domingo, 5 de janeiro de 2025

Analisando Discografias - Forbidden: Parte 1

                 

Forbidden Evil – Forbidden





















NOTA: 1,4/10


Em 1988, o Forbidden lançava seu álbum de estreia, o Forbidden Evil, sendo mais uma daquelas bandas vindas da cena da Baía de São Francisco. Inicialmente chamada de Forbidden Evil, a banda encurtou seu nome antes do lançamento deste disco. O álbum emergiu em meio à ascensão do Thrash técnico, onde grupos como Testament e Exodus (depois eu falo deles) já estavam estabelecendo um som mais complexo e técnico. A banda era formada pelo vocalista Russ Anderson, pelos guitarristas Craig Locero e Glen Avelais, pelo baixista Matt Camacho e pelo baterista Paul Bostaph. Produzido por Doug Caldwell e John Cuniberti, o disco trouxe uma sonoridade polida que, apesar do equilíbrio, não sacrificava a agressividade. No entanto, o que se ouviu foram riffs arrastados e os vocais xaropes de Anderson. O repertório é fraquíssimo, com canções que são um verdadeiro tédio. Enfim, é um disco bem ruim e, ainda assim, tratado como clássico. 

Melhores Faixas (...) 
Piores Faixas: Follow Me, Chalice Of Blood, Through Eyes Of Glass, Feel No Pain

Twisted Into Form – Forbidden





















NOTA: 1/10


Aí se passam dois anos, e o Forbidden lança seu 2º álbum, o ainda mais chato Twisted Into Form. Após o Forbidden Evil, a banda passou por mudanças e tentou amadurecer no geral. O guitarrista Glen Avelais deixou a banda, sendo substituído por Tim Calvert, que trouxe uma abordagem ainda mais técnica e influências progressivas ao som da banda. A produção, feita por Michael Rosen, conhecido por seu trabalho com bandas de Metal mais técnicas, buscou deixar tudo mais polido, destacando ainda mais a complexidade das guitarras e o virtuosismo instrumental. Um ponto positivo é que as guitarras de Craig Locicero e Tim Calvert estão perfeitamente equilibradas. Mas, apesar disso, os erros continuaram, principalmente com Russ Anderson, que tentou fazer com que suas linhas vocais fossem melódicas e poderosas, o que não funcionou. O repertório, novamente, é bem ruim, e as canções ficaram bem genéricas. Enfim, é mais um trabalho terrível e completamente inexpressivo. 

Melhores Faixas: (......) 
Piores Faixas: Tossed Away, Step By Step, One Foot In Hell, R.I.P.

Distortion – Forbidden 





















NOTA: 1/10


Logo depois, em 1994, o Forbidden retorna com Distortion, que trazia várias mudanças na banda. Após o Twisted Into Form, o ThrashM estava em declínio comercial, enquanto gêneros como o Grunge e o Groove Metal ganhavam destaque. A banda também passou por mudanças de formação: Tim Calvert agora era o único guitarrista, após a saída de Craig Locicero, enquanto Paul Bostaph saiu e, como sabemos, entrou para o Slayer; no seu lugar, entrou Steve Jacobs. Produzido por Patrick Coughlin e Michael Rosen, a sonoridade ficou mais crua e densa em comparação aos trabalhos anteriores, refletindo a mudança sonora. As guitarras têm um timbre grave e encorpado, enquanto a bateria soa mais seca e menos brilhante, ou seja, eles tentaram groovar o som e, mesmo assim, continuou a mesma porcaria. O repertório, mais uma vez, é bem ruim, e as canções são chatíssimas. Em suma, é outro disco péssimo, que só mostrava a decadência da banda. 

Melhores Faixas: (...zzz...) 
Piores Faixas: No Reason, Distortion, Wake Up, 21st Century Schizoid Man (cover tedioso da música do King Crimison)

Green – Forbidden





















NOTA: 1,2/10


Então, três anos se passam, e a banda retorna com seu 4º álbum, Green (pelo menos fizeram uma capa interessante). Após o péssimo Distortion, que já indicava uma mudança sonora, a banda aprofunda essa transição, mergulhando em uma abordagem ainda mais sombria, densa e com foco no Groove Metal. A produção feita por Patrick Coughlin é pesada, focando em guitarras extremamente graves e saturadas, com uma compressão evidente que tenta deixar o tom mais moderno e agressivo. A bateria de Steve Jacobs foca mais em ritmos cadenciados e impactantes, mas é muito esquecível. Enquanto Russ Anderson também ajustou seu estilo vocal, optando por tons mais contidos, agressivos e sombrios; apesar de largar as linhas agudas, ele acabou se tornando ridículo. O repertório é novamente péssimo, e as canções têm um monte de riffs reciclados e sem emoção. No final de tudo, é um trabalho pavoroso e que resultou no fim da banda. 

Melhores Faixas: (...não tem nada...) 
Piores Faixas: Phat, Face Down Heroes, Green, Blank

         Bom é isso e flw!!! 

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