The Ultimate Sin – Ozzy Osbourne
NOTA: 8,6/10
Três anos se passaram, e Ozzy Osbourne retornou com mais um disco, o The Ultimate Sin (aquele dragão com a cara do Ozzy destruí essa capa, que coisa horrorosa). Após o Bark at the Moon, o cantor teve que se internar em uma clínica de reabilitação em 1985 para lidar com seu alcoolismo e, após sua recuperação, decidiu voltar ao estúdio para gravar um novo disco. Além disso, ele trocou de baixista, substituindo Bob Daisley por Phil Soussan, e adicionou um novo baterista, Randy Castillo. A produção foi conduzida por Ron Nevison, que adotou um som mais limpo e comercial, com bastante ênfase na mixagem dos vocais e guitarras, trazendo uma pegada mais radiofônica, com refrões grudentos e riffs bem construídos, embora menos agressivos, puxando para um Glam Metal e Hard Rock farofa. O repertório é muito bom, com canções mais melódicas e energéticas. Enfim, apesar de, tempos depois, ter sido renegado pelo morcegão, é um ótimo álbum.
Melhores Faixas: Shot In The Dark, The Ultimate Sin, Secret Loser
Vale a Pena Ouvir: Killer Of Giants, Lightning Strikes
No Rest For The Wicked – Ozzy Osbourne
NOTA: 8,3/10
Melhores Faixas: Bloodbath In Paradise, Tattooed Dancer
Vale a Pena Ouvir: Fire In The Sky, Crazy Babies, Miracle Man
No More Tears – Ozzy Osbourne
NOTA: 9,6/10
Em 1991, Ozzy Osbourne lançou outro disco que se tornou praticamente um clássico, o No More Tears. Após o No Rest for the Wicked, ele enfrentava um período de exaustão e problemas de saúde, chegando a anunciar que esse seria seu último álbum e que iria se aposentar. Nessa altura, Zakk Wylde já estava consolidado como guitarrista da banda, e seu estilo, marcado por riffs pesados e solos com o característico uso do pinch harmonic, tornou-se um elemento essencial no som do morcegão. A produção ficou a cargo do Duane Baron e John Purdell, que trouxeram uma sonoridade mais limpa e sofisticada. Os maiores destaques são os riffs do Zakk, que estão mais bem trabalhados, variando entre passagens pesadas e linhas melódicas, enquanto a bateria de Randy Castillo mantém um groove sólido e pesado. O repertório é fantástico, com faixas que vão de músicas pesadas a baladas melódicas. No final de tudo, é um baita álbum e um dos melhores do Heavy Metal.
Melhores Faixas: No More Tears, Hellraiser (essas duas músicas, junto com outras duas, tiveram composição do Lemmy Kilmister do Motörhead), Mama, I'm Coming Home, Zombie Stomp
Vale a Pena Ouvir: S. I. N., A. V. H. (sigla para Aston Villa Highway, uma homenagem ao seu time de coração), Mr. Tinkertrain
Ozzmosis – Ozzy Osbourne
NOTA: 3/10
Quatro anos depois, Ozzy lançou seu 7º álbum de estúdio, o Ozzmosis, e aqui começaram os problemas. Após o No More Tears, Ozzy anunciou sua aposentadoria da música, alegando problemas de saúde e o desejo de passar mais tempo com sua família. No entanto, essa pausa não durou muito, só que ele logo retornou, contando novamente com Zakk Wylde na guitarra, o lendário baixista Geezer Butler no lugar de Mike Inez e com a entrada do baterista Deen Castronovo. A produção, conduzida por Michael Beinhorn, ficou mais sombria, densa e atmosférica do que a de seus antecessores. Há um uso maior de teclados e camadas sonoras, criando um clima melancólico e introspectivo. Ao mesmo tempo, os riffs do Zakk Wylde continuam pesados e marcantes, só que limitados, porque a Epic queria um som mais acessível. O resultado foi um repertório fraquíssimo, com algumas boas canções, mas, em sua maioria, baladas medíocres. Enfim, esse disco é bem ruim e muito decepcionante.
Melhores Faixas: Ghost Behind My Eyes, I Just Want You, Tomorrow
Piores Faixas: Denial, See You On The Other Side (não sei por quê, mas em alguns momentos Ozzy canta como se fosse um vocalista de uma banda de Pop-Punk), My Little Man, Thunder Underground
Down To Earth – Ozzy Osbourne
NOTA: 3/10
Indo para 2001, Ozzy Osbourne lança mais um álbum intitulado Down to Earth, que seguiu um caminho mais moderno. Após o Ozzmosis, Ozzy se dedicou a outros projetos, incluindo a criação do festival Ozzfest. Além disso, sua popularidade cresceu ainda mais, especialmente com a estreia do reality show The Osbournes na MTV, que mostrava o dia a dia caótico de sua família. Agora, musicalmente, Zakk Wylde continuou, só que sua participação foi limitada. Além disso, teve a presença do futuro baixista do Metallica, Robert Trujillo, e do ex-baterista do Faith No More, Mike Bordin. A produção, conduzida por Tim Palmer, colocou um som mais polido e denso, incorporando Metal alternativo com Heavy Metal padrão, tentando deixar a sonoridade mais pesada, sombria e introspectiva, mas não deu certo. O repertório é bem fraquinho, com poucas músicas interessantes e a maioria sendo genérica. Em suma, é um trabalho bem ruim e que não funcionou.
Melhores Faixas: That I Never Had, Can You Hear Them?, Alive
Piores Faixas: Running Out Of Time, Dreamer (baladinha xarope que tentam comparar com Imagine do John Lennon. Vai entender...), Facing Hell, Junkie
Então um abraço e flw!!!