Crystal Machete – Wes Borland
NOTA: 9/10
Então, em 2016, Wes Borland decidiu mergulhar em uma carreira solo e lançou seu 1º álbum, o Crystal Machete. Anteriormente, Borland dizia que não pensava em fazer um trabalho solo. Porém, naquele ano, ele encerrou o Black Light Burns e embarcou em um projeto profundamente pessoal e ambicioso, no qual decidiu explorar um som completamente livre de vocais e letras. Ele descreveu o disco como uma trilha sonora para um filme que não existe, influenciado por suas memórias de música ambiente e trilhas sonoras de ficção científica e fantasia dos anos 80. Borland trouxe uma abordagem atmosférica, com ênfase em texturas e camadas que gradualmente se desenvolvem ao longo das faixas, incorporando influências de Post-rock, música psicodélica e eletrônica. O repertório é bem interessante, com ótimas canções instrumentais que valem a pena ouvir enquanto você estuda para alguma prova, por exemplo. No fim, é um belo disco, e que é bem dinâmico.
Melhores Faixas: Jubilee, Svalbard, Son Of A Gun, The Cliffs
Vale a Pena Ouvir: White Stallion, Crystal Machete, Reprise
The Ashtral Hand – Wes Borland
NOTA: 8,6/10
No final de 2020, Wes Borland lançou mais um álbum, o The Ashtral Hand, que trouxe uma pegada ainda mais densa. Após o Crystal Machete, ele decidiu aprofundar a exploração de paisagens sonoras cinematográficas e ambientes etéreos. O lançamento surpresa do álbum, sem campanhas promocionais tradicionais, reflete a abordagem independente do Borland e seu desejo de oferecer aos fãs uma experiência auditiva imersiva. A produção ficou ainda mais rica e detalhada, demonstrando a habilidade do guitarrista em criar atmosferas sonoras complexas. Utilizando uma variedade de instrumentos, incluindo sintetizadores analógicos, guitarras processadas e percussão eletrônica, ele constrói paisagens sonoras de forma sensacional. O repertório, mais uma vez, ficou muito bom, com canções que evocam uma vibe totalmente atmosférica. Enfim, é um trabalho bem interessante e ainda mais experimental.
Melhores Faixas: Vorspiel, The Whale Spear
Vale a Pena Ouvir: The House Is Burning, Raybienecsh, Nachspiel
Mutiny On The Starbarge – Wes Borland
NOTA: 7,7/10
Então chegamos ao último lançamento até o momento do Wes Borland, o Mutiny On The Starbarge. Após o The Ashtral Hand, ele ficou mais focado nas turnês com o Limp Bizkit, até que decidiu gravar mais um material que seguisse as mesmas orientações do álbum anterior, mas tentando eliminar aquele clima mais sombrio. A produção adotou uma abordagem mais experimental e atmosférica. Borland utilizou a mesma variedade de instrumentos, além de contar com a ajuda de seu irmão, mas decidiu criar paisagens sonoras que evocam uma sensação de viagem espacial e exploração do desconhecido. Ele incorporou influências do Space Rock dos anos 70 e adicionou bastante psicodelia às faixas. Falando nisso, o repertório é bem interessante, com canções ainda mais imersivas, embora algumas tenham deixado a desejar no aspecto rítmico. No final de tudo, é um trabalho interessante, embora um pouco mais fraco.
Melhores Faixas: The Horror Is Nominal, Walking the Great Ring, Mounting the Husk
Piores Faixas: Don't Believe in Trees, Your Very Own Harpoon
Então um abraço e flw!!!