Exhibit B: The Human Condition – Exodus
NOTA: 8,8/10
Mais um tempo se passa, o Exodus lança o Exhibit B: The Human Condition, continuando a temática do Exhibit A. Depois de lançar a regravação do Bonded by Blood, esse novo trabalho segue a linha agressiva e técnica que a banda já vinha construindo, mas com uma maior complexidade nas músicas e nas composições. E, claro, eles tinham a ambição de se manter relevantes ao adaptar sua sonoridade, sem perder a brutalidade que os tornou famosos. A produção, feita novamente por Andy Sneap, trouxe uma sonoridade polida, mas sem perder a intensidade, equilibrando as complexas linhas de guitarra com a brutalidade da bateria e a profundidade dos vocais de Rob Dukes. O que mais se destaca são os riffs do Gary Holt e Lee Altus, que estão mais rápidos e com solos intrincados. O repertório, novamente, é muito bom, e as canções continuam agressivas, só que mais detalhadas. No fim, é um ótimo disco e foi melhor que seu irmão gêmeo.
Melhores Faixas: Downfall, Burn, Hollywood, Burn, Nanking, Good Riddance
Vale a Pena Ouvir: March Of The Sycophants, The Ballad Of Leonard And Charles, Democide, Hammer And Life
Blood In Blood Out – Exodus
NOTA: 8,7/10
Melhores Faixas: Salt The Wound (tem participação do Kirk Hammet), Collateral Damage, BTK, Food For The Worms
Vale a Pena Ouvir: Body Harvest, Numb, Blood In Blood Out
Persona Non Grata – Exodus
NOTA: 9,1/10
E aí chegamos em 2021, quando foi lançado o último álbum até o momento do Exodus, o Persona Non Grata. Após o Blood In, Blood Out, a banda enfrentou desafios significativos. O guitarrista Gary Holt dividiu seu tempo entre o Exodus e o Slayer, substituindo o falecido Jeff Hanneman até o fim do Slayer, em 2019. Além disso, o baterista Tom Hunting foi diagnosticado com carcinoma de células escamosas no estômago, o que atrasou a produção do álbum. A produção foi exatamente a mesma do seu álbum anterior, sendo mais robusta, destacando a ferocidade dos riffs de guitarra da dupla de guitarristas, além da precisão da seção rítmica do Tom Hunting, que usufruiu muito bem do pedal duplo, e do baixista Jack Gibson, e os vocais intensos de Steve Souza. O repertório é sensacional, e as canções ficaram mais agressivas, todas sendo dinâmicas. No final de tudo, é um ótimo disco e um dos mais críticos da banda.
Melhores Faixas: The Beatings Will Continue (Until Morale Improves), Persona Non Grata, Slipping Into Madness, The Years Of Death And Dying
Vale a Pena Ouvir: Antiseed, Elitist, Lunatic-Liar-Lord