quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

Analisando Discografias - Exodus: Parte 3

                 

Exhibit B: The Human Condition – Exodus





















NOTA: 8,8/10


Mais um tempo se passa, o Exodus lança o Exhibit B: The Human Condition, continuando a temática do Exhibit A. Depois de lançar a regravação do Bonded by Blood, esse novo trabalho segue a linha agressiva e técnica que a banda já vinha construindo, mas com uma maior complexidade nas músicas e nas composições. E, claro, eles tinham a ambição de se manter relevantes ao adaptar sua sonoridade, sem perder a brutalidade que os tornou famosos. A produção, feita novamente por Andy Sneap, trouxe uma sonoridade polida, mas sem perder a intensidade, equilibrando as complexas linhas de guitarra com a brutalidade da bateria e a profundidade dos vocais de Rob Dukes. O que mais se destaca são os riffs do Gary Holt e Lee Altus, que estão mais rápidos e com solos intrincados. O repertório, novamente, é muito bom, e as canções continuam agressivas, só que mais detalhadas. No fim, é um ótimo disco e foi melhor que seu irmão gêmeo. 

Melhores Faixas: Downfall, Burn, Hollywood, Burn, Nanking, Good Riddance 
Vale a Pena Ouvir: March Of The Sycophants, The Ballad Of Leonard And Charles, Democide, Hammer And Life

Blood In Blood Out – Exodus 





















NOTA: 8,7/10


Em 2014, o Exodus lança mais um disco, o Blood In, Blood Out, que trazia um trabalho ainda mais denso que os anteriores. Após o Exhibit B: The Human Condition, a banda passou por mudanças: Rob Dukes, que havia sido o vocalista desde 2005, deixou a banda, e Steve Souza acabou retornando. Essa decisão trouxe expectativas de uma sonoridade mais próxima da era clássica da banda. O álbum foi produzido pela própria banda, com a ajuda do veterano Andy Sneap na mixagem, que trouxe clareza aos instrumentos sem sacrificar a agressividade. O destaque vai, mais uma vez, para as guitarras de Gary Holt e Lee Altus, que exibem riffs afiados e solos técnicos. As linhas vocais do Steve ficaram muito bem articuladas e combinaram perfeitamente com as melodias. O repertório é muito bom, com as canções mais encadeadas e equilibrando-se com aquela agressividade. Em suma, é mais um trabalho muito bom e que relembrou aquela época mais antiga. 

Melhores Faixas: Salt The Wound (tem participação do Kirk Hammet), Collateral Damage, BTK, Food For The Worms 
Vale a Pena Ouvir: Body Harvest, Numb, Blood In Blood Out

Persona Non Grata – Exodus





















NOTA: 9,1/10


E aí chegamos em 2021, quando foi lançado o último álbum até o momento do Exodus, o Persona Non Grata. Após o Blood In, Blood Out, a banda enfrentou desafios significativos. O guitarrista Gary Holt dividiu seu tempo entre o Exodus e o Slayer, substituindo o falecido Jeff Hanneman até o fim do Slayer, em 2019. Além disso, o baterista Tom Hunting foi diagnosticado com carcinoma de células escamosas no estômago, o que atrasou a produção do álbum. A produção foi exatamente a mesma do seu álbum anterior, sendo mais robusta, destacando a ferocidade dos riffs de guitarra da dupla de guitarristas, além da precisão da seção rítmica do Tom Hunting, que usufruiu muito bem do pedal duplo, e do baixista Jack Gibson, e os vocais intensos de Steve Souza. O repertório é sensacional, e as canções ficaram mais agressivas, todas sendo dinâmicas. No final de tudo, é um ótimo disco e um dos mais críticos da banda. 

Melhores Faixas: The Beatings Will Continue (Until Morale Improves), Persona Non Grata, Slipping Into Madness, The Years Of Death And Dying 
Vale a Pena Ouvir: Antiseed, Elitist, Lunatic-Liar-Lord

Analisando Discografias - Belladonna

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