segunda-feira, 28 de abril de 2025

Analisando Discografias - Billie Joe Armstrong

                 

Foreverly – Billie Joe + Norah





















NOTA: 8,7/10


Em 2012, foi lançado o álbum colaborativo do Billie Joe Armstrong com Norah Jones, intitulado Foreverly. Após o lançamento dos três álbuns do Green Day, que foram um fiasco, além de enfrentar problemas pessoais e buscar reconexão artística, ele encontrou no material do The Everly Brothers um refúgio emocional e criativo. Fazendo assim uma releitura do disco Songs Our Daddy Taught Us (1958), ele precisou de uma segunda voz, convidando Norah Jones, filha do lendário Ravi Shankar, cuja carreira solo sempre transitou entre o Jazz, o Blues e a música Folk americana. A produção, conduzida por Chris Dugan, adotou uma abordagem extremamente orgânica e deliberadamente simples, com a gravação sendo feita no formato analógico e de forma caseira, com as influências voltadas para o Country Pop e o Folk, lembrando um pouco Bruce Springsteen. O repertório é ótimo, sendo muito bem reinterpretado. Enfim, é um belo disco, apesar de ter passado despercebido. 

Melhores Faixas: Barbara Allen, Silver Haired Daddy Of Mine, Roving Gambler, Oh So Many Years 
Vale a Pena Ouvir: Kentucky, Long Time Gone, Down In The Willow Garden

No Fun Mondays – Billie Joe Armstrong





















NOTA: 6/10


Passou-se bastante tempo até que Billie Joe Armstrong decidiu lançar seu único álbum solo até o momento, intitulado No Fun Mondays. Após o lançamento do tenebroso Father of All... com o Green Day, e com a pandemia recém-instalada, Billie Joe decidiu arriscar e escapar da monotonia da quarentena, resultando em uma série de covers que ele passou a gravar e divulgar aos seus fãs, como parte de um projeto que acabaria dando nome ao disco. As faixas eram publicadas uma vez por semana nas redes sociais, sem qualquer pretensão de se tornar um álbum, mas com a repercussão, ele decidiu lançá-lo oficialmente. A produção foi conduzida por ele mesmo, de maneira bastante simples e até caseira, com um som que parece capturar a energia espontânea e puxado para aquele seu lado Punk, apesar de tudo ficar repetitivo e sem sal. O repertório é repleto de covers, alguns bons e outros medíocres. No fim, é um disco mediano que não atendeu às expectativas. 

Melhores Faixas: That's Rock 'n' Roll (Eric Carmen), Kids In America (Kate Bush), Manic Monday (Prince) 
Piores Faixas: Police On My Back (The Equals), Amico (Don Backy), Whole Wide World (Wreckless Eric)

Review: Eu Odeio o Dia Dos Namorados do Orochi

                     Eu Odeio o Dia Dos Namorados – Orochi NOTA: 3,8/10 E novamente o Orochi retorna lançando mais um trabalho novo, o Eu Od...