sábado, 4 de janeiro de 2025

Analisando Discografias - Grip Inc.

                 

Power Of Inner Strength – Grip Inc.





















NOTA: 8,5/10


Após sair do Slayer, Dave Lombardo criou a banda Grip Inc., lançando seu disco de estreia em 1995, o Power of Inner Strength. Depois do nascimento de seu primeiro filho, Lombardo buscou novos horizontes musicais. Em 1993, uniu-se ao guitarrista Waldemar Sorychta para formar essa banda, completando a formação com o vocalista Gus Chambers e o baixista Jason VieBrooks. A produção, feita pela própria banda, destaca-se por capturar a energia crua do grupo, equilibrando a agressividade do Thrash Metal com a clareza necessária para evidenciar os grooves e as nuances instrumentais, sendo uma fusão perfeita entre Groove e Thrash. O repertório é muito bom, as canções são bem encadeadas e apresentam um ótimo nível de agressividade. No fim, é um bom trabalho de estreia, apesar de estarem longe da grande mídia. 

Melhores Faixas: Colors Of Death, Hostage To Heaven, Cleanse The Seed 
Vale a Pena Ouvir: Savage Seas (Retribution), Ostracized, Guilty Of Innocence, Longest Hate

Nemesis – Grip Inc. 





















NOTA: 8,2/10


Dois anos se passam, e o Grip Inc. lança seu 2º álbum, o Nemesis, que apresenta algumas mudanças. Após o Power of Inner Strength, a banda continuou sendo liderada pelo renomado baterista Dave Lombardo, sem nenhuma alteração na formação, mantendo Gus Chambers nos vocais, Waldemar Sorychta na guitarra e Jason VieBrooks no baixo. Essa estabilidade permitiu ao grupo evoluir musicalmente, incorporando novas influências e refinando seu som. A produção foi novamente conduzida, em sua maior parte, por Waldemar Sorychta, que trouxe mais uma vez clareza e peso, equilibrando a agressividade das guitarras com a precisão da bateria de Lombardo, agora com mais agressividade do Groove Metal e nuances melódicas, resultando em uma sonoridade robusta e envolvente. O repertório é muito bom, e as canções são afiadíssimas, agora mais atmosféricas. É mais um ótimo trabalho da banda, que experimentou novos conceitos. 

Melhores Faixas: Rusty Nail, War Between One, Code Of Silence 
Vale a Pena Ouvir: Empress (Of Rancor), Silent Stranger, The Summoning

Solidify – Grip Inc. 





















NOTA: 8,8/10


No início de 1999, o Grip Inc. retorna com mais um disco, o Solidify, que trouxe algumas mudanças. Após o Nemesis, a banda continuou a explorar e expandir sua sonoridade, incorporando elementos mais experimentais ao seu estilo característico de Groove e Thrash Metal. Eles mudaram a formação, já que o baixista Jason VieBrooks saiu e, em seu lugar, entrou o então desconhecido Stuart Carruthers. A produção manteve o padrão de sempre, com clareza e equilíbrio, destacando a precisão rítmica de Lombardo e os riffs contundentes de Sorychta, ao mesmo tempo que permite que os vocais de Chambers e o baixo de Carruthers se sobressaiam. Além disso, há até elementos de Metal progressivo em seus arranjos. O repertório é sensacional, com canções bem amarradas e vibrantes. No fim, é um álbum muito bom e um dos melhores que a banda já fez. 

Melhores Faixas: Amped, Lockdown, Challenge, Vindicate 
Vale a Pena Ouvir: Griefless, Verräter (Betrayer), Stresscase

Incorporated – Grip Inc.





















NOTA: 7,5/10


Então, em 2004, é lançado o último álbum de estúdio da banda, o Incorporated, que tentou replicar a sonoridade do início. Após o Solidify, o Grip Inc. ficou parado, período em que os membros se dedicaram a projetos paralelos. Dave Lombardo, por exemplo, participou de diversas colaborações musicais. Em 2003, a banda reuniu-se para trabalhar em novo material, tentando resgatar um pouco mais da sonoridade visceral do primeiro trabalho. O álbum foi produzido novamente por Waldemar Sorychta, que também desempenhou o papel de guitarrista e baixista nas gravações, já que a banda não tinha mais um baixista fixo. A produção é notável por sua clareza e profundidade, equilibrando a agressividade característica da banda com elementos melódicos, além de uma abordagem mais experimental e groovada. O repertório até que é legal. Apesar de algumas boas canções, há outras que parecem ter sido recicladas. Enfim, esse último disco é bom, apesar de suas irregularidades. 

Melhores Faixas: Curse (Of The Cloth), The Answer, Blood Of Saints, Skin Trade 
Piores Faixas: Enemy Mind, (Built To) Resist, The Gift

Analisando Discografias - Armored Saint

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