ótimo trabalho, que prepara sua trajetória discográfica para um caminho mais conciso.
Melhores Faixas: Driving Wheel, Catfish Blues, Mr. Pawn Broker
Vale a Pena Ouvir: Walking Dr. Bill, Hold That Train
Por hoje é só, então flw!!!