sexta-feira, 1 de agosto de 2025

Analisando Discografias - The Bouncing Souls: Parte 1

                  

The Good, The Bad, And The Argyle – Bouncing Souls





















NOTA: 8/10


Em 1994, foi lançado o álbum de estreia do The Bouncing Souls, intitulado The Good, The Bad, And The Argyle. Formada em 1989 na cidade de New Brunswick, em Nova Jersey (mesmo lugar do Midtown), a banda é composta pelo vocalista Greg Attonito, o guitarrista Pete Steinkopf, o baixista Bryan Kienlen e o baterista Shal Khichi, que se conheciam desde a época da escola. Após trancarem a faculdade, foram atrás do sonho e, depois de lançar alguns EPs, decidiram gravar um álbum e lançá-lo pelo seu próprio selo, a Chunksaah Records. A produção foi feita por eles mesmos. A sonoridade é crua, caseira até, mas perfeitamente adequada ao espírito da banda. Tudo é muito direto: guitarras sujas, baixo pulsante, bateria reta e vocal mais falado do que cantado, com toques melodiosos que já indicavam o estilo melódico que viriam a desenvolver. O repertório é muito legal, e as canções são todas bem autênticas e até leves, se for ver. No fim, apesar de mal gravado, é um ótimo disco. 

Melhores Faixas: Candy, Neurotic 
Vale a Pena Ouvir: Old School, Deadbeats, The Guest

Maniacal Laughter – Bouncing Souls 





















NOTA: 8,4/10


Dois anos se passaram e foi lançado o segundo álbum deles, intitulado Maniacal Laughter. Após o The Good, The Bad, And The Argyle, o The Bouncing Souls começava a ganhar projeção fora da cena de Nova Jersey. Com uma estética Punk irreverente e energética, a banda conquistava um público fiel na base do boca a boca, zines, shows em porões e fitas gravadas à mão. No entanto, ao entrar em estúdio para gravar esse trabalho, o quarteto já mostrava sinais de amadurecimento. A produção, feita por Thom Wilson, mantém a crueza e a urgência típicas do Punk, e até um pouquinho do Oi!, mas com uma clareza sonora que o diferencia de seu predecessor. As guitarras do Pete Steinkopf soam mais encorpadas, os vocais do Greg Attonito estão mais à frente e expressivos, e o ritmo é coeso, com aquela vibe DIY. O repertório ficou bem legal, e as canções são interessantes e vibrantes. No final, é outro ótimo álbum e bastante consistente. 

Melhores Faixas: Lamar Vannoy, Quick Chek Girl, Born To Lose 
Vale a Pena Ouvir: Moon Over Asbury, Argyle, The BMX Song
  

         Por hoje é só, então flw!!!      

Analisando Discografias - Interpol

                    Turn On The Bright Lights – Interpol NOTA: 10/10 Aí, lá pro final de 1980, foi lançada a trilha sonora do filme Flash Go...