quinta-feira, 2 de outubro de 2025

Analisando Discografias - Major RD

                  

Troféu – Major RD





















NOTA: 9,4/10


Em 2021, o Major RD lançava seu maravilhoso álbum de estreia intitulado Troféu. O rapper carioca vindo de Campo Grande na zona oeste do Rio de Janeiro, começou sua trajetória por volta de 2015 quando largou seu trampo de auxiliar de açougueiro e ele saiu dessa vida por que seu grande amigo o Xamã via um potencial nele e com isso em 2017 ele fundou o coletivo Brutang44, onde ganhou uma certa visibilidade e em 2021 criou a gravadora Rock Danger e preparou seu 1º trabalho que seria de certo modo muito pessoal. Produção feita por Baratapai, El Lif Beatz e KIB7, trouxe uma sonoridade orgânica e quente, com beats marcantes, com uso de 808s pesados, hi-hats rápidos e atmosferas melódicas que transita entre o Drill, Boom Bap e o Trap tradicional, com tudo encaixando bem com os flows agressivos e versáteis dele. O repertório é incrível, e as canção são pesadíssimas e também bem profundas. Em suma, é um baita álbum de estreia e com ótimo conceito. 

Melhores Faixas: Midio, Deixa a Luz Baixa (Sain e Chris indo muito bem), Troféu, Rimo Igual Pac (Freestyle), Como um Raio (ótima feat do Froid) 
Vale a Pena Ouvir: Como É Que Tá?, 60K (Remix) (Azzy foi bem)

Ascensão do Cisne Negro – Major RD





















NOTA: 9/10


Dois anos se passaram, ele retornou lançando seu 2º álbum, o de certo modo injustiçado Ascensão do Cisne Negro. Após o Troféu, o rapper acabou focando em seus shows pós-pandemia e ganhou bastante visibilidade muito por conta das suas rimas agressivas e sua versatilidade no cenário do Drill brasileiro. E por sinal ele chegou a participar do fraquíssimo Poesia Acústica 14 (mas que foi uma vitrine pra quem não conhecia), e para esse novo trabalho ele foi para um caminho mais voltado pra suas vivencias. Produção conduzida por El Lif Beatz, Galdino, KIB7, meLLo, Samuka e Sonni, foram para uma sonoridade bem orgânica e que focou bem mais no Drill e no Trap, com beats densas e até mais atmosféricas em alguns momentos, fora os seus flows como sempre bem precisos. O repertório é ótimo, e as canções são bem pesadas e outras que foram mais reflexivas. No geral, é um ótimo álbum e que é bem subestimado. 

Melhores Faixas: No Bank's, Não Me Para (ótima feat do Derek), Camisa P (Xamã, Froid e a Cynthia Luz se encaixaram bem), Dose De Gin 
Vale a Pena Ouvir: Ascensão do Cisne Negro, Olha pra Cá
  

                                                         Então um abraço e flw!!!           

Analisando Discografias - Xamã: Parte 2

                 

O Iluminado – Xamã





















NOTA: 4/10


No ano seguinte, foi lançado o 2º álbum de estúdio do Xamã intitulado O Iluminado. Após o clássico Pecado Capital, ele se consolidou com um dos rappers mais versáteis da nova cena do Rap nacional. E a relevância aumentou ainda mais quando ele participou do Poesia Acústica 6 da Pineapple. Com isso seu próximo trabalho também seria conceitual onde ele batiza cada uma de suas faixas com o nome de um filme, utilizando como ambiência o gênero ou tema predominante no filme. Produção foi diversificada contando com CMK Beats, Neo Beats, BMinds e afins, trouxe uma sonoridade que foi bem mais ampla e que transita entre muito mais pelo Trap e com algumas pitadas do R&B, com as beats sendo mais melódicas e com um lado mais orgânico, só que tem muita coisa que é bem desconexa e com uma escolha de rimas bem imprecisas. O repertório é fraquíssimo, tem canções boas e outras bem medíocres. Enfim, é um trabalho ruim e sem consistência. 

Melhores Faixas: Uma Linda Mulher (Luccas Carlos arrebentando aqui), Táxi Drive (Major RD marcando presença), American Pie (Orochi indo bem demais), Era uma Vez (esperteza em colocar o verso dele no Poesia 6) 
Vale a Pena Ouvir: Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado, Advogado do Diabo (Ret mal demais), Pulp Fiction, Um Drink no Inferno, Malditas Aranhas

Zodíaco – Xamã





















NOTA: 3/10


Outro ano se passou, e o Xamã retornou, lançando mais um novo álbum, o também fraquíssimo Zodíaco. Após O Iluminado, o rapper quis fazer um trabalho cuja proposta central se referisse a cada signo do zodíaco, e tentasse traduzir, em letra, melodia e arranjo, traços reais ou estereotipados associados a esses signos. Assim, ele estudou os signos para que beats, harmonias e flows conversassem com cada proposta das faixas. A produção foi, como sempre, diversificada, contando com Drakoz, Gustah, NeoBeats, Portugal No Beat e Xavi, que criaram uma sonoridade mais íntima, ao mesmo tempo ousada, com beats que vão de passagens mais pesadas a outras mais cadenciadas, focando no Trap e no R&B contemporâneo. No entanto, tudo soa genérico e não funciona de forma alguma. O repertório é muito ruim, e as canções são enfadonhas, com poucas interessantes. No geral, é um trabalho péssimo e esquecível. 

