Force Of Habit – Exodus
NOTA: 2,7/10
Chega ao ano de 1992, o Exodus lança o chatíssimo Force of Habit, seu 5º álbum de estúdio, e com várias mudanças. Após o Impact Is Imminent, o Thrash Metal enfrentava uma queda de popularidade com a ascensão do Grunge e do Groove Metal. Então, a banda optou por um som mais acessível e groovado, abandonando em parte o Thrash rápido e agressivo que definia seus primeiros discos. Além disso, o baixista Rob McKillop decidiu sair da banda, sendo substituído por Michael Butler. Produzido por Chris Tsangarides, conhecido por trabalhos com bandas mais tradicionais como Judas Priest e Thin Lizzy, o álbum apresenta uma sonoridade mais limpa e controlada, sacrificando parte da crueza e da ferocidade, o que deixou a banda sem identidade, com riffs totalmente sem emoção. O repertório é bem ruim, pois as canções são muito sem alma, poucas ficaram boas. No fim, é um trabalho fraquíssimo, que acabou levando a banda a entrar em hiato.
Melhores Faixas: Count Your Blessings, Pump It Up
Piores Faixas: Bitch, Architect Of Pain, One Foot In The Grave, Climb Before The Fall
Tempo Of The Damned – Exodus
NOTA: 9,2/10
Melhores Faixas: Blacklist, War Is My Shepherd, Shroud Of Urine
Vale a Pena Ouvir: Impaler, Forward March, Culling The Herd
Shovel Headed Kill Machine – Exodus
NOTA: 9/10
No ano seguinte, não contentes em lançar um disco maravilhoso, eles lançam outro: Shovel Headed Kill Machine. Após o sensacional Tempo of the Damned, a banda enfrentou turbulências internas, resultando na saída do vocalista Steve "Zetro" Souza, do guitarrista Rick Hunolt e do baterista original Tom Hunting. Restou apenas Gary Holt, que decidiu reconstruir o Exodus. Para os vocais, ele recrutou Rob Dukes, conhecido por seu estilo mais áspero e agressivo. Lee Altus, da banda Heathen, assumiu a segunda guitarra, e o ex-Slayer Paul Bostaph entrou na bateria, trazendo uma abordagem técnica e brutal. Produzido pelo próprio Gary Holt, o álbum apresenta uma produção extremamente polida e moderna, com ênfase em guitarras ultracomprimidas e uma bateria devastadora. O repertório é novamente incrível, e as canções ficaram mais encadeadas e agressivas. No fim, é outro álbum maravilhoso, mesmo com todas as mudanças.
Melhores Faixas: Deathamphetamine, Raze, Going Going Gone, Altered Boy
Vale a Pena Ouvir: I Am Abomination, Shovel Headed Kill Machine, .44 Magnum Opus
The Atrocity Exhibition – Exhibit A – Exodus
NOTA: 5/10
Dois anos se passam, e a banda lança seu 8º álbum de estúdio, o The Atrocity Exhibition – Exhibit A. Após o Shovel Headed Kill Machine, a banda adotou uma abordagem mais técnica e moderna, com Rob Dukes nos vocais e Gary Holt liderando a composição de maneira centralizada. Além disso, Tom Hunting retornou à banda após cuidar de seus problemas nervosos. O título do álbum faz referência ao romance The Atrocity Exhibition (1970), de J.G. Ballard, conhecido por suas narrativas perturbadoras e críticas à violência e à alienação social. Produzido por Andy Sneap, o álbum mantém a qualidade sonora cristalina e brutal de seu antecessor. As guitarras são massivas, com afinação mais baixa e camadas densas de distorção, enquanto a bateria de Hunting soa avassaladora, com ênfase no pedal duplo e viradas rápidas. O repertório começa bem, mas depois traz canções muito fraquinhas. Enfim, apesar de ter um bom conceito, é um disco mediano.
Melhores Faixas: Funeral Hymn, Riot Act, The Atrocity Exhibition, Call To Arms
Piores Faixas: Children Of A Worthless God, As It Was, As It Soon Shall Be, Iconoclasm
Let There Be Blood – Exodus
NOTA: 8,3/10
Melhores Faixas: A Lesson In Violence, No Love, Strike Of The Beast
Vale a Pena Ouvir: Bonded By Blood, Metal Command, Hell's Breath (faixa inédita)
Bom então é isso e flw!!!