domingo, 3 de agosto de 2025

Analisando Discografias - The Matches

                 

E. Von Dahl Killed The Locals – The Matches





















NOTA: 1/10


Retornando para 2004, foi lançado o álbum de estreia do The Matches, intitulado E. Von Dahl Killed The Locals. Formada em 1997, em Oakland, na Califórnia, pelos alunos da Bishop O'Dowd High School, o vocalista e guitarrista Shawn Harris, o baixista Justin San Souci, o baterista Matt Whalen e o guitarrista Matt Esposito, que não ficou muito tempo na banda, sendo substituído por Jonathan Devoto. Inicialmente conhecida como The Locals, a banda foi forçada a mudar de nome após uma disputa legal com outro grupo de mesmo nome. Depois de chamarem muita atenção, assinaram com a Epitaph Records. A produção foi feita por Matt Radosevich, Mike Green e Miles Hurwitz, que deixaram o som bem limpo e radiofônico, tentando juntar a intensidade crua com elementos mais experimentais, só que tudo acabou resultando em um Pop Punk bastante manjado. Com um repertório péssimo, as canções são todas terríveis. Em suma, é um trabalho pavoroso e esquecível. 

Melhores Faixas: (.......................................) 
Piores Faixas: The Jack Slap Cheer, Sick Little Suicide, Audio Blood, Dog-Eared Page

Decomposer – The Matches





















NOTA: 1/10


Dois anos depois, foi lançado o 2º álbum do The Matches, intitulado Decomposer. Após o E. Von Dahl Killed The Locals, a banda se viu diante da escolha entre manter-se fiel à fórmula que havia funcionado ou expandir os horizontes criativos. Então, eles decidiram mergulhar em influências mais sombrias, como Art Punk, New Wave e até elementos do Rock alternativo. A produção foi bem diversificada, contando com nomes como Mark Hoppus (blink-182), John Feldmann (Goldfinger), Tim Armstrong (Rancid), Mike Green, entre outros, deixando tudo mais ambicioso, com arranjos complexos, uso de cordas, teclados e efeitos eletrônicos, favorecendo a teatralidade e os contrastes dinâmicos e emocionais. Shawn Harris explora novos timbres vocais, desde falsetes até sussurros, porém tudo aqui parece uma fusão sem graça de Television com Sum 41. O repertório é horrível, e as canções são chatíssimas. No final, é um trabalho terrível e completamente bagunçado. 

Melhores Faixas: (...............................) 
Piores Faixas: The Barber's Unhappiness, You (Don't) Know Me, Little Maggots, Sunburn Vs. The Rhinovirus, Drive

A Band In Hope – The Matches





















NOTA: 1,2/10


Chega o ano de 2008, e foi lançado o 3º álbum deles, intitulado A Band In Hope. Após o terrível Decomposer, o The Matches se viu em um novo território: a crítica especializada elogiava a ousadia do disco, mas, comercialmente, ele não teve a recepção esperada. Isso criou uma tensão interna, pois a banda havia se reinventado com sucesso estético, mas não conseguiu traduzir isso em estabilidade financeira ou reconhecimento em larga escala. Em 2007, os efeitos começaram a pesar, com o cansaço de turnês incessantes e problemas com a gravadora. A produção foi, mais uma vez, bastante diversificada, contando com Nick Hexum, Mike Green, John Feldmann e outros, que decidiram adotar uma abordagem mais coesa, embora ainda bastante detalhada, com camadas sonoras que tentam equilibrar o caos emocional com clareza técnica, só que tudo é bem fraco e repetitivo. O repertório, mais uma vez, é terrível, com canções tediosas. Enfim, mais um trabalho horrível deles. 

Melhores Faixas: (......................................) 
Piores Faixas: Darkness Rising, Future Tense, Darkness Rising, AM Tilts, If I Were You

The Matches Album 4, Unreleased; Graphics? Title? Or Not Needed? – The Matches





















NOTA: 1/10


No ano seguinte, foi lançado o provável último álbum deles, intitulado The Matches Album 4 (não vou colocar o resto). Após o A Band In Hope, com a fragmentação interna e o esgotamento criativo que levaram à pausa indefinida da banda pouco tempo depois, isso aqui surgiu não como um lançamento planejado, mas como uma compilação de esboços, ideias incompletas e gravações finalizadas que haviam sido deixadas de lado anteriormente. Justin San Souci havia saído definitivamente, e eles também tinham recém-saído da gravadora Epitaph. A produção, conduzida por John Paulsen e Miles Hurwitz, apresenta uma sonoridade completamente polida, enquanto outras soam como demos inacabadas, com mixagens cruas e vocais provisórios, além de fazerem um Pop Punk completamente manjado e descartável. O repertório é péssimo, e autoexplicativo quanto ao motivo de essas canções serem descartes. No final, essa decadência resume bem a discografia horrível da banda. 

Melhores Faixas: (........) 
Piores Faixas: My Doe, Part 1 (Acoustic), Here's To Love (Acoustic), Wicked Walk, I Tried


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