quarta-feira, 26 de março de 2025

Analisando Discografias - Bill Ward

                  

Ward One: Along The Way – Bill Ward





















NOTA: 8/10


Em 1990, Bill Ward lançou seu 1º disco solo, intitulado Ward One: Along the Way, que tinha uma abordagem diferente. Após um período fora dos holofotes, o então ex-baterista do Black Sabbath decidiu embarcar nesse projeto solo, só que não seria um álbum de Heavy Metal puro, mas sim um trabalho experimental que mescla Hard Rock, Rock Progressivo, elementos Pop e até momentos mais introspectivos. Produzido por Peter R. Kelsey, o disco apresenta uma abordagem bem mais diversificada, com arranjos variados, indo de faixas pesadas e diretas a músicas mais atmosféricas e reflexivas. Além disso, foram chamados vários músicos, e, em algumas faixas, há a participação do próprio Ozzy Osbourne, o que contribui para a consistência do álbum. O repertório é bem interessante, com canções densas e totalmente experimentais. No fim, é um ótimo disco, que acertou na sua ousadia. 

Melhores Faixas: Jack's Land (uma das participações do Ozzy), Light Up The Candles (Let There Be Peace Tonight) 
Vale a Pena Ouvir: Snakes And Ladders, Sweep, Short Stories

When The Bough Breaks – Bill Ward





















NOTA: 3/10


Sete anos depois, Bill Ward lançou outro disco, intitulado When the Bough Breaks. Após o Ward One: Along the Way, Ward mergulhou ainda mais em um processo de autodescoberta musical. Nesse novo projeto, ele optou por um lado muito mais pessoal. Durante esse período, Ward passou por uma fase de profunda reflexão sobre sua vida, lidando com questões emocionais e os desafios de envelhecer como artista e como ser humano. A produção, novamente assinada por Peter R. Kelsey, seguiu um estilo mais cru e intimista. Além de tocar bateria, Ward também assumiu os vocais e participou ativamente das composições. No entanto, ao tentar combinar elementos antigos do Rock e do Blues com uma abordagem mais moderna, o resultado acabou ficando inconsistente. Assim, o repertório é muito fraco, com poucas músicas realmente interessantes e reflexivas. No final, é um trabalho bastante desequilibrado e pouco inspirado. 

Melhores Faixas: Children Killing Children, Hate, Try Life 
Piores Faixas: Please Help Mommy (She's A Junkie), Step Lightly, Nighthawks Stars And Pines, Shine
  

Analisando Discografias - Wolfsbane

                  Live Fast, Die Fast – Wolfsbane NOTA: 2,5/10 Em 1989, foi lançado o álbum de estreia da banda Wolfsbane, o Live Fast, Die ...