In My Mind – Pharrell
NOTA: 8,4/10
No ano de 2006, Pharrell Williams lançava seu álbum de estreia, intitulado In My Mind. Pharrell Williams já era um dos produtores mais influentes do Rap e do pop antes de lançar seu álbum solo. Como metade da dupla The Neptunes, ao lado de Chad Hugo, ele moldou o som dos anos 2000, criando hits para artistas como Jay-Z, Britney Spears, Nelly e Justin Timberlake, entre muitos outros. Inicialmente, havia planejado lançar um álbum chamado In My Mind (The Prequel) em 2005, mas acabou reformulando o projeto. A produção foi feita inteiramente por ele mesmo e traz aquele som característico que marcou a virada do milênio: batidas minimalistas, grooves secos, sintetizadores futuristas e uma estética que mistura Rap, Funk e Pop, tudo em uma vibe luxuosa, ensolarada e vibrante, mas também introspectiva em alguns momentos. O repertório é muito bom, e as canções são bem diversificadas e dinâmicas. No fim, é um trabalho legal e que é bem subestimado.
Melhores Faixas: Number One (baita feat do Kanye West), Best Friend
Vale a Pena Ouvir: Keep It Playa, Stay With Me (Pusha T aparecendo aqui), Take It Off (Dim The Lights), Our Father, Can I Have It Like That (melhor momento da carreira da Gwen Stefani onde ela fica so no refrão)
G I R L – Pharrell Williams
Aí foi só em 2014 que Pharrell Williams lançava seu 2º e último álbum até então, o G I R L. Após o In My Mind, Pharrell consolidou-se ainda mais como um dos produtores e hitmakers mais importantes do mundo. No entanto, como artista solo, ele parecia em segundo plano. O cenário mudou em 2013, quando teve um ano extraordinário: produziu e participou de dois dos maiores hits da década, Get Lucky, do Daft Punk, e Blurred Lines, de Robin Thicke, além de lançar o fenômeno global Happy, inicialmente parte da trilha do Meu Malvado Favorito 2. Para seu próximo álbum, ele mesmo produziu e apostou em uma sonoridade ensolarada, luxuosa e dançante, marcada por grooves de Funk e Disco, influências do Soul clássico, cordas cinematográficas e um acabamento Pop refinado, porém com muitos arranjos repetidos, além de momentos bem previsíveis. O repertório é bem irregular, com canções boas e outras descartáveis. Enfim, é um trabalho mediano, que careceu de coesão.
Melhores Faixas: Happy, Gust Of Wind, Know Who You Are (boa feat da Alicia Keys)
Piores Faixas: Lost Queen, Hunter, Come Get It Bae