TYR – Black Sabbath
NOTA: 1/10
Nos anos 90, o Black Sabbath retorna lançando uma verdadeira porcaria: TYR. Após o Headless Cross, a banda, vendo a boa recepção, decidiu se inspirar em uma temática mitológica e épica. O nome do álbum faz referência a Týr, o deus da guerra e da justiça na mitologia nórdica, mas nada disso faz com que este álbum seja um trabalho conceitual. A produção, novamente a cargo do Tony Iommi e Cozy Powell, trouxe uma sonoridade mais polida e moderna para a época. O som é mais limpo e acessível, com bastante reverb nos vocais de Tony Martin, que pelo menos desta vez não ficou imitando Dio. No entanto, tudo soa tão genérico que não transmite qualquer emoção. Eles tentaram criar algo épico, mas o resultado ficou abafado e sem impacto. O repertório é horroroso, com canções vergonhosas e sem contexto. Enfim, esse disco é tenebroso e uma das piores coisas que eles já lançaram.
Melhores Faixas: (.......é muito dificil.........)
Piores Faixas: Heaven In Black, Jerusalem, The Sabbath Stones (música tão épica quanto assitir um festival de milho), Valhalla (a música mais sem identidade que já ouvi)
Dehumanizer – Black Sabbath
NOTA: 8,5/10
Melhores Faixas: After All (The Dead), I, Letters From Earth
Vale a Pena Ouvir: Master Of Insanity, Time Machine
Cross Purposes – Black Sabbath
NOTA: 1,4/10
Mais dois anos se passaram, e o Black Sabbath lançou Cross Purposes. Aqui, as coisas voltaram ao desastre. Após o ótimo Dehumanizer, Ronnie James Dio deixou a banda novamente devido a conflitos internos, especialmente quando Tony Iommi e Geezer Butler aceitaram abrir um show para Ozzy Osbourne, algo que Dio se recusou a fazer. Após a turnê, chamaram de volta Tony Martin. Geezer Butler chegou a sair, mas retornou para gravar este disco, enquanto Bobby Rondinelli assumiu a bateria no lugar de Vinny Appice. A produção do Leif Mases trouxe um som mais limpo e equilibrado, polido, mas ainda pesado. Apesar de todos fazerem o seu máximo, ninguém aqui entrega algo decente. Tudo é muito sem graça, e os riffs do Iommi parecem inacabados. O repertório é terrível, com canções tediosas e vazias. Enfim, não há muito o que dizer, é outro álbum péssimo, e o pior ainda estava por vir.
Melhores Faixas: (..........)
Vale a Pena Ouvir: Back To Eden, Psychophobia, Cardinal Sin (Tony Martin imitando o Dio do jeito mais insuportável), Virtual Death
Forbidden – Black Sabbath
NOTA: 1/10
Então chegamos ao bendito ano do 1995, quando o Black Sabbath soltou outro álbum completamente horroroso. Após o Cross Purposes, Geezer Butler saiu de vez, então recrutaram Neil Murray para o baixo. Além disso, Cozy Powell acabou retornando. A gravadora queria que eles fizessem um som mais moderno e acessível a um público mais jovem, conectando-os à crescente popularidade do Rap e do Metal alternativo (estavam cometendo os mesmos erros do TYR). O resultado foi uma produção de Ernie C (guitarrista do Body Count), que trouxe uma abordagem crua e estranha, com uma mixagem fraca e uma produção abafada, deixando as guitarras do Tony Iommi sem peso. A bateria de Rondinelli soa mecânica e sem impacto, enquanto o baixo do Neil Murray muitas vezes parece inexistente, e os vocais do Tony Martin são esquisitos. O repertório é completamente tenebroso, um verdadeiro show de horror. Em suma, este trabalho é pavoroso, uma grande porcaria.
Melhores Faixas: (.......que dor no ouvido.......)
Piores Faixas: Kiss Of Death, Guilty As Hell, Get A Grip (tão daora quanto ver tinta secando na parede), The Illusion Of Power (participação do rapper Ice T, que ficou totalmente deslocada)
13 – Black Sabbath
NOTA: 9/10
Melhores Faixas: God Is Dead?, Loner, Live Forever
Vale a Pena Ouvir: End Of The Beginning, Dear Father