Raised In Captivity – John Wetton
NOTA: 8/10
Então chegamos a 2011, quando John Wetton lançava seu último álbum solo em vida, o Raised in Captivity. Após a trilogia Icon com Geoffrey Downes, Wetton queria fazer um disco que funcionasse como uma síntese final de maturidade: algo que trouxesse o Wetton das harmonias sofisticadas de outrora, mas também o homem mais sereno, reflexivo e consciente que emergira desses anos de introspecção. Era o momento em que ele retomava a confiança composicional e desejava reunir amigos e músicos marcantes que haviam cruzado sua carreira. A produção, feita por Billy Sherwood, colocou em prática sua habilidade de construir sonoridades limpas e contemporâneas, sem sacrificar o toque progressivo. Essa colaboração foi crucial para revitalizar Wetton em um registro moderno: guitarras nítidas e texturas acessíveis. O repertório é muito bom, e as canções são todas bem melódicas. No fim, é um ótimo álbum de despedida, já que ele viria a falecer em 2017.
Melhores Faixas: The Last Night Of My Life (Alex Machacek), The Devil And The Opera House (Eddie Jobson)
Vale a Pena Ouvir: Goodbye Elsinore (Steve Hackett), Mighty Rivers (Anneke van Giersbergen), Steffi's Ring (Geoffrey Downes)
