sábado, 10 de maio de 2025

Analisando Discografias - George Harrison: Parte 1

                  

Wonderwall Music – George Harrison





















NOTA: 7/10


Em 1968, ainda estando nos Beatles, George Harrison lançou seu 1º álbum solo, o Wonderwall Music. Após o Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, ele queria mergulhar mais fundo do que nunca na música clássica indiana. Tendo sido profundamente influenciado por Ravi Shankar desde meados de 1965, George foi procurado pelo cineasta britânico Joe Massot, que estava preparando um filme de arte psicodélica chamado Wonderwall, uma narrativa visualmente simbólica sobre o isolamento, o amor e a imaginação. Ele abordou a Apple Records e propôs que George Harrison compusesse a trilha sonora e ele aceitou. Com produção do próprio George, as gravações começaram em Bombaim com músicos indianos e foram concluídas no Abbey Road com alguns conhecidos, como Ringo Starr, Eric Clapton e outros. Tudo foi feito de forma fragmentada e intuitiva. O repertório é bom, com faixas interessantes e outras descartáveis. Em suma, é um disco bom e todo tematizado. 

Melhores Faixas: Cowboy Music, Wonderwall To Be Here, Gat Kirwani, Red Lady Too, Ski-ing, Fantasy Sequins 
Piores Faixas: Guru Vandana, Singing Om, Dream Scene

Electronic Sound – George Harrison





















NOTA: 2/10


No ano seguinte, foi lançado seu 2º álbum, o curioso e peculiar Electronic Sound. Após o interessante Wonderwall Music, George Harrison se viu cada vez mais atraído não apenas pela música oriental, mas também pela vanguarda eletrônica. O final dos anos 60 foi um momento fértil para a experimentação sonora: a música eletrônica emergia como uma arte radical, influenciada por Karlheinz Stockhausen, musique concrète e pelos novos sintetizadores modulares que surgiam no mercado. Tanto que ele conheceu Bernie Krause, um dos pioneiros do uso do sintetizador Moog. George comprou um dos exemplares e foi testando. A produção foi feita por ele mesmo, operando o instrumento com base em explorações improvisadas, modulando formas de onda, manipulando filtros e gerando reações sonoras ao acaso. Só que, não há muita consistência. O repertório tem apenas duas faixas, que são bem fraquinhas. No fim, é um disco ruim, mas que tem sua importância. 

Melhores Faixas: (......) 
Piores Faixas: Under The Mersey Wall, No Time Or Space
  

Review: The Same Old Wasted Wonderful World do Motion City Soundtrack

                   The Same Old Wasted Wonderful World – Motion City Soundtrack NOTA: 8,2/10 Dias atrás, o Motion City Soundtrack retornou, ...