sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

Analisando Discografias - Big Dumb Face

                  

Duke Lion Fights The Terror!! – Big Dumb Face





















NOTA: 8/10


Antes de sua saída do Limp Bizkit, o Wes Borland, junto com seu irmão, lançou o primeiro álbum do Big Dumb Face, o Duke Lion Fights the Terror!!. Antes do sucesso do Limp Bizkit com Significant Other, os irmãos Borland (Wes e Scott) já haviam formado esse projeto em 1998. Diferentemente do Nu Metal que popularizou Wes, este projeto é um mergulho no experimentalismo, humor surreal e nonsense. A produção, realizada pelo próprio guitarrista, segue uma abordagem lo-fi e caseira, explorando uma vasta gama de instrumentos e texturas, desde guitarras distorcidas e pesadas até sintetizadores espaciais e vocais manipulados. O álbum transita por diversos gêneros, como Grindcore, Death Metal e até Country music, tudo isso para narrar uma história bizarra sobre um herói, Duke Lion, enfrentando uma entidade maligna conhecida como The Terror. O repertório é interessante, com canções divertidas, apesar das letras absurdas. Enfim, este álbum é bem legal e começou bem o projeto. 

Melhores Faixas: Blood Red Head On Fire, Voices In The Wall 
Vale a Pena Ouvir: Burgalveist, Rebel, Robot

Where Is Duke Lion? He’s Dead... – Big Dumb Face 





















NOTA: 2,8/10


Depois de 16 anos com o projeto deixado de lado, os irmãos Borland retornaram com Where Is Duke Lion? He’s Dead..., após o Duke Lion Fights the Terror!!, que havia estabelecido o projeto como uma exploração humorística e absurda da criatividade musical do Wes Borland. Durante o intervalo, Wes se envolveu em diversos projetos, incluindo o retorno ao Limp Bizkit e seu trabalho solo no Black Light Burns (daqui a pouco eu falo). Este álbum surge como uma continuação temática do primeiro, explorando o universo surreal de Duke Lion e The Terror, mas com um tom ainda mais sombrio. A produção está mais refinada que a do antecessor, embora mantenha a essência caótica e experimental, mas no final é muito tediante. O repertório é irregular, com canções onde o humor parece forçado, afinal, repetir a mesma piada várias vezes pode acabar perdendo a graça. Enfim, este disco é bastante chato, com poucos momentos realmente interessantes. 

Melhores Faixas: Magic Guillotine, Call To Worship, Masters Of Chaos 
Piores Faixas: You're Fucked, Zargon Moth, My Girl Daisy, The Blood Maiden, Whipping The Hodeus

Christmas In The Cave Of Dagoth – Big Dumb Face 





















NOTA: 1/10


Em 2021, foi lançado o último álbum até o momento do Big Dumb Face, o Christmas In The Cave Of Dagoth. Diferentemente dos álbuns anteriores, este projeto combina a estética absurda e experimental característica da banda com temas natalinos, resultando em uma obra surreal. Wes Borland explorou um conceito ainda mais específico e inusitado: um Natal ambientado no mundo sombrio e insano de Dagoth, expandindo o universo ficcional da banda. A produção seguiu praticamente o mesmo padrão dos trabalhos anteriores, utilizando uma ampla gama de instrumentos, incluindo guitarras pesadas, sintetizadores e até elementos orquestrais, para criar um som que oscila entre o épico e o absurdo. No entanto, tudo é propositalmente exagerado, e em certos momentos, com arranjos repetitivos. O repertório é terrível, com canções que dão vontade de dormir, já que nem as letras conseguem ser engraçadas. No final de tudo, trata-se de um trabalho inexpressivo e tedioso. 

Melhores Faixas (...) 
Piores Faixas: The Possession of Leslie Bibb, Christmas in the Cave of Dagoth, Some People Say, This Holiday Season, The Necrotic Feast (perdi 25 minutos nesse lixo)

  

Analisando Discografias - ††† (Croses)

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