Melhores Faixas: Libra, Aquário (25 Horas), Gêmeos 
Piores Faixas: Áries, Leão (Marília Mendonça não acrescentando em nada), Touro, Câncer (nem no R&B, a Luísa Sonza presta), Capricórnio (Gloria Groove é triste mano)

FRAGMENTADO – Xamã





















NOTA: 7,6/10


Cinco anos se passaram, e o Xamã retornou lançando seu 4º álbum do estúdio, o FRAGMENTADO. Após o Zodíaco, ele passou por um período onde ficou distante de criar um material novo, o máximo que aconteceu foi o sucesso do hit Malvadão 3, e participação em outros projetos fora álbuns de outros artistas, ele participou do A Cara do Crime 2, Poesia Acústica 11, 13 e 16 e do Poetas no Topo 4 (o cara virou socio da Pineapple), e assim no geral nessas cyphers, umas ele foi bem e outras ele foi péssimo, e lembrando que ele saiu da Baguá e entrou na Rock Danger. Produção foi diversificada contando com Babidi, Gustah, Nansy Silvvz e entre outros, trouxe uma sonoridade bem ampla que vai desde o Trap, Boom Bap, R&B e até Rock, e assim tem muita coisa que funciona bem como os samples as beats e até uma escolha de rimas, mas as vezes tem erro. O repertório é bom, tem canções interessantes e outras que são uma encheção de linguiça. Enfim, é um album legal, mas com erros. 

Melhores Faixas: GTA, DUALIDADE, RETALHOS, 95’S (o encontro dos Xamãs – Victor foi muito bem), BELCHIOR, TOCA NO MORRO E NA PISTA (Hariel e Black Alien encaixaram bem demais), VELHO FUSCA 
Piores Faixas: VOCÊ ERA MEU SUNSHINE, COISA DE PELE (Duquesa nem foi mal, o problema que as troca de beats é inconsistente), LINIKER (Liniker indo mal e o som aqui é muito manjado), COMPLEXO


quarta-feira, 1 de outubro de 2025

Analisando Discografias - Xamã: Parte 1

                   

Pecado Capital – Xamã





















NOTA: 9,8/10


Em 2018, o Xamã lançou seu maravilhoso álbum de estreia intitulado Pecado Capital. O rapper carioca começou sua trajetória por volta de 2016, quando entrou no mundo das batalhas de rima, ficando mais conhecido na Batalha do Tanque. Nesse período, integrou a Cartel MC’s e a 1Kilo, onde permaneceu até o início daquele ano, saindo por conta da falta de transparência na gestão financeira do coletivo. Logo depois, assinou com a Baguá Records e decidiu criar um trabalho conceitual inspirado nos sete pecados capitais. A produção, conduzida por NeoBeats, CMK Beats, Erik Skratch e outros, apostou em uma estética orgânica, com influências do Boom Bap e do Trap, trazendo beats secos e samples contidos que valorizam os flows diferenciados do Xamã, que deixam qualquer um sem entender e te prendem. O repertório é incrível, com canções bem conectadas e profundas. Em suma, é um baita álbum de estreia e um clássico do Rap nacional. 

Melhores Faixas: Luxúria, 44 Problems (Major RD amassando), Avareza, Soberba, Gula, Inveja 
Vale a Pena Ouvir: Sex Pistols, A Bela e a Fera 2, Ira
 

      É isso, então flw!!!       

Analisando Discografias - Funkero

                 

Poesia Marginal – Funkero





















NOTA: 8/10


Em 2008, o Funkero lançou seu 1º trabalho em formato de mixtape, o Poesia Marginal. O rapper, vindo do Jardim Catarina em São Gonçalo (RJ), um dos bairros mais perigosos da cidade, começou sua trajetória naquele período após uma série de problemas, como sua passagem pelo tráfico, e acabou sendo apadrinhado por outros rappers, entre eles MC Marechal. Para esse trabalho, ele buscou um caminho que mostrasse sua versatilidade artística e musical. A produção foi diversificada, contando com Iky Castilho, DJ Tamenpi e outros, que criaram um som bem variado, indo do Boom Bap ao Grime, passando pelo Funk dos anos 90 e até pelo Ragga, tudo muito bem encaixado com os flows agressivos do rapper e com a dinâmica que cada beat proporcionava. O repertório é muito bom, com canções divertidas e outras mais profundas. Enfim, é um trabalho interessante que mostrou muito potencial. 

