quarta-feira, 25 de junho de 2025

Analisando Discografias - Westside Connection

                   

Bow Down – Westside Connection





















NOTA: 8,7/10


Então, chega o ano de 1996 e é lançado o 1º álbum do supergrupo Westside Connection, o Bow Down. Ice Cube, já consagrado por sua carreira solo, juntou-se a WC e Mack 10 para criar um grupo que expressasse a identidade e o orgulho da Costa Oeste, sobretudo da região de Los Angeles e arredores. Esse projeto chega em um momento em que o Gangsta Rap da Costa Oeste buscava reafirmar sua força após a ascensão e queda da Death Row Records, e o fim do conflito mais explícito com a Costa Leste. A produção foi feita em sua maioria por Cube, com contribuições do Binky Mack, Bud'da, QDIII e Cedric Samson, que criaram beats pesados com influência do G-Funk e um pouquinho do Boom Bap, com linhas de sintetizadores características, baixos graves, samples de Funk e Soul, e uma vibe que mistura agressividade com groove. O repertório é bem legal, com canções reflexivas e bem pesadas. Enfim, é um baita disco, cheio de canetadas. 

Melhores Faixas: Gangstas Make The World Go Round, Bow Down, The Gangsta, The Killa And The Dope Dealer, Hoo-Bangin' (WSCG Style) 
Vale a Pena Ouvir: King Of The Hill, Do You Like Criminals?, 3 Time Felons

Terrorist Threats – Westside Connection





















NOTA: 8/10


Foi só em 2003 que o Westside Connection lançou seu 2º e último álbum, o Terrorist Threats. Após o Bow Down, o trio acabou lançando seus projetos solo naquele meio-tempo, período que veio após o fim da rivalidade entre 2Pac e Biggie e com a reconfiguração do mainstream, que, já nos anos 2000, teve a ascensão de rappers como Eminem, 50 Cent e Nelly. Então, eles retornaram mantendo a identidade da Costa Oeste, abordando não apenas o orgulho local, mas também temas como segurança interna, terrorismo e opressão racial. A produção foi bastante diversificada, contando com Sir Jinx, Damizza, Fredwreck e outros, que misturaram o G-Funk modernizado com batidas duras e sombrias. Apostaram em baixo pesado, sintetizadores discretos, bateria seca e loops melódicos. Apesar de haver muita coisa reutilizada, tudo conseguiu funcionar. O repertório é bem interessante, com ótimas canções e outras mais descartáveis. Mas, enfim, é um disco bom que poderia ser mais coeso. 

Melhores Faixas: Gangsta Nation (feat com Nate Dogg), Don't Get Outta Pocket, Lights Out, Terrorist Threats, Get Ignit 
Piores Faixas: You Gotta Have Heart, Pimp The System, IZM

O Legado de Ozzy: Dois Meses de Saudade e Eternidade

Mesmo após sua partida, a influência do Ozzy permanece viva no rock e na cultura.  Foto: Ross Halfin Pois é, meus amigos, hoje faz 2 meses q...