quarta-feira, 26 de março de 2025

Analisando Discografias - Tony Iommi

                  

Iommi – Iommi





















NOTA: 5,7/10


Naquele mesmo período, ainda no início dos anos 2000, Tony Iommi lança seu 1º álbum solo, intitulado apenas Iommi. Depois do fiasco com Forbidden, o guitarrista decidiu trabalhar em um projeto solo diferente de Seventh Star (que acabou sendo lançado sob o nome Black Sabbath). O grande diferencial desse trabalho foi a abordagem colaborativa: Iommi convidou diversos vocalistas e músicos renomados para participar de cada faixa. A produção, feita por Bob Marlette, misturou o peso característico dele com elementos modernos, trazendo uma abordagem mais polida e contemporânea para o início dos anos 2000, com um toque de Metal Alternativo e Stoner Rock. No entanto, como o álbum conta com músicos diferentes em cada faixa, é natural que muitos dos arranjos não sejam equilibrados, deixando a mixagem, em alguns momentos, abafada. Com isso, o repertório é bem mediano, tendo canções interessantes e outras bem confusas. Enfim, apesar da ousadia, é um trabalho muito irregular. 

Melhores Faixas: Goodbye Lament (participação do Dave Grohl), Who's Fooling Who (participação do Ozzy Osbourne e Bill Ward), Time Is Mine (participação do Phil Anselmo)
Piores Faixas: Laughing Man (In The Devil Mask) (participação do Henry Rollins), Black Oblivion (participação fraquíssima do Billy Corgan), Into The Night (participação do Billy Idol, totalmente inconsistente)

Fused – Iommi & Glenn Hughes





















NOTA: 5/10


Cinco anos se passaram, e Tony Iommi decidiu lançar um álbum colaborativo com Glenn Hughes, intitulado Fused. Após seu álbum de estreia, ele chegou a lançar um trabalho que também era colaborativo com Glenn, The 1996 DEP Sessions. Então, os dois decidiram fazer um álbum mais pesado e moderno, capturando a essência do Heavy Metal clássico, mas com uma produção contemporânea. Produzido por Bob Marlette, o disco apresenta um som moderno e pesado, com guitarras espessas e uma mixagem robusta que destaca bem os vocais poderosos de Glenn Hughes. Os riffs do Iommi são esmagadores e remetem tanto ao seu trabalho clássico no Black Sabbath quanto a uma abordagem mais moderna, só que muita coisa poderia ter tido mais intensidade, parecendo uma tentativa inconsistente de seguir uma sonoridade próxima ao Metal Industrial. O repertório é muito irregular, com canções boas e outras bem genéricas. Enfim, é outro disco muito mediano. 

Melhores Faixas: Deep Inside A Shell, Dopamine, The Spell 
Piores Faixas: Face Your Fear, Wasted Again, What You're Living For
  

Analisando Discografias - Wolfsbane

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