Melhores Faixas: Selva Urbana, Nada Bem, Sangue Guerreiro 
Vale a Pena Ouvir: Geração $, Tempo de Guerrilha, Clima Quente, Sangue Frio, Piloto De Fuga

Em Carne Viva – Funkero





















NOTA: 8,4/10


Foi só em 2012 que o Funkero lançou seu álbum de estreia, o Em Carne Viva, que foi bem ambicioso. Após o Poesia Marginal, o rapper ganhou visibilidade no cenário underground do Rap nacional e passou a aparecer em outros projetos. Para seu 1º disco, ele decidiu fazer uma fusão de Rap com influências cinematográficas, trazendo referências a filmes de diretores como Quentin Tarantino, Stanley Kubrick e Alfred Hitchcock, criando uma narrativa própria e abordando temas como violência, cotidiano das periferias e reflexões pessoais. A produção foi diversificada, contando com DJ Caique, Luan LK, entre outros, que colocaram beats densos e envolventes, que casam bem com a sonoridade diversa, que vai do Boom Bap, Horrorcore e até o Funk das antigas. O repertório é muito bom, com canções bem profundas e algumas mais dançantes. Enfim, é um ótimo trabalho, bem compacto e coeso. 

Melhores Faixas: Teoria da Conspiração (Shawlin e Rodrigo Ogi arrebentando), V de Vingança, Lamento 
Vale a Pena Ouvir: Sociedade dos Poetas Mortos (ótima feat do Chino do Oriente), Adeus, Perfume de Mulher

Psycho – Funkero





















NOTA: 8,6/10


Mais quatro anos se passam, e ele retorna lançando seu 2º album de estúdio, o Psycho. Após o Em Carne Viva, o Funkero focou em seus shows e participou de outros trabalhos e nesse meio tempo ele passou integrar o grupo Cartel Mc’s em 2014, o que também gerou sua participação do coletivo/supergrupo Damassaclan, e para seu próximo trabalho ele decidiu ir para um caminho bem mais amplo. Produção foi bem diversificada contando com Daniel Sydens, SPVIC, Erik Skratch e entre outros, trouxe uma abordagem mais orgânica e densa, com beats que vão desde um lado pesado ou melódico, e aqui tem junção de Boom Bap, Horrorcore e até Trap, tudo isso casando bem com os flows agressivos do rapper. O repertório é muito bom, e as canções são todas pesadíssimas e que são bastante reflexivas. Enfim, é um ótimo álbum e certamente o melhor de sua carreira. 

Melhores Faixas: Psycho, Espírito Vândalo (como disse o Diomedes Chinaski em Sulicídio: ‘‘Ret arrotou, Don L matou’’) 
Vale a Pena Ouvir: AR-15, Cangaço

Poesia Marginal Pt. 2 - Criminologia – Funkero





















NOTA: 8/10


Em 2019, foi lançado o último álbum até então do Funkero, o Poesia Marginal Pt. 2 – Criminologia. Após o Psycho, como nós sabemos, o rapper passou a integrar a 1Kilo, cortando seu vínculo com a Damassaclan e o Cartel MC’s. Nesse período, ele participou da maioria dos sons da 1Kilo e também esteve presente no Favela Vive 2, da ADL, onde fez um verso aniquilador. Esse foi o único álbum que ele conseguiu lançar pela gravadora, já que os demais acabaram sendo cancelados por conta de toda aquela treta. A produção foi diversificada, contando com DJ Grego, Forage e outros, trazendo uma abordagem orgânica com beats densos e pesados, que vão do Boom Bap ao Trap, sempre dentro da estética do Hardcore Hip-Hop e se complementando com toda a estética do Funk. O repertório é interessante, com canções muito reflexivas e outras um pouco imprecisas. No geral, é um trabalho bacana, com seus pontos altos. 

Melhores Faixas: Desordem e Regresso, Criminologia, Selva Urbana 2, NIT/SG 
Piores Faixas: Por que a Gente é Assim, Black Mirror, Só Você

 

Analisando Discografias - 1Kilo

                 

Poucos Vão Entender – 1Kilo





















NOTA: 5,4/10


No ano de 2016, a 1Kilo surgiu com seu álbum de estreia, o Poucos Vão Entender. O grupo/coletivo/gravadora (já que eles eram tudo isso) havia recém surgido com Pablo Martins, DoisP, DJ Grego e Rasta Beats durante uma passagem de som em Florianópolis, mas se estabeleceram no Rio de Janeiro. O primeiro single deles, Erros, foi lançado, e outros sons seguiram, alcançando apenas uma certa visibilidade no cenário underground. Com isso, começaram a recrutar os moleques das batalhas. A produção, feita pelo trio Pablo, Grego e Rasta, apresenta uma sonoridade com atmosferas melódicas, linhas harmônicas sutis, digitais ou eletrônicas, sustentadas por beats variados que vão desde o Boom Bap, Trap, R&B e até uma espécie de UK Garage, embora haja muita irregularidade em algumas rimas e arranjos. O repertório é mediano, com canções boas e outras bem genéricas. No geral, é um trabalho fraco, mas que traz boas ideias. 

