sábado, 28 de dezembro de 2024

Analisando Discografias - Black Light Burns: Parte 2

                  

The Moment You Realize You're Going To Fall – Black Light Burns





















NOTA: 8,3/10


Quatro anos depois, o Black Light Burns lança seu 2º álbum, o The Moment You Realize You're Going to Fall. Após o Cruel Melody, como sabemos, Wes Borland retornou ao Limp Bizkit no início dos anos 2010. Borland continuou a explorar sua veia artística com o Black Light Burns, uma plataforma para dar vazão à sua criatividade. Este disco foi produzido em um período de intensos processos criativos e turbulências pessoais, o que se reflete nas letras sombrias e na sonoridade caótica. A produção do álbum é densa e deliberadamente caótica, refletindo o estado emocional de Borland durante sua criação. Ele utiliza uma abordagem crua e visceral, onde camadas de guitarras distorcidas, sintetizadores atmosféricos e uma bateria eletrônica pesada se misturam com momentos de melodia delicada. O repertório é bem interessante, com canções que são um pouco mais cadenciadas e até atmosféricas. No fim, é um trabalho bem legal e ainda mais experimental. 

Melhores Faixas: We Light Up, Tiger By The Tail, Splayed 
Vale a Pena Ouvir: Torch From The Sky, I Want You, Bakelite

Lotus Island – Black Light Burns 





















NOTA: 5/10


No ano seguinte, em 2013, foi lançado o último disco do Black Light Burns, o Lotus Island. Após o The Moment You Realize You're Going to Fall, Wes Borland decidiu criar algo mais coeso e atmosférico, colocando foco na narrativa e no uso de instrumentação experimental. É uma obra mais curta e focada, funcionando quase como uma peça única dividida em segmentos, projetada para servir como trilha sonora de um filme imaginário ou como acompanhamento para o longa-metragem The Holy Mountain (1973), do diretor Alejandro Jodorowsky. A produção é meticulosamente detalhada, com Borland utilizando uma ampla gama de instrumentos e texturas, incluindo sintetizadores, guitarras processadas, percussão eletrônica, entre outros. Porém, tudo soa um pouco repetitivo. O repertório se divide entre canções instrumentais e outras cantadas, mas acaba sendo irregular devido à falta de imersão. Enfim, é um trabalho mediano que carece de mais detalhes. 

Melhores Faixas: It's Good To Be Gold, The Dancers, It Rapes All In It's Path 
Piores Faixas: The Parasite, The Thief, The Hate Of My Life, My Love Is Coming For You
  

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