É Proibido Fumar – A Bolha
NOTA: 9,8/10
Quatro anos depois, A Bolha lançou seu 2º álbum, o maravilhoso É Proibido Fumar, que trouxe várias novidades. Após o álbum de estreia, a banda carioca passou por uma mudança na formação, com a entrada de Roberto Ly no baixo e Sérgio Herval na bateria. Além disso, incorporaram mais um guitarrista, Marcelo Sussekind. Com essa nova configuração, decidiram incorporar influências dos tempos da Jovem Guarda, fruto do período em que excursionaram com Erasmo Carlos. A banda vivia uma fase de amadurecimento que consolidou sua sonoridade. A produção do álbum foi conduzida por Pedro da Luz e lançada pelo selo Polydor. A sofisticação dos arranjos trouxe uma fusão de elementos experimentais. A nova sonoridade foi muito mais influenciada pelo Hard Rock e Samba Rock, deixando de lado parte das influências do Rock Progressivo, embora ainda presentes em alguns momentos. O repertório é simplesmente fantástico, com diversas canções belíssimas como Deixe Tudo de Lado, Sai do Ar, Consideração e Luzes da Cidade. Destaque também para os maravilhosos covers de Vem Quente Que Eu Estou Fervendo do próprio Erasmo e, claro, É Proibido Fumar do Roberto Carlos, que conseguiu ser ainda melhor que o original. Após esse trabalho, a banda chegou ao fim, e seus integrantes seguiram para outros projetos, como Sérgio Herval no Roupa Nova e Pedro Lima no Herva Doce. No fim, esse disco é sensacional e um clássico do Rock nacional.