sexta-feira, 21 de março de 2025

Analisando Discografias - Ozzy Osbourne: Parte 1

                 

Blizzard Of Ozz – Ozzy Osbourne





















NOTA: 9,8/10


Em 1980, Ozzy Osbourne mergulhou em sua carreira solo lançando seu álbum de estreia, o Blizzard of Ozz. Após ter sido demitido do Black Sabbath, Ozzy afundou em depressão e se isolou em um quarto de hotel por meses, sem saber o que fazer da vida. No entanto, Sharon Arden (futura Sharon Osbourne), filha do Don Arden, empresário do Sabbath, viu potencial em sua carreira solo e começou a gerenciar seu retorno. Decidido a montar uma nova banda, Ozzy recrutou o baixista Bob Daisley, o baterista Lee Kerslake e o jovem prodígio Randy Rhoads. A produção feita por ele, junto com toda a sua tropa, trouxe uma abordagem mais melódica, mas ainda pesada. O grande diferencial foi a guitarra do Rhoads, que trouxe um estilo inovador ao Metal, combinando influências de música clássica com técnicas avançadas. O cara era um monstro. O repertório é sensacional, com canções pesadíssimas e técnicas. Enfim, é um baita disco de estreia, e Ozzy voltou com tudo, morcegão. 

Melhores Faixas: Crazy Train, Suicide Solution (essa música foi acusada de incentivar suicídio, o que não era verdade), Mr. Crowley, Goodbye To Romance 
Vale a Pena Ouvir: I Don't Know, Steal Away (The Night)

Diary Of a Madman – Ozzy Osbourne





















NOTA: 10/10


No ano seguinte, Ozzy lança seu 2º álbum de estúdio, o clássico Diary of a Madman. Após o Blizzard of Ozz, começaram a surgir tensões entre Ozzy Osbourne e a seção rítmica (Daisley e Kerslake), principalmente devido a questões contratuais e de créditos pelas composições. Mas tudo isso não tirava o mérito de que o morcegão conseguiria ter uma carreira solo sólida. A produção foi feita por Max Norman, junto com Ozzy, que também havia trabalhado no álbum anterior como engenheiro de som. Mantendo a mesma sonoridade, mas com uma pegada ainda mais épica e teatral, especialmente nas camadas orquestradas e nas harmonias sofisticadas do Randy Rhoads. O álbum tem um tom um pouco mais sombrio e experimental do que seu antecessor, explorando mudanças de dinâmica mais evidentes e arranjos mais elaborados. Refletindo em um repertório sensacional, digno de coletânea, com canções grandiosas. No fim, é outro trabalho maravilhoso e uma obra-prima. 

Melhores Faixas: Over The Mountain, Tonight, Flying High Again 
Vale a Pena Ouvir: You Can't Kill Rock And Roll, S.A.T.O

Bark At The Moon – Ozzy Osbourne





















NOTA: 9/10


Dois anos depois, é lançado seu 3º álbum, o icônico Bark at the Moon (muito por conta da capa). Após o Diary of a Madman, houve um grande baque, já que ocorreu a morte trágica do guitarrista Randy Rhoads em um acidente de avião, enquanto estava em turnê com Ozzy, deixando o vocalista devastado. Depois disso, Ozzy Osbourne recrutou Jake E. Lee, um talentoso guitarrista que havia tocado com Ratt e Rough Cutt. Além de manter Bob Daisley, Ozzy trouxe o baterista Tommy Aldridge e o tecladista Don Airey. Produzido novamente por Max Norman, que deixou a sonoridade mais limpa e moderna, refletindo a tendência do Metal nos anos 80 de apostar em timbres mais refinados e comerciais. Alguns destaques vão para Jake, que apostava em riffs mais diretos e agressivos, e para as linhas vocais de Ozzy, que foram para um lado melódico. O repertório é muito bom, com canções mais diversificadas e energéticas. Em suma, é um ótimo disco, e foi bem mais ousado. 

Melhores Faixas: Bark At The Moon, Rock 'N' Roll Rebel, You're No Different 
Vale a Pena Ouvir: So Tired, Slow Down

       Então é isso, um abraço e flw!!!           

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