domingo, 29 de dezembro de 2024

Analisando Discografias - Crazy Town

                  

The Gift Of Game – Crazy Town





















NOTA: 1/10


Na mesma época do sucesso do Limp Bizkit, era lançado o álbum de estreia do Crazy Town, o The Gift of Game. Originários de Los Angeles, a banda, formada por Bret "Epic" Mazur e Seth Binzer, mais conhecido como Shifty Shellshock, misturava elementos do Hip-Hop com Rock, entrando basicamente na bolha do Nu Metal. Além disso, a banda era composta também por DJ AM, pelos guitarristas Trouble e Rust Epique, o baixista Faydoe Deelay e o baterista James Bradley Jr. A produção, feita por Josh Abraham, ficou totalmente polida, com batidas eletrônicas, riffs pesados e vocais alternando entre Rap e melodias cantadas. Só que tudo fica tão confuso que faz a banda parecer uma espécie de cover ruim do Limp Bizkit. O repertório é pavoroso, com canções que transitam entre pesadas e melódicas, mas que soam muito forçadas. No fim, é um trabalho péssimo e uma das grandes porcarias daquela época. 

Melhores Faixas: (..............) 
Piores Faixas: Toxic, Revolving Door, Only When I'm Drunk, Face The Music, Players (Only Love You When They're Playing), Butterfly (grande hit deles, UMA BOSTA)

Darkhorse – Crazy Town 





















NOTA: 1,8/10


No final de 2002, eles retornaram com Darkhorse, e aqui mudaram bastante a sonoridade. Após o The Gift of Game e graças ao sucesso do chicletudo hit Butterfly, ocorreram as saídas do DJ AM, Rust Epique e James Bradley Jr., sendo que os dois últimos foram substituídos por Squirrel e Kyle Hollinger. Com isso, o Crazy Town decidiu afastar-se do som mais comercial e radiofônico para seguir por um lado mais pesado. A produção ficou a cargo do renomado Howard Benson, conhecido por ter trabalhado com P.O.D. e Hoobastank, que trouxe um acabamento mais polido e uma abordagem mais voltada ao Nu Metal com Rock alternativo, deixando de lado os samples e batidas dançantes. Só que, parece que eles estão copiando o Linkin Park o tempo todo. O repertório, novamente, é bem ruim e, apesar das canções estarem mais pesadas, elas ainda são tediosas, fazendo o Godsmack soar como Slayer. Enfim, é um disco ruim, mas, pelo menos, não é tão apático quanto o anterior. 

Melhores Faixas: (........) 
Piores Faixas: Drowning, Battle Cry, Waste Of My Time, Sorry, Skulls And Stars

The Brimstone Sluggers – Crazy Town 





















NOTA: 1/10


Em 2015, o Crazy Town retornou após seu hiato, lançando seu último álbum, o The Brimstone Sluggers (que, por sinal, era o primeiro nome da banda). Após o Darkhorse, a banda se desfez. Alguns ex-integrantes acabaram falecendo: Rust Epique, por uma ruptura aórtica, e DJ AM, que foi uma das vítimas daquele acidente de avião em que Travis Barker, do blink-182, também estava. A produção, conduzida pelo próprio Epic Mazur, trouxe de volta a estética de batidas eletrônicas, samples e melodias cativantes. Diferentemente do trabalho anterior, que era mais centrado no Rock pesado, este álbum prioriza o Hip-Hop, até tendo Trap. Mas, mesmo assim, o repertório é fraquíssimo, com canções muito arrastadas, e as feats não ajudam. Depois de um tempo, Epic saiu da banda, restando apenas Shifty, até que, em junho de 2024, ele acabou falecendo devido a uma overdose de cocaína. No fim, este último disco acabou encerrando a banda do mesmo jeito que começaram: de forma ruim. 

Melhores Faixas (...zzzzz...) 
Piores Faixas: Come Inside, Ashes, Born To Raise Hell, A Little More Time, Baby You Don't Know, Megatron (Alternate Version)
                                             

Review: Eu Odeio o Dia Dos Namorados do Orochi

                     Eu Odeio o Dia Dos Namorados – Orochi NOTA: 3,8/10 E novamente o Orochi retorna lançando mais um trabalho novo, o Eu Od...