terça-feira, 6 de maio de 2025

Analisando Discografias - Yoko Ono: Parte 3

                 

Between My Head And The Sky – Yoko Ono / Plastic Ono Band





















NOTA: 2,5/10


E aí se passou bastante tempo até que, em 2009, a Yoko Ono lançou Between My Head and the Sky. Após o Rising, ela ainda tentou lançar algo mais conceitual, mas não deu certo. Durante os anos 2000, ela se reaproximou do público alternativo, especialmente por meio de colaborações com DJs e produtores do underground. Este álbum, no entanto, assinala um retorno ao formato de banda, buscando um equilíbrio entre Rock de vanguarda, improvisação livre e arranjos mais convencionais. A produção, feita por ela mesma junto com seu filho, mescla sonoridades orgânicas e digitais, camadas experimentais com grooves acessíveis, reunindo momentos de Jazz, Noise e até Art Pop. O problema é que os vocais sussurrados estragam totalmente os arranjos, já que não funcionam nesse contexto. O repertório é muito ruim, e as canções são extremamente ridículas, com poucas exceções que se salvam. No geral, é um disco péssimo e totalmente esquecível. 

Melhores Faixas: Watching The Rain, Feel The Rain 
Piores Faixas: Hashire, Hashire, Moving Mountains, Memory Of Footsteps, Higa Noboru

Take Me To The Land Of Hell – Yoko Ono / Plastic Ono Band





















NOTA: 3/10


Em 2013, foi lançado o que é praticamente seu último disco, o Take Me to the Land of Hell. Após o Between My Head And The Sky, Yoko Ono, então com 80 anos, permanecia como sua força artística. Ela retoma o conceito da Plastic Ono Band, não como uma formação fixa, mas como uma plataforma aberta e colaborativa. Trata-se de um projeto cujos temas giram em torno da morte, renascimento, sexualidade, guerra, liberdade e busca espiritual, tudo tratado com sarcasmo, ternura, raiva ou transcendência, conforme a faixa. A produção seguiu praticamente a mesma linha, cruzando Rock orgânico com manipulação digital, além de colagens e improvisações. A sonoridade varia, incluindo batidas de Hip-Hop, Noise Rock, Jazz e até influências de música tradicional japonesa. No entanto, mais uma vez, ocorre o mesmo problema de vocalização mal utilizada. O repertório é muito ruim, com canções ainda mais medíocres e poucas se salvam. Enfim, é outro disco chato, embora um pouco menos pior. 

Melhores Faixas: Shine, Shine, Watching The Dream, Take Me To The Land Of Hell 
Piores Faixas: Leaving Tim, Moonbeams, There's No Goodbye Between Us, Little Boy Blue You're Daddy's Gone

Analisando Discografias - Armored Saint

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