segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

Analisando Discografias - Luan Santana: Parte 1

                 

Ao Vivo – Luan Santana





















NOTA: 8,6/10


Em 2009, um certo sul-mato-grossense, vindo de Campo Grande, lançava seu 1º álbum ao vivo. Seu nome: Luan Santana. O cantor, amado por muitas fãs e odiado por muita gente, começou sua carreira bem cedo e lançou um álbum totalmente amador, que não o agradou. No entanto, um amigo colocou uma cópia no YouTube, que começou a ganhar visualizações. A partir daí, Luan começou a fazer shows e gravou outro álbum, que teve êxito comercial e resultou neste trabalho ao vivo. A produção, feita por Ivan Miyazato e com direção de Anderson Ricardo, foi realizada em um show no Parque das Nações Indígenas, na cidade natal do cantor, com uma sonoridade que, mesmo tendo influências do Sertanejo universitário, se enquadrava muito mais na música Pop, criando um ótimo equilíbrio. O repertório é bem legal, com canções que remetem às boas letras do Sertanejo dos anos 90. No fim, é um disco bom, que mostrava Luan seguindo um caminho diferente. 

Melhores Faixas: Você Não Sabe O Que É Amor, Vou Voar, Pra Você Lembrar De Mim 
Vale a Pena Ouvir: Meteoro, Sinais, Você Do Meu Lado, Eu Tô Jogando Verde, Sempre Com Você

Ao Vivo no Rio – Luan Santana





















NOTA: 8/10


Dois anos se passaram, e Luan Santana lançou seu 2º álbum, intitulado Ao Vivo no Rio. Após seu primeiro álbum ao vivo, de 2009, o cantor já estava no auge do sucesso, intensificando de vez seu contrato com a Som Livre e até participando da novela Malhação (pô, cara, mal tinha saído da adolescência e já teve um revival de uma semana... desnecessário, né?). Com tudo isso, no final de 2010, ele decidiu gravar mais um trabalho ao vivo. A produção foi bem diversificada: além do próprio Luan Santana desempenhando esse papel, contou com a ajuda do Ivan Miyazato, Anderson Ricardo, Eduardo Pepato e outros. A gravação foi realizada na HSBC Brasil (atual Arena Olímpica do Rio) e trouxe uma sonoridade muito bem encadeada, com aquela mistura de Pop e Sertanejo, a única coisa ruim é o público mesmo. O repertório é muito bom, com canções bem energéticas e ótimas participações de Zezé Di Camargo & Luciano e até da Ivete Sangalo. No final, é um ótimo disco, com muitos acertos. 

Melhores Faixas: Palácios E Castelos, Amar Não É Pecado, A Bússola, As Lembranças Vão Na Mala 
Vale a Pena Ouvir: Um Beijo, Pot-Pourri: Amor Distante / Inquilina De Violeiro, Superamor, Feiticeiro

Quando Chega a Noite – Luan Santana





















NOTA: 7,8/10


No ano seguinte, Luan Santana voltou lançando seu 2º álbum de estúdio, o Quando Chega a Noite. Após o Ao Vivo no Rio, o cantor continuava em destaque no cenário Sertanejo, mas acabou dando uma pausa em sua agenda de shows para focar na gravação desse álbum, trabalhando intensamente e demonstrando um certo perfeccionismo. A produção foi feita por ele mesmo, junto com a chatíssima dupla Fernando & Sorocaba, que trouxe novidades ao misturar metais e instrumentos de sopro com acordeão, além de faixas com arranjos mais focados em cordas. O disco apostou em uma sonoridade Sertaneja com influências da Country music contemporânea, mas o único erro foi a inclusão de um público falso, algo totalmente desnecessário. O repertório é muito bom, as canções são mais animadas e trazem um romantismo inocente, sem superficialidade. Em suma, é um ótimo álbum, apesar desse detalhe do público falso. 

Melhores Faixas: Incondicional, 24 Horas, Surreal, 3 De Maio 
Vale a Pena Ouvir: Quando Chega A Noite, Momento Certo, Te Vivo, Único

O Nosso Tempo É Hoje – Luan Santana





















NOTA: 7,1/10


Em 2013, o cantor lançou outro álbum ao vivo, intitulado O Nosso Tempo É Hoje, que trouxe pequenos problemas. Após o Quando Chega a Noite, Luan Santana vivia um ótimo momento e mostrava um amadurecimento artístico, mas, naquela época, o Sertanejo universitário estava seguindo uma tendência em que as canções se tornavam cada vez mais chiclete, e Luan decidiu mergulhar nessa onda. A produção foi conduzida por Dudu Borges, com direção de Joana Mazzucchelli, e a gravação ocorreu na Arena Maeda, em Itu (sim, na famosa cidade dos exageros). O show incorporou elementos como tintas neon, animadores, iluminação em LED e chafarizes em forma de flores de lótus. A sonoridade continuou sendo uma mistura de Sertanejo com toques de Country Pop e música eletrônica, mas alguns arranjos ficaram confusos. O repertório é bom, com canções legais, embora algumas sejam muito genéricas. Enfim, é um álbum bom, mas que apresenta algumas irregularidades. 

Melhores Faixas: Tudo O Que Você Quiser, Promete, Cê Topa, Voar Outra Vez, Donzela
Piores Faixas: Um Brinde Ao Nosso Amor, Tanto Faz, O Nosso Tempo É Hoje, Sogrão Caprichou

Analisando Discografias - Belladonna

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