Melhores Faixas: Poucos Vão Entender, Gigantes de Aço, Dia da Passagem, Nova Rota
Piores Faixas: Vencendo Eu Aprendi, Química, Perdição, Então Deixa

Reza Sincera – 1Kilo





















NOTA: 8,5/10


No ano seguinte, a 1Kilo lançou seu 2º e último álbum até então, o Reza Sincera. Após o Poucos Vão Entender, o coletivo ainda tinha pouca relevância e, por isso, montou um planejamento para tentar alcançar maior notoriedade. Lembrando que era o início do “ano lírico”, eles decidiram recrutar de vez os manos das batalhas, principalmente os da Batalha do Tanque, como Mozart MZ, Knust, Pelé MilFlows e Xamã. Com isso, seguiram por um caminho mais acessível, só que com muita profundidade. A produção, novamente conduzida pelo trio, aprimorou o equilíbrio entre elementos melodiosos e instrumentação de base urbana. Ela busca dar espaço para as vozes e para os arranjos harmônicos, mantendo em muitos momentos uma leveza que permite a introspecção das rimas, tudo isso focado no Trap e no Boom Bap. O repertório ficou muito bom, com canções reflexivas e aconchegantes. Enfim, é um ótimo trabalho e muito mais coeso. 

Melhores Faixas: Reza Sincera, Modo Avião, Mundo do Rap 
Vale a Pena Ouvir: Porta do Céu, Chave pro Céu, Selva de Concreto, Toda Luxúria É Pouca

Alma de Favela, Pt. 1 – 1Kilo





















NOTA: 8,7/10


Em 2018, foi lançado um trabalho duplo em formato de mixtape da 1Kilo, o Alma de Favela. Após o Reza Sincera, o coletivo estava entrando no seu auge, e foi nesse período que foi lançado o single Deixe-me Ir, que se tornou o grande hit deles. Nesse mesmo período, entraram outros rappers como Chris MC, Funkero e Sadan, que contribuíram bastante, principalmente nas cyphers, todas incríveis, com menções a Reza Sincera, Dia de Caça e Benção. Para esse projeto, eles decidiram seguir um caminho mais profundo e urbano. A produção, inteiramente feita pelo grupo, trouxe uma sonoridade mais densa e pesada, com beats bem variados, que se complementam com as rimas diversas de cada rapper. O repertório é ótimo, com canções profundas que falam sobre o contexto das favelas, incluindo várias participações fora do coletivo. Enfim, é um trabalho excelente, um dos mais versáteis deles e que mostra grande evolução. 

Melhores Faixas: Alma de Favela, Ouviram Tiros (Helião do RZO se destacou bastante) 
Vale a Pena Ouvir: Pesadelos, Sem Simpatia (TK do Caixa Baixa e, por incrível que pareça, MC IG no início da carreira, que foi bem até)

Alma de Favela, Pt. 2 – 1Kilo





















NOTA: 8,7/10


Aí, em questão de alguns dias, a 1Kilo lançou a 2ª parte da mix Alma de Favela. Após o volume 1, o coletivo tentava manter a mesma abordagem com essa continuação, em um período em que o ano lírico já havia passado e o Trap começava a predominar no Brasil, com artistas como Recayd Mob, Sidoka e Matuê. Assim, eles começaram a perder visibilidade, muito por conta de decisões ruins, e mesmo assim estavam lançando um trabalho bem interessante. A produção foi praticamente a mesma, com beats bem variados e mais melódicos, só que mantendo aquela densidade, com cada rapper sendo bem presente e se encaixando com as rimas de cada um. O repertório é muito bom, com canções reflexivas e ótimas participações. Após isso, o coletivo decaiu pela péssima gestão, que fez integrantes como Xamã, Chris, Knust e outros saírem devido às decisões problemáticas do Pablo Martins, que saiu logo depois. Apesar disso, é um ótimo trabalho, e após ele só tivemos singles. 

Melhores Faixas: A Febre, Ritmo de Trampo (Xis e L7 indo bem demais) 
Vale a Pena Ouvir: Velocidade Máxima, Peças do Jogo

 

Analisando Discografias - Major RD

                   Troféu – Major RD NOTA: 9,4/10 Em 2021, o Major RD lançava seu maravilhoso álbum de estreia intitulado Troféu. O rapper c...