The Ladder – Yes
NOTA: 2,8/10
Em 1999, o Yes retornou lançando mais um disco, o The Ladder, que tentou ser um trabalho mais dinâmico. Após o Open Your Eyes, a banda procurava uma direção artística mais definida. A formação agora contava com um novo tecladista, Igor Khoroshev. O que eles queriam era explorar novas ideias, resultando em um som fresco, mas alinhado ao legado progressivo. A produção, feita por Bruce Fairbairn, que faleceu durante as gravações, trouxe sua expertise em Rock para moldar um som dinâmico e polido, incentivando a banda a colaborar de forma mais integrada, algo que havia se perdido em álbuns anteriores. Mas, apesar de tudo isso, há muitos aspectos que acabaram ficando confusos, fazendo com que o trabalho pareça bastante arrastado. O repertório é bem fraco, com poucas canções interessantes, enquanto o restante chega a ser muito tedioso. Enfim, é só mais um trabalho ruim que não conseguiu nem preservar o legado do produtor.
Melhores Faixas: Finally, To Be Alive (Hep Yadda)
Piores Faixas: Homeworld (The Ladder), Lightning Strikes, New Language, Face To Face
Magnification – Yes
NOTA: 1/10
Um dia antes dos atentados de 11 de setembro, acontece outra tragédia: o Yes lançando Magnification. Após o The Ladder, o tecladista Igor Khoroshev deixou a banda e, em vez de buscar um substituto, o grupo optou por trabalhar com uma orquestra sinfônica, algo que não era feito desde Time and a Word. Essa decisão ousada foi impulsionada pela vontade de explorar novos territórios sonoros, combinando Rock progressivo com arranjos orquestrais elaborados. Produzido por Tim Weidner, com a colaboração de Larry Groupé, que liderou a Orquestra Sinfônica de San Diego, os arranjos complementam, em vez de sobrecarregar, a instrumentação da banda, tentando equilibrar os elementos sinfônicos e as características tradicionais. Só que tudo ficou tão enjoativo que faz o Electric Light Orchestra parecer um Nightwish. Com isso, o repertório é horroroso, com canções completamente tediosas. No fim, é outro trabalho horroroso que só fez a banda declinar.
Melhores Faixas: (......)
Piores Faixas: Don't Go, We Agree, Can You Imagine, In The Presence Of
Fly From Here – Yes
NOTA: 8,7/10
Melhores Faixas: Life On A Film Set
Vale a Pena Ouvir: Fly From Here (principalmente na 3ª parte: Madman at the Screens), Into The Storm
Heaven & Earth – Yes
NOTA: 3/10
Três anos depois, é lançado Heaven & Earth, o 21º álbum de estúdio do Yes, e aqui as coisas voltaram a ser como estavam antes. Após o Fly From Here, a banda passou por outra mudança de formação (que novidade). Benoît David deixou a banda e foi substituído por Jon Davison, conhecido por seu trabalho com a banda Glass Hammer. Davison trouxe uma voz que basicamente é uma imitação de Jon Anderson; a única coisa relevante foi que ele colaborou nas composições. A produção de Roy Thomas Baker optou por um som limpo e direto, reduzindo as camadas instrumentais complexas que caracterizavam álbuns anteriores, ou seja, sem qualquer vestígio da energia progressiva que definiu a banda, resultando em uma sonoridade de AOR que não combinou de jeito nenhum. O repertório é bem ruinzinho, com poucas canções interessantes, porque tudo aqui é completamente descartável. Enfim, é outro disco ruim e completamente inexpressivo.
Melhores Faixas: It Was All We Knew, Believe Again
Piores Faixas: To Ascend, In A World Of Our Own, Subway Walls
The Quest – Yes
NOTA: 2,8/10
Chega 2021, e a banda lança The Quest, que retornou para aquele lado mais progressivo. Após o Heaven & Earth, o Yes enfrentou uma grande perda com o falecimento de Chris Squire em 2015, vítima de leucemia. Billy Sherwood assumiu o lugar de Squire no baixo e na composição. O álbum foi gravado durante a pandemia de COVID-19, o que forçou os músicos a trabalharem separadamente em estúdios domésticos e enviarem suas partes para a mixagem final, algo que já não tinha dado certo antes. Produzido por Steve Howe, que quis deixar tudo bem detalhado, a mixagem ficou por conta de Curtis Schwartz, que tentou deixar tudo equilibrado. Só que todos os arranjos, apesar de conectados, mostram-se bem arrastados e faltando muita dinâmica. O repertório, novamente, é fraco, com canções que carecem de experimentalismo, sendo tudo suave até demais. No fim, é outro disco chato e sem qualquer melhora.
Melhores Faixas: Living Island, Dare To Know
Vale a Pena Ouvir: The Ice Bridge, Leave Well Alone
Mirror To The Sky – Yes
NOTA: 3/10
Então chegamos ao último lançamento até o momento da banda londrina, o Mirror To The Sky. Após o The Quest, o Yes sofreu mais uma baixa com a morte do baterista Alan White. A formação permaneceu praticamente a mesma, agora com Jay Schellen na bateria, que foi oficialmente incorporado como membro da banda. O álbum foi concebido como uma continuação de seu antecessor, mas com uma ênfase mais robusta. A produção seguiu praticamente a mesma linha, com arranjos mais elaborados e uma ênfase especial na interação entre guitarra e teclado. Contudo, a tentativa de colocar uma seção rítmica dinâmica com Sherwood e Schellen não funcionou, resultando em passagens vazias e sem profundidade. Além disso, Jon Davison continua tentando imitar Jon Anderson. O repertório, novamente, é fraquíssimo, cheio de canções chatas, com poucas que se destacam. Enfim, este álbum é fraquíssimo e está longe de qualquer brilhantismo.
Melhores Faixas: Circles Of Time, Living Out Their Dream
Piores Faixas: Mirror To The Sky, Luminosity
Bom então é isso e flw!!!