domingo, 23 de março de 2025

Analisando Discografias - Rainbow: Parte 1

                 

Ritchie Blackmore's Rainbow – Ritchie Blackmore's Rainbow





















NOTA: 9,9/10


Em 1975, o Rainbow lançava seu álbum de estreia autointitulado, muito por conta de seu fundador. Após perceber que os rumos do Deep Purple estavam indo para algo totalmente distante de seu estilo musical, Ritchie Blackmore decidiu gravar um single solo, chamando Ronnie James Dio, vocalista da banda Elf, que já havia aberto shows para o Deep Purple. A parceria funcionou tão bem que Blackmore resolveu formar uma nova banda, trazendo toda a formação do Elf para o projeto, exceto o guitarrista. Assim nasceu o Rainbow, uma banda criada para permitir que Blackmore tivesse total controle criativo. A produção, conduzida por Martin Birch junto com o guitarrista, trouxe um som limpo e bem definido, realçando o equilíbrio entre os riffs virtuosos do Ritchie Blackmore e os vocais poderosos do Dio. O repertório é muito bom, com canções totalmente energéticas e um clima atmosférico. Em suma, é um belo disco de estreia, que influenciaria futuros subgêneros como o Power Metal. 

Melhores Faixas: The Temple Of The King, Man On The Silver Mountain, Catch The Rainbow, Self Portrait 
Vale a Pena Ouvir: If You Don't Like Rock n' Roll, Snake Charmer

Rising – Rainbow





















NOTA: 10/10


No ano seguinte, é lançado o sensacional e estrondoso Rising, o 2º álbum da banda inglesa. Após o seu álbum de estreia, o guitarrista Ritchie Blackmore, que havia recrutado praticamente toda a formação do Elf para o álbum de estreia, começou a buscar um som mais agressivo e progressivo. No entanto, algumas mudanças na formação ocorreram. Gary Driscoll foi substituído por Cozy Powell, um dos bateristas mais renomados da época. Craig Gruber, o baixista, também deixou a banda e foi substituído por Jimmy Bain, que traria um som mais consistente e pesado. A produção, conduzida novamente por Martin Birch, criou uma sonoridade mais agressiva, com guitarras mais pesadas e distorcidas, enquanto ainda mantinha a clareza e o brilho das performances do Blackmore e Dio, mostrando uma abordagem mais ambiciosa e técnica. O repertório é perfeito, contendo 6 faixas que fazem parecer uma coletânea. No fim, é um álbum maravilhoso e uma verdadeira obra-prima. 

Melhores Faixas: Stargazer, Starstruck 
Vale a Pena Ouvir: Run With The Wolf, A Light In The Black

            Então um abraço e flw!!!            

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