segunda-feira, 4 de agosto de 2025

Analisando Discografias - The Futureheads: Parte 1

                  

The Futureheads – The Futureheads





















NOTA: 8,6/10


Em 2004, foi lançado o álbum de estreia autointitulado do The Futureheads, que era bem ambicioso. Formada no início daquela década em Sunderland, na Inglaterra (lar do maior rival do Newcastle, eu tinha que falar, gente), a banda era composta por estudantes do colégio local: Barry Hyde (guitarrista), David "Jaff" Craig (baixista), Dave Hyde (baterista) e Ross Millard (vocalista e guitarrista). Eles começaram a chamar atenção por unir guitarras cortantes, ritmos frenéticos e arranjos vocais elaborados, algo pouco comum no cenário Indie daquela época, despertando o interesse da Sire Records. A produção, feita por Paul Epworth e Andy Gill (guitarrista do Gang of Four), deixou o som cru, porém eficiente. As guitarras são variadas, com bateria pulsante e vocalizações precisas. Como eles seguiam a onda do Post-Punk Revival, as influências do Gang of Four e Wire são óbvias. O repertório é bem legal, e as canções são bem divertidas. Enfim, é um disco de estreia bem bacana. 

Melhores Faixas: Hounds Of Love (cover da música da Kate Bush), Meantime, Trying Not To Think About Time 
Vale a Pena Ouvir: Decent Days And Nights, He Knows, Alms, First Day

News And Tributes – The Futureheads





















NOTA: 7,7/10


Dois anos se passaram, e foi lançado o 2º trabalho deles, intitulado News and Tributes. Após o álbum de estreia, o The Futureheads se viu diante do desafio de não apenas repetir a fórmula, mas evoluir artisticamente. Com a pressão natural que acompanha a sequência de um debut aclamado, a banda optou por diversificar a produção e aprofundar suas composições. A produção, conduzida por Ben Hillier, apresenta um resultado mais refinado e elaborado que o do debut. A sonoridade é mais limpa e balanceada, valorizando o detalhamento dos instrumentos e, principalmente, as camadas vocais. A banda ainda mantém a energia do Post-Punk, mas acrescenta texturas e dinâmicas que conferem maior profundidade e variedade ao som. O repertório é bem interessante, com canções diversificadas, embora algumas sejam descartáveis. No final de tudo, é um ótimo disco e que envelheceu bem. 

Melhores Faixas: Worry About It Later, Skip To The End, Yes/No 
Piores Faixas: The Return Of The Berserker, Thursday, Burnt
  

                                                   Então um abraço e flw!!!        

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