Dream Evil – Dio
NOTA: 9/10
O tempo se passou e, em 1987, saiu mais um disco do Dio, intitulado Dream Evil, que trouxe uma abordagem diferente. Após o Sacred Heart, o guitarrista Vivian Campbell, um dos pilares dos primeiros álbuns, deixou a banda devido a desentendimentos com Ronnie James Dio e foi substituído por Craig Goldy. Ele trouxe uma nova abordagem para os riffs e solos, mantendo o peso característico da banda, mas adicionando uma pegada ligeiramente diferente da de Campbell. A produção, como sempre, foi conduzida pelo próprio Dio, que deixou tudo limpo e bem balanceado, com uma abordagem tradicional do Heavy Metal dos anos 80. A mixagem realça os vocais inconfundíveis dele, enquanto a guitarra do Craig Goldy ganha destaque com timbres pesados e melodias bem definidas. Além disso, a seção rítmica ficou mais coesa. O repertório é bem interessante, com canções mais cadenciadas e melódicas. Enfim, é um belo disco, embora não seja muito lembrado pelos fãs.
Melhores Faixas: Faces In The Window, All The Fools Sailed Away, Naked In The Rain
Vale a Pena Ouvir: Dream Evil, Overlove
Lock Up The Wolves – Dio
NOTA: 3/10
Melhores Faixas: Wild One, Walk On Water, Born On The Sun
Piores Faixas: Between Two Hearts, Night Music, Why Are They Watching Me, Lock Up The Wolves
Strange Highways – Dio
NOTA: 2,7/10
Mais três anos se passaram, e eles retornaram lançando outro disco, o Strange Highways. Após o fraquíssimo Lock Up The Wolves, Dio fez uma pausa em sua banda solo para retornar ao Black Sabbath e gravar Dehumanizer, mas conflitos internos o fizeram voltar à sua carreira solo. Dessa vez, ele reformulou a banda novamente, chamando de volta o baterista Vinny Appice e trazendo o guitarrista Tracy G e o baixista Jeff Pilson. A produção, feita por Mike Fraser, resultou em uma sonoridade pesada e atmosférica, com um tom mais escuro e denso do que os trabalhos anteriores da banda. No entanto, o excesso de firulas faz com que muitos dos riffs do Tracy G soem repetitivos demais. Além disso, o som da bateria do Vinny Appice não é totalmente coeso, parecendo que eles tentaram seguir as tendências do Groove Metal, mas em sentido contrário. O repertório é muito fraco, com canções tediosas e pouquíssimas se salvando. No geral, é um trabalho extremamente fraco.
Melhores Faixas: Pain, Bring Down The Rain
Piores Faixas: Here's To You, Blood From A Stone, Evilution, Strange Highways
Angry Machine – Dio
NOTA: 2/10
Mais um tempo se passou, e eles lançaram mais um álbum de estúdio, o Angry Machines. Após o Strange Highways, vendo que o cenário do Heavy Metal tradicional estava em declínio comercial, com o Metal alternativo dominando o mainstream, Dio percebeu que essa nova vertente se caracterizava por um som agressivo e moderno. Sempre atento às mudanças na indústria, ele optou por seguir essa tendência, explorando uma sonoridade mais crua e contemporânea. A produção foi conduzida pelo próprio Dio, que escolheu uma abordagem densa e crua, com guitarras distorcidas e uma bateria pesada e cadenciada. Além disso, ele adotou um estilo vocal mais agressivo e visceral, remetendo um pouco ao Metal industrial, mas, como era de se esperar, nada funcionou, resultando em uma instrumentação genérica. O repertório é fraco, com canções péssimas e pouquíssimas interessantes. Em suma, é um disco tenebroso e completamente inexpressivo.
Melhores Faixas: Dying In America, Double Monday
Piores Faixas: Black, Stay Out Of My Mind, This Is Your Life
Magica – Dio
NOTA: 3/10
Entram os anos 2000, e Dio lança mais um álbum, intitulado Magica (trazendo na capa um Eddie atropelado por um carro de funerária). Após o horroroso Angry Machines, o vocalista percebeu que precisava voltar às suas raízes, já que o Heavy Metal tradicional estava ganhando força novamente. Assim, Dio trouxe de volta Craig Goldy na guitarra, enquanto Jimmy Bain, não retornou, sendo substituído por um novo baixista, Larry Denison. Simon Wright permaneceu na bateria. A produção foi feita por Dio e lançada de forma independente, ou seja, longe das gravadoras Vertigo e Mercury. Dessa vez, ele apostou em uma produção limpa e com aquele clima grandioso, utilizando camadas de teclados e guitarras para criar uma atmosfera épica. Só que tudo aqui é repetitivo e repleto de firulas excessivas. Resultando em um repertório bem fraco, com algumas canções boas e outras esquisitas. No fim, é um disco bem chatinho e que não funcionou.
Melhores Faixas: Losing My Insanity, Feed My Head, Eriel
Piores Faixas: Lord Of The Last Day, Chalis, Otherworld, As Long As It's Not About Love
Então um abraço e flw